sexta-feira, 11 de outubro de 2024

João 5- Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 5

Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 5 – Encontramos aqui uma preciosa narrativa que desafia a compreensão das leis judaicas e a visão que os líderes tinham de Deus e de Seu relacionamento com a humanidade. A cura do homem no tanque de Betesda e as subsequentes interações de Jesus com os fariseus revelam verdades profundas sobre Sua natureza divina, o papel da Lei e a importância do discernimento espiritual.

Ao estudar correta e atentamente este capítulo, compreenderemos a natureza da graça (João 5:1-9), a verdadeira essência do sábado (João 5:9-16) e a identidade divina de Jesus (João 5:17-47).

João 5 inicia com a cura de um homem enfermo havia 38 anos. A tradição judaica prescrevia a observância estrita do sábado, e os fariseus haviam desenvolvido uma série de regras adicionais em torno da Lei de Deus. Eles consideravam que carregar qualquer carga no sábado era transgressão. No entanto, ao curar o homem e instruí-lo a carregar a cama, Jesus não transgredia a Lei de Deus, violava apenas as tradições humanas que os fariseus acrescentaram à lei dada a Moisés.

• Este episódio ensina que a graça divina supera tradições humanas; ela transcende normas e limitações impostas por homens.
• Em nossa vida, somos chamados a não permitir que tradições e normas humanas nos ceguem para o agir da graça divina.
• A verdadeira obediência a Deus envolve amor e misericórdia, não o cumprimento cego de rituais e tradições.

Uma das acusações feitas contra Jesus foi que Ele transgredia o sábado ao curar – ação que constituía quebra do quarto mandamento para os fariseus. Contudo, essa acusação não é fundamentada na Lei de Deus, somente nas tradições farisaicas. Em resposta, Jesus revelou que o propósito do sábado é o descanso e a restauração, tanto física quanto espiritual. Ele afirmou que o trabalho da divindade em sustentar e restaurar a criação não cessava no sábado.

• Em vez de fardo, o sábado é um presente divino para proporcionar descanso e restauração.

A acusação dos fariseus de que Jesus Se fazia igual a Deus é aclamada como blasfêmia. No entanto, tal acusação é uma incompreensão fundamental da identidade de Jesus. Na verdade, Sua divindade é a base da nossa confiança no plano da redenção.

• Como Deus encarnado, Jesus veio para restaurar a vida e trazer salvação!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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