Devocional Diário - Descobertas da fé
15 de abrilO CAIXÃO DE CAIFÁS
No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, [...] sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, a palavra de Deus veio a João, filho de Zacarias, no deserto. Lucas 3:1, 2
Durante o ministério de Jesus, dois homens compartilhavam o ofício de sumo sacerdote em Jerusalém: Anás e Caifás (ver Lc 3:1-3). Ambos são mencionados pelo historiador judeu do primeiro século, Flávio Josefo, que se refere ao segundo como José Caifás. Talvez esse fosse seu nome completo.
Caifás esteve particularmente envolvido no julgamento de Jesus, sendo Seu principal inimigo. Com a decisão de Pilatos, a condenação de Cristo deve ter sido seu grande triunfo. Imagino Caifás recebendo os cumprimentos de seus correligionários enquanto se apressa para comer o cordeiro pascal, algo que não teria feito na noite anterior, talvez por estar envolvido na prisão do Nazareno.
Mas, como disse alguém de modo redundante: “A história não acaba enquanto não termina.” Em 1990, trabalhadores encontraram acidentalmente uma cavidade funerária enquanto pavimentavam uma estrada perto de Abu Tor, nos arredores de Jerusalém. Dentro dela, havia algumas
caixas de pedra, conhecidas como ossários.
Vale lembrar que, durante o 1o século, os corpos dos mortos eram lavados, perfumados e, em seguida, enrolados em panos antes de serem colocados em uma cavidade esculpida na rocha calcária, formando uma espécie de câmara funerária. Então, uma pesada pedra lacrava a entrada, e,
somente quando o corpo da pessoa falecida se decompunha, os ossos eram recolhidos e colocados em uma caixa desse tipo, permitindo assim que o mesmo túmulo abrigasse outro indivíduo.
Os arqueólogos que examinaram a descoberta perceberam que um dos ossários, belamente ornamentado, estava inscrito com palavras aramaicas: “José bar Caifás”, o nome do inimigo de Cristo, conforme mencionado por Flávio Josefo! A caixa continha os restos mortais de Caifás.
No entanto, por mais que os arqueólogos procurem, nenhum deles jamais encontrará o ossuário de Cristo. Seu túmulo ficou vazio em pouco tempo, pois Ele ressuscitou, e Seu êxito é a certeza da nossa vitória. Portanto, não desanime diante da momentânea alegria daqueles que o prejudicam; Deus ainda não concluiu o enredo de sua vida.
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