quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

O PARADOXO DE DEUS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

1°  de janeiro

O PARADOXO DE DEUS

Eu sou o Senhor, e não há outro; além de Mim não há Deus. Isaías 45:5

Você já notou como a Bíblia apresenta informações aparentemente contraditórias sobre Deus? Em um momento, Ele sabe todas as coisas; em outro, pergunta a Adão onde ele está. Em um trecho, é descrito como imortal; em outro, morre em uma cruz. Embora existam respostas sensatas para cada uma dessas questões, meu foco hoje é entender: Por que Deus parece ser tão contraditório?

Para responder a essa pergunta, é importante saber que nem tudo que aparenta ser contraditório é necessariamente incoerente. Existem incongruências que seriam melhor descritas como paradoxos verídicos, ou seja, afirmações conflitantes que são surpreendentemente verdadeiras.

A famosa frase “estou farto de não possuir nada” é um exemplo de paradoxo; se não possui nada, como pode estar “farto”? No entanto, ela é verdadeira, apesar da ambiguidade. Assim também é Deus. E sabe por quê? Por causa de Seus filhos.

Pense por um instante: Que tipo de Deus seria necessário para nos garantir que “a angústia não se levantará duas vezes” (Na 1:9)? Ele não poderia ser um Deus limitado, ou mesmo um Super-Homem, poderoso em tudo, exceto diante de uma kryptonita. Nossa confiança em Suas promessas repousa naquilo que Ele é: todo-poderoso.

Por outro lado, precisamos igualmente de um Deus frágil, semelhante a nós, que entenda nossas dores, por tê-las sentido na pele. Alguém que, apesar de eterno, caiba no diâmetro do nosso abraço e ria das nossas piadas. Um amigo íntimo que, mesmo possuindo tudo, sinta nossa falta porque nos ama.

Esse é o paradoxo de Deus. Nem o céu pode contê-Lo; ainda assim, Ele habita no coração humano. Nele não há melhorias nem atualizações. Sua mente não admite informações que já não possua. Um ser acima de tudo, mas que Se senta no jardim e pergunta como foi o meu dia. Não dá para ser íntimo de Deus se Ele não descer ao nosso nível, como fez na pessoa de Cristo.

Foi em um momento de aflição que entendi o paradoxo de Deus. Mais do que um conceito teológico, é uma resposta divina ao grito da alma: “Ó grande Deus, seja pequeno o bastante para me ouvir neste momento! Amém.”

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