terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Siló

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

24  de dezembro

Siló

O cetro não se afastará de Judá, nem o bastão sairá de entre os seus pés, até que venha Siló; e a Ele obedecerão os povos. Gênesis 49:10

Possivelmente a data não seja esta, mas o espírito é o mesmo. Não estamos falando de luzes coloridas nem de pinheiros enfeitados, tampouco de panetones e rabanadas ou de canções natalinas e vozes entoando “Noite de Paz”. Falamos dessa sensibilidade do coração que nos faz melhores, desse sentimento de generosidade que, por ser pouco comum, até parece mágico.

“Ó vinde, adoremos o Rei Salvador!” ou “Glória ao Rei que vos nasceu!” são frases que correm de boca em boca com o anelo e a lembrança. Fazem-me lembrar um Menino que veio nos mostrar a ternura do Universo para que tivéssemos coração e, assim, cada um de nós nos tornássemos todos – todos em Um. Desde então, os povos se congregam ao Seu redor. O tempo se dobra diante desse dia e se converte no eixo do antes e do depois. O espaço se concentra em um presépio da pequenina cidade de Belém para nos fazer lembrar que não existe distância que o amor não possa percorrer. Meu desejo é que essa linda história seja reproduzida em nossa vida e que a cada dia nasçamos para Jesus.

“Siló” é uma palavra com diferentes significados possíveis. Pode ter o sentido de “Ao que lhe pertence”. É como se o verdadeiro dono e senhor de tudo fosse o Messias (como, de fato, é). Dá para imaginar? Os anjos recordando ao mundo quem é o Senhor do Universo, e apenas alguns pastores e ovelhas ao Seu redor. Mas Deus é assim. Ele gosta do que é simples e autêntico. “Siló” também pode significar “Portador do descanso“. Não esse descanso de ficar recostado no sofá vendo televisão, mas o descanso de ter Alguém em quem depositar nossos pesares e sonhos. “Siló” reflete como nenhum outro termo a essência do espírito natalino: a imensidão concentrada na máxima paz.

Por um momento, afaste seu olhar das coisas e dos planos terrenos. Feche os olhos e imagine a amabilidade de um recém-nascido de olhos enormes e brilhantes. Tão pequenino! Tão delicado! Tão inocente e puro! Esse é o Deus encarnado, Senhor dos mundos, mas que Se fez pequeno para salvar os insignificantes.

Neste dia, reflita sobre o mistério da encarnação e louve o Eterno. Ele é digno de toda honra e adoração.

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