sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

O TESTEMUNHO DE NÍNIVE

 Devocional Diário - Descobertas da fé

31 de janeiro

O TESTEMUNHO DE NÍNIVE

Os carros passam furiosamente pelas ruas e se cruzam velozes pelas praças; parecem tochas, correm como relâmpago. Naum 2:4, ARA

A cena do versículo de hoje parece retratar o trânsito caótico dos nossos dias, mas o profeta Naum estava, na verdade, descrevendo a queda da cidade de Nínive, a poderosa capital da Assíria, que ocorreu em 612 a.C.

A grande incógnita arqueológica era como o ataque simultâneo de dois exércitos pequenos – os babilônios no sul e os medos no leste – conseguiu destruir completamente aquela que até então era a maior cidade do mundo. A resposta veio de uma pesquisa da Universidade de Yale: uma prolongada seca. Sofonias 2:13 confirma isso: “Ele estenderá também a mão contra o Norte e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma desolação e terra seca como o deserto.”

Ao que parece, os assírios eram bons em tudo, menos em se preparar para o futuro. Períodos de seca eram comuns no Antigo Oriente Médio, e, com o poder gigantesco da cidade, eles poderiam ter se prevenido, assim como fizeram os egípcios nos dias de José. No entanto, a soberba fez com que seus governantes e cidadãos confiassem demais no poder humano, a ponto de se preocupar apenas com o momento presente, sem se importar com a ameaça profética do que estaria por vir. Justo eles que, 150 anos antes, foram poupados da destruição por atenderem ao apelo do profeta Jonas.

Talvez aqui haja uma lição para nós. O arrependimento sem a devida permanência na santificação terá efeito temporário. Ele apenas adia o juízo de Deus. O materialismo, a confiança na ação humana e a acomodação no erro atingiram níveis tais que deixaram o povo cego em seus delitos. Aquilo que era imoral já não parecia tão reprovável.

De acordo com o historiador grego Diodoro Sículo, algo que facilitou o ataque foi o fato de o rei de Nínive ter dado muito vinho a seus soldados, que, por estarem embriagados, não puderam defender a cidade. De fato, existe ali uma camada de cinzas, evidenciando que a cidade foi queimada, como o profeta havia previsto.

O que as ruínas de Nínive ensinam para nós que vivemos na iminência do fim do mundo? Assim como fizeram Naum e Sofonias, outros profetas também nos alertaram sobre o destino que nos aguarda. Estaremos ao lado de Deus?

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