quarta-feira, 16 de outubro de 2024

João 10 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 10
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 10 – Os capítulos 7 a 10 de João descrevem uma série de confrontos entre Jesus e os líderes religiosos de Jerusalém, em meio à celebração da Festa dos Tabernáculos. Esses debates aumentam em intensidade até João 10, onde Jesus faz declarações claras sobre Sua relação com Deus Pai, o que provoca uma reação violenta dos judeus.

O auge do confronto desses líderes com Jesus quando intentaram apedrejá-lO (João 10:31-39) ocorreu logo após Jesus ter feito duas declarações importantes:

• Jesus afirmou: “Eu e o Pai somos um” – uma declaração de unidade essencial com Deus (João 10:30).

• Antes disso, Jesus havia Se apresentado como o Bom Pastor que dá a vida por Suas ovelhas; e disse que ninguém pode arrebatá-las da mão de Seu Pai (João 10:1-29).

Em João 10:31 e 39 vemos uma repetição de um padrão de reação ocorrida antes (João 8:59). Os líderes religiosos estão profundamente irritados com as afirmações de Jesus sobre Sua relação com Deus. O apedrejamento era a punição prescrita por Lei para a blasfêmia (Levítico 24:16), e, para os judeus, Jesus estava colocando-Se no lugar de Deus.

O texto assinala uma crescente hostilização dos judeus em relação a Jesus. O fato de eles estarem prontos para apedrejar Jesus reflete a seriedade com que encaravam Suas declarações.

Jesus responde com uma pergunta desafiadora e provocativa (João 10:32). Ele aponta que Suas obras – que incluem milagres e sinais – são boas a vindas de Deus Pai. Jesus usa essas obras como evidência de Sua missão divina e questiona por que, em vez de aceitarem essas obras como prova de que Ele é enviado por Deus, eles querem matá-lO.

• Mesmo diante de milagres e obras boas, aqueles que se recusam a aceitar a verdade sobre Jesus, permanecem endurecidos.

Os líderes judeus esclareceram que a acusação contra Jesus é de blasfêmia. Eles não estavam contestando os milagres em si; estavam indignados porque Jesus, sendo homem, reivindicava igualdade com Deus (João 10:33). Os judeus esperavam um líder político ou um profeta como seu Messias, não alguém que reivindicasse ser igual a Deus.

Se o termo “deuses” na Escritura (Salmo 82:6) pode ser usado para humanos num contexto limitado, não seria muito mais apropriado para Aquele que é verdadeiramente o Filho de Deus? (João 10:34-38) – Heber Toth Armí.

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