terça-feira, 1 de outubro de 2024

Lucas 19 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 19
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 19 – O Comentário Bíblico Adventista sintetiza este capítulo da seguinte forma:

• O publicano Zaqueu (Lucas 19:1-10).
• As dez minas (Lucas 19:11-27).
• A entrada triunfal de Cristo em Jerusalém (Lucas 19:28-40).
• Jesus chora pela cidade (Lucas 19:41-44), expulsa do templo vendedores e compradores e ensina ali todos os dias. Os líderes judeus desejam matá-lO (Lucas 19:43-48).

Lucas 19 apresenta uma progressão dramática que revela o contraste entre a graça oferecida por Cristo e a rejeição endurecida de Israel.

O texto apresenta um contraste entre aqueles que reconhecem sua necessidade de salvação e aqueles que, cheios de justiça própria, rejeitam o convite divino. A história de Zaqueu mostra um homem que, apesar de sua posição como cobrador de impostos, busca arrependimento e transformação, simbolizando a abertura de coração necessária para receber a Cristo. Na parábola das dez minas, Jesus enfatiza a responsabilidade dos servos em administrar fielmente o que lhes foi confiado até Seu retorno. A entrada triunfal em Jerusalém reflete a aceitação pública de Jesus como Rei, ainda que momentânea, enquanto Seu lamento sobre a cidade e a purificação do Templo expõem a rejeição generalizada dos líderes judeus.

No templo Jesus revelou tristeza e frustração. Ao chorar por Jerusalém, Jesus lamentou a cegueira espiritual dos religiosos, que, devido ao seu orgulho e justiça própria, distanciaram-se irreversivelmente de Deus. Isso arrancou lágrimas de Cristo, que fizera de tudo, mas não teve chances.

“Orgulhosos, cheios de justiça própria e independentes, haviam se separado cada vez mais do Céu, até que se tornaram súditos de Satanás. A nação judaica estivera durante séculos a forjar as cadeias com as quais aquela geração estava irrevogavelmente aprisionando a si mesma” (Ellen White).

• Já dizia o sábio que “o caminho do insensato parece-lhe justo” (Provérbios 12:15) e ainda revela que “o orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda” (Provérbios 16:18). “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos de morte” (Provérbios 14:12).

• Jesus não determinou o destino de Jerusalém, apenas sabia que a atitude dela traria um fim indesejado (Lucas 19:41-44); pois, “quem insiste no erro depois de muita repreensão, será destruído, sem aviso e irremediavelmente” (Provérbios 29:1). Graciosamente, Jesus ainda avisou – mas, não adiantou!

E nós, aprenderemos a lição? Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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