domingo, 5 de janeiro de 2025

2 Coríntios 10 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – 2 Coríntios 10
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CORÍNTIOS 10 – Deus estabeleceu o ministério pastoral. Ainda que haja pessoas que questiona esse ministério, o texto bíblico apresenta a importância de honrá-lo e defendê-lo.

Neste capítulo, Paulo está defendendo sua autoridade espiritual diante de críticas e acusações feitas por falsos líderes em Corinto. Estes o acusavam de fraqueza e inconsistência: “As cartas dele são duras e fortes, mas ele pessoalmente não impressiona, e a sua palavra é desprezível” (II Coríntios 10:10).

II Coríntios marca uma transição no tom da epístola, onde Paulo adota uma postura mais firme. Ele emprega linguagem de batalha espiritual para destacar a seriedade de sua defesa e missão no ministério evangélico.

Paulo enfatiza que sua autoridade foi concedida por Deus e estava orientada para edificação, não destruição (II Coríntios 10:8). Ele rejeita julgamentos baseados em aparências externas e reafirma sua dependência da força divina (II Coríntios 10:4-9).

Paulo, embora firma, apela para a mansidão e benignidade de Cristo, estabelecendo que sua postura não é arrogante ou carnal, nem mesmo incoerente (II Coríntios 10:1-2, 11). A passagem inspirada deixa claro ser fundamental destacar que o ministério pastoral deve combater ideias e práticas que desviam da verdade bíblica, usando a Palavra e dependendo do Espírito Santo (II Coríntios 10:3-6).

É importante rejeitar comparações superficiais e aprender a buscar medir o ministério pelo padrão de Deus, como fez Paulo (II Coríntios 10:12-18). Ele argumenta que o verdadeiro ministério é aquele que glorifica a Deus e se mantém dentro dos limites estabelecidos por Ele.

Assim como Paulo, pastores fiéis e sérios enfrentam críticas e desvalorização de seu ministério. Estes líderes precisam manter em mente que a fidelidade ao chamado divino é mais importante que agradar expectativas humanas.

Vivemos neste mundo num grande conflito entre o bem e o mal. Por conseguinte, pastores devem estar à postos para um combate incessante, para isso deve saber utilizar e usar sempre as “armas espirituais” descritas por Paulo; deve haver determinação como Paulo diante de situações combativas: “E estaremos prontos para punir todo ato de desobediência...” (II Coríntios 10:6).

• As congregações devem unir-se aos pastores e apoiar sua liderança.
• Pastores devem buscar discernimento espiritual, permanecendo firmes na Palavra de Deus.

Inspirado no testemunho de Paulo, o líder espiritual deve ser humilde, e ao mesmo tempo, firme! – Heber Toth Armí.

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