terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Gálatas 6 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Gálatas 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


GÁLATAS 6 – Os destinatários de Gálatas eram gentios convertidos ao cristianismo, mas também havia judeus-cristãos entre eles.

Muitos desses gentios convertidos haviam anteriormente adorado deuses que por natureza não são deuses (Gálatas 4:8-9). Alguns cristãos de origem judaica pressionavam os gentios-cristãos a adotarem práticas da lei, como a circuncisão e a observância de dias e festas judaicas (Gálatas 2:3-5; 4:10).

Havia divisões e contendas na igreja (Gálatas 5:15), indicando que as diferenças culturais e espirituais estavam gerando atritos. Paulo aponta que os gálatas estavam rapidamente abandonando o evangelho da graça para seguirem “outro evangelho” (Gálatas 1:6). Por estarem sendo persuadidos por judaizantes que ensinavam ser necessário cumprir a Lei para ser aceito por Deus (Gálatas 5:1-4). Consequentemente, muitos estavam confusos entre a graça e as obras da Lei, não compreendendo completamente a liberdade que Cristo oferece (Gálatas 3:1-5).

• Essa carta é uma resposta pastoral para corrigir esses problemas e reafirmar o evangelho da graça, centralizando a justificação pela fé e a liberdade em Cristo.

Gálatas 6, o último capítulo desta carta é uma poderosa conclusão do apelo de Paulo aos crentes, com lições profundas sobre a vida no Espírito (vs. 1-5), a responsabilidade individual na comunidade cristã – igreja (vs. 6-10), e a centralidade da cruz (vs. 11-14); concluindo com uma bênção e destacando a paz da nova criação (vs. 15-18).

Gálatas 6 revela-nos que nossa fé não é estática; ela se expressa em ações, num relacionamento profundo com Cristo e num compromisso prático com o próximo. Paulo combate as raízes dos conflitos internos: Diferenças doutrinárias e teológicas (Gálatas 2:4-5), competitividade espiritual – presunção, inveja e provocação (Gálatas 5:26) e a falta de mansidão e amor cristão na abordagem eclesiástica (Gálatas 6:1), desafiando a comunidade a abandonar o julgamento severo e adotar uma atitude redentora (Gálatas 6:1-5).

A restauração com mansidão requer:

• Empatia: Entender a luta do outro sem orgulho ou superioridade.
• Humildade: Reconhecer que todos são vulneráveis à tentação.
• Maturidade espiritual: Apenas os que andam no Espírito (Gálatas 5:16-25) são capazes de liderar esse processo com sabedoria.

Conflitos internos são muitas vezes alimentados pelo orgulho e comparação (Gálatas 6:3). O evangelho elimina o terreno para a competitividade, pois a ênfase deixa de estar no “eu” e se volta para o “nós”.

Reavivemo-nos no evangelho bíblico! – Heber Toth Armí.

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