domingo, 6 de outubro de 2024

Eu renuncio

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
6 de outubro

Eu renuncio

Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos. Ela nos educa para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos neste mundo de forma sensata, justa e piedosa. Tito 2:11, 12


Hoje, permita-me convidá-lo a fazer uma lista de coisas que pesam em sua alma, para que possa renunciá-las. É hora de dar um passo adiante na vida cristã e deixar para trás tudo aquilo que o afasta de Deus e de si mesmo. Se você estiver sem ideias, permita-me sugerir algumas.

Renuncie a viver sem propósito, pois há algo que só você pode oferecer ao mundo. Renuncie a medir os outros com suas próprias medidas e permita que Deus avalie as pessoas. Renuncie a deixar de amar, mesmo em um mundo de desilusões e agressões. Renuncie a tratar as pessoas como números e reconheça que cada indivíduo é um ser humano com suas próprias emoções e sentimentos. Renuncie ao prazer vazio e abrace a alegria genuína. Renuncie ao anonimato social e tenha coragem para ser assertivo e valente. Renuncie ao desânimo e lembre-se de que Cristo virá e que a solução para os problemas do mundo está próxima.

Renunciar não é fácil, mas é um ato necessário para crescer e evoluir como cristão. Você pode sentir que está deixando para trás uma parte de si mesmo, mas, na realidade, está se tornando mais autêntico. Ao renunciar a coisas que não o ajudam a crescer, você está se aproximando mais de Deus e da pessoa que você realmente é.

Ao renunciar a coisas que o prendem, você está abrindo espaço para coisas novas. Espaço para amar mais, para ser mais gentil, para aprender algo diferente e para ser mais verdadeiro. Permita que essa lista de renúncias seja o início de uma jornada em direção a uma vida mais plena e significativa. Lembre-se de que Deus o ama incondicionalmente e está sempre ao seu lado, guiando-o em sua jornada.

Permita-se ser quem você é e siga em frente com coragem e determinação, deixando que, a cada dia, Deus o transforme à Sua imagem e semelhança. Acima de tudo, lembre-se: você não está sozinho nessa jornada. Deus está sempre com você, guiando-o e dando-lhe forças para cumprir cada propósito a fim de viver a vontade Dele.

Seja feliz… com Jesus!
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Lucas 24 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 24
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 24 – O último capítulo de Lucas contém três eventos principais:

• Ressurreição de Jesus (Lucas 24:1-12).
• Aparição de Jesus aos discípulos no caminho de Emaús (Lucas 24:13-35).
• Ascensão de Jesus ao Céu (Lucas 24:50-53).

Esses eventos formam a conclusão do conteúdo evangelístico visando confirmar a mensagem central que Lucas comunicava a Teófilo: A veracidade da ressurreição de Cristo e o cumprimento das promessas de Deus.

Teófilo era um “nome usado por gentios e judeus”. Este homem era “certo nobre, talvez um oficial importante, a quem Lucas escreveu seu evangelho e o livro de Atos (Lc 1:1-4; At 1:1). Não se sabe se Teófilo era cristão nessa época ou um mero interessado no cristianismo. Segundo a antiga tradição cristã, ele era de Antioquia da Síria” (Dicionário Adventista).

“É possível, dado o respeito com que Lucas se refere a ele, que pertence a uma alta classe social, e talvez fosse o mantenedor financeiro do médico amado... Os temas desenvolvidos nos livros [Lucas e Atos] sugere que se tratava de uma pessoa temente a Deus e muito provavelmente um crente. O fato de que se menciona no livro que Teófilo necessitava ‘de plena certeza’ (Lc 1:4) mostra o compromisso de Lucas com ele como pessoa e sugere que estava sob pressão para renunciar à sua crença” (Darrell Bock).

Lucas 24 conclui poderosamente a pesquisa criteriosa, útil para Teófilo – para nós também. Este capítulo demonstra que a história de Jesus não terminou na cruz, mas alcançou seu ápice na vitória sobre a morte e na promessa de um futuro reino de Deus.

Estes pontos fortalecem a fé:

• Veracidade da ressurreição: Lucas 24 enfatiza que a ressurreição não foi um evento simbólico; foi uma realidade histórica, testemunhada pelos discípulos. Tal constatação reforça a confiança na veracidade da fé cristã.

• Continuidade do plano divino: Lucas 24: 44-47 explica que tudo o que aconteceu com Jesus estava em conformidade com as Escrituras; assim, Lucas garante que Jesus é o cumprimento das profecias messiânicas.

• Ascensão e o futuro da igreja: A ascensão de Jesus ao Céu (Lucas 24:50-53) prepara o terreno para o livro de Atos, onde Lucas continuará a narrativa a Teófilo, mostrando como os discípulos levaram adiante a missão de Jesus.

Esta pesquisa criteriosa deve levar-nos a um reavivamento fervoroso! – Heber Toth Armí.

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sábado, 5 de outubro de 2024

Os limites da religião

Devocional Diário


Vislumbres da eternidade
5 de outubro

Os limites da religião

Pretendendo passar por mestres da lei, não compreendendo, porém, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais falam com tanta ousadia. 1 Timóteo 1:7

Um antigo comentário rabínico indica que havia sete tipos de fariseu, cada qual com suas peculiaridades. Havia aquele que carregava suas boas obras às costas, ostentando-as para serem vistas por todos. Havia também o que batia os pés um no outro, tentando parecer humilde de forma exagerada e forçada. Temos ainda o calculador, que estava sempre fazendo um balanço de suas ações. E ainda, o molenga, que não tinha energia para realizar nada, bem como o negociador, que tentava lucrar com a vida espiritual. Havia também o que se considerava cumpridor de tudo e, por fim, o medroso, que seguia a religião por medo.

Todos esses tipos de fariseu enfrentavam o mesmo problema: eles estendiam os limites da religião a lugares que não lhe pertenciam. Não há necessidade de se ostentar as boas ações, pois, se são verdadeiramente boas, já falam por si só. A religião não deve ser algo artificial, pois sem sinceridade não há religião, apenas hipocrisia. Não há necessidade de calcular a salvação, nem de se deprimir na vida espiritual, pois a energia vem do Espírito Santo, e é Ele quem nos concede essa força quando a pedimos. Não devemos fazer negócios com a fé, pois essa atitude é incompatível com os valores da Bíblia. Não há lista de tarefas a ser cumprida, mas sim uma relação de oportunidades. Não precisamos lutar sozinhos, pois Deus já luta por nós. Não devemos temer; isso é ilógico, pois Deus é amor.

O mapa de nossa trajetória foi traçado por Jesus, Ele é o caminho, a verdade e a vida. Ele conhece nossos limites e a dificuldade que temos para ser fiéis. Mas, para além de nossas limitações pessoais, existe um lugar chamado “Terra da Graça”, onde todos são bem-vindos. Lá, somos revigorados pela misericórdia de Deus e capacitados para cumprir Seus mandamentos, não por obrigação ou medo, mas por amor e gratidão.

Deixe de confiar em seus próprios méritos e apegue-se à graça divina. Abra seu coração e permita que o amor de Cristo inunde seu ser. Não há necessidade de ser como os fariseus, pois as obras são o fruto do Espírito na vida daquele que ama a Deus. Faça sua parte, e o Senhor completará o que faltar.

Lucas 23 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Lucas 23
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 23 – A morte de Cristo não foi um fracasso; na verdade foi o ponto culminante da grande batalha universal, onde amor e justiça triunfam sobre o pecado e a morte.

Neste capítulo, Lucas narra desde o julgamento de Jesus perante as autoridades até Sua crucificação, morte e sepultamento. A narrativa apresenta o confronto direto entre as forças do mal e a missão redentora de Cristo. Aqui, o conflito entre justiça e maldade atinge seu ponto mais dramático, com implicações cósmicas.

Jesus é julgado de forma injusta diante de Pilatos e Herodes, líderes político e eclesiástico. Pilatos não encontra culpa nenhuma nEle, todavia, pressionado pela multidão incitada pelos líderes religiosos, entrega Jesus à crucificação (Lucas 23:1-25). Este julgamento injusto revela a profundidade do mal e da corrupção moral nas forças que se opõem a Cristo. Satanás está por trás das acusações falsas e manipulação política, tentando desacreditar e destruir o Filho de Deus (Lucas 22:53).

Jesus, o justo/inocente, é condenado enquanto Barrabás, um criminoso/culpado, é liberto. Essa troca revela a perversão do julgamento humano influenciado pelas forças demoníacas, mas também aponta para a substituição redentora de Cristo, que toma o lugar dos pecadores (Isaías 53).

No caminho para a crucificação, Jesus carrega Sua cruz, demonstrando submissão e sacrifício. Seguido por uma multidão e mulheres que lamentam por Ele, Ele profetiza o juízo vindouro, apontando para o caos e destruição que resultam da rejeição a Deus. Cristo caminha em direção à Sua vitória final sobre o poder do mal, enquanto o reino de Satanás se aproxima de seu desfecho (Hebreus 2:14-15).

Cada detalhe, desde o julgamento injusto até a oração de perdão pelos que O pregavam na cruz e a promessa ao ladrão arrependido, demonstra que a verdadeira vitória é de Cristo. Warren Wiersbe destaca que:

• Jesus não Se defende (Lucas 23:1-25).
• Jesus não pede clemência (Lucas 23:26-32).
• Jesus não demonstra ressentimento (Lucas 23:33-49).
• Jesus não sofreu desonra (Lucas 23:50-56).

Desta forma, o bem venceu o mal. Por isso, a cruz, outrora símbolo de derrota, torna-se o local da maior conquista de Jesus. Satanás, pensando ter destruído o Messias, na verdade precipita sua própria derrota, pois a morte de Cristo será seguida por Sua ressurreição, selando o destino de todas as forças do mal.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Dietas e coroas

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
4 de outubro

Dietas e coroas

Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. 1 Coríntios 9:25


Se você decidisse se tornar um lutador de sumô, teria que se alimentar de uma quantidade impressionante de 20 mil calorias diárias em duas refeições. E, para alcançar o peso ideal, entre 150 e 200 quilos, teria que se nutrir de uma espécie de cozido chamado chanko-nabe, que tem tudo o que engorda. Mas, ao contrário dos excessos propostos pelo sumô, a luta romana, à qual Paulo se refere, propunha abstinências para que os atletas ficassem mais fortes e musculosos. O apóstolo toma esse exemplo dos esportes de sua época para compará-lo à vida espiritual, mostrando que devemos evitar certas coisas para obter a coroa que não murcha.

Para alcançar a coroa da glória e se tornar uma pessoa de influência, é necessário eliminar a carência de protagonismo, a ânsia pelo primeiro lugar e o desejo de controlar os outros. Para chegar ao fim dessa competição, é preciso muitas doses de humildade, oração e sabedoria. A competição para apascentar o rebanho do Senhor é dura, e muitos querem entrar nela, mas não estão preparados. Por isso, devemos seguir uma dieta rigorosa que inclui a eliminação dessas atitudes negativas.

Já a coroa da justiça é destinada aos que verdadeiramente amam a segunda vinda de Jesus. Para obtê-la, devemos nos abster de interesses pessoais acima dos interesses dos outros, abrigar menos subjetivismo e implementar a empatia e a solidariedade. A dieta para sermos justos é bem estrita diante da menor falha, pois rapidamente são acumulados quilos de descrédito.

Por fim, a coroa em que nos gloriamos é destinada àqueles que levam o evangelho. Se falamos de “boas notícias”, é muito difícil dá-las com um rosto amargurado. Por isso, para obter a coroa, devemos nos abster de um espírito negativo, de pessimismo e de desgosto. Nesse caso, a dieta é para nos tornarmos pessoas mais alegres.

Todos temos uma coroa preparada para nós e isso quer dizer que todos temos nossas lutas. Por isso, peçamos a Deus que nos ajude a saber do que nos abster e a obter a coroa da vida. Que possamos seguir essas dietas espirituais rigorosas e, assim, alcançar a coroa que nos é destinada: a salvação pela graça em Cristo Jesus.

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Lucas 22 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 22
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 22 – Neste capítulo Lucas relata eventos cruciais das últimas horas da vida de Jesus antes de Sua crucificação, destacando elementos que refletem um conflito titânico entre o bem e o mal.

Lucas 22 narra os eventos decisivos da última ceia de Jesus com Seus discípulos (vs. 7-23), a oração de Jesus no Jardim do Getsêmani (vs. 39-46), Sua traição por Judas (vs. 47-53), Sua prisão e o início de Seu julgamento (vs. 63-71). Warren Wiersbe o sintetiza com estes tópicos:

• Jesus demonstra Seu amor (Lucas 22:1-20).
• Jesus dá conselhos:

a) Sobre grandeza (Lucas 22:21-30).
b) Sobre Satanás (Lucas 22:31-34).
c) Sobre o futuro (Lucas 22:35-38).

• Jesus Se rende à vontade do Pai (Lucas 22:39-53).
• Jesus vivencia Seu sofrimento:

a) Na negação de Pedro (Lucas 22:54-62).
b) Na zombaria dos soldados (Lucas 22:63-65).
c) Na cegueira do conselho (Lucas 22:66-71).

Este capítulo revela com profundidade a batalha espiritual que envolve Jesus, Seus seguidores e os poderes das trevas. Logo no início, somos informados que Satanás entrou em Judas, levando-o à conspiração para trair Jesus. Satanás aparece diretamente influenciando as ações de Judas, buscando frustrar o plano divino de salvação.

Porém, Jesus não vacilou!

Por isso, durante a Última Ceia, Ele estabelece o símbolo do Seu sacrifício através do pão e do vinho, que representam Seu corpo e sangue oferecidos em favor da humanidade. Desta forma, Jesus visa preparar Seus discípulos antigos e modernos para a vitória final sobre o pecado e Satanás – através de Sua morte expiatória. A Nova Aliança reafirma o compromisso divino com a redenção da humanidade, desafiando o domínio do mal.

Ciente do que O aguardava, na oração no Getsêmani Jesus experimentou uma intensa angústia, suando inclusive sangue, à medida que enfrentava o peso do pecado e a separação do Pai. Apesar de intensa luta espiritual, Jesus submete-Se à vontade do Pai, preparando-Se para derrotar Satanás por meio de Sua obediência e sacrifício.

Após a traição de Judas, Jesus foi preso. Em Lucas 22:53, Jesus diz: “Esta é a hora de vocês – quando as trevas reinam” reconhecendo que, temporariamente, Satanás e suas forças parecem triunfar.

Contudo, esse aparente triunfo é apenas um passo para a vitória de Cristo sobre o mal, que viria através de Sua morte e ressurreição! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Não deixe para depois

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
3 de outubro

Não deixe para depois

Quando Paulo começou a falar sobre a justiça, o domínio próprio e o juízo vindouro, Félix ficou amedrontado e disse: “Por agora, você pode retirar-se, e, quando eu tiver oportunidade, mandarei chamá-lo.” Atos 24:25

Entre as colinas e os desertos da Judeia, muito tempo atrás, o governador romano Félix governava com mão de ferro. Como muitos líderes corruptos de hoje em dia, ele colocava seus interesses pessoais antes do bem-estar do povo que governava. Aceitava subornos facilmente e promovia excessos sem pensar nas consequências para aqueles que viviam sob seu comando. Mesmo sua esposa judia não conseguia influenciá-lo a mudar seu comportamento, e quando o sacerdote Jônatas o advertia, Félix ficava irritado e tomava medidas drásticas. Ele foi tão longe a ponto de contratar assassinos para matar o sacerdote, deixando a sociedade em tumulto.

Foi nesse cenário turbulento que Paulo, acusado de ser a origem de uma insurreição, teve a oportunidade de falar com Félix e sua esposa, que tinham algum conhecimento sobre Jesus. O apóstolo aproveitou a chance para falar sobre o Caminho e as verdades do Cristo, exortando o casal sobre a justiça, o domínio próprio e o juízo vindouro. Embora a mensagem de Paulo pudesse ser considerada politicamente incorreta pelos padrões de hoje, era absolutamente necessária para Félix, que precisava reconhecer sua situação moral. A radiografia de Paulo o identificou com clareza, deixando-o absolutamente exposto. Félix ficou espantado e pediu ao apóstolo que fosse embora, prometendo chamá-lo em outra ocasião. Infelizmente, ele adiou a decisão que poderia tê-lo salvado.

Félix perdeu a chance de encontrar a redenção. Sua esposa morreu em Pompeia durante a erupção do Vesúvio, e ele acabou sendo esquecido, sem fama nem honra. Oportunidades foram oferecidas, mas perdidas. Muitas pessoas pensam que qualquer delito pode ser absolvido com dinheiro, que qualquer excesso pode ser reparado mais tarde. Mas não é assim. Oportunidades podem se perder, e os erros só são solucionados com Cristo.

Por isso, aproveite a oportunidade que é dada a você hoje. Não espere até que seja tarde demais para mudar o curso de sua vida. Reconheça seus erros e busque a redenção. Jesus está de braços abertos para salvá-lo agora mesmo.

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Lucas 21 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 21
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 21 – Este capítulo destaca-se por ser repleto de advertências proféticas e orientações espirituais sobre os eventos que culminarão no fim dos tempos.

Na oferta da viúva, que deu mais que todos os outros doadores, ofertando só duas moedinhas, Jesus ensina que o valor de uma oferta não está na quantia monetária, mas na medida em que ela reflete o coração do adorador. A viúva exemplifica dependência total de Deus – contrastando com ricos, que davam de suas sobras.

• Para Teófilo, esse relato exemplifica a prioridade que Jesus dá à motivação interna e à pureza do coração, ao invés de grandes demonstrações externas de piedade. Com essa história, Lucas mostra que a verdadeira espiritualidade é definida pelo sacrifício, pela confiança plena em Deus, mais do que pelo montante financeiro.

Depois de observar as contribuições no Templo, Jesus responde à admiração de alguns sobre a beleza das pedras do Templo, profetizando sua destruição (Lucas 21:1-6). Tal anúncio provocaria impacto significativo sobre Teófilo. Ao profetizar essa destruição, Jesus não apenas alertava sobre um evento histórico futuro, mas também questionava a centralidade das estruturas físicas no relacionamento com Deus: A adoração verdadeira transcende lugares físicos e monumentos religiosos!

• Para quem costuma associar religiosidade com templos imponentes, o doutor Lucas atesta que a presença de Deus não está confinada a edifícios, e, que a verdadeira fé precisa estar enraizada em algo mais profundo e eterno.

A profecia sobre a destruição do Templo leva os discípulos a perguntarem sobre os sinais que precederão esses eventos. Jesus responde descrevendo uma série de acontecimentos catastróficos: Guerras, terremotos, fomes, pestilências e sinais terríveis no céu (Lucas 21:7-11). Ao destacar que estes sinais são apenas o princípio das dores, Jesus revela que os eventos catastróficos são inevitáveis, e não representam o fim imediato. Em vez de concentrar-se no medo, Jesus enfatiza a necessidade de discernimento e preparação espiritual (Lucas 21:12-38).

• Desta forma, os cristãos não devem estar obcecados com sinais externos ou ser dominados pelo pânico, devem em verdade estar sempre atentos ao estado de sua própria fé.

A destruição de Jerusalém e do Templo cumprindo a profecia de Cristo revela que a preservação da fé e da vida espiritual importa mais que a defesa do território físico onde moramos (Lucas 21:20-24). Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Por puro prazer

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
2 de outubro

      Por puro prazer

   Encoste uma faca na sua própria garganta, se você é glutão. Provérbios 23:2

   A festa de casamento estava chegando ao fim, e a sobremesa foi servida. Havia um enorme bolo, incontáveis doces e lembrancinhas para todos. O menino começou a comer sem parar, saboreando cada mordida, até que sua mãe disse a ele que já era suficiente. A resposta veio em seguida: “É que eu gosto, mãe!” E continuou comendo. Não tardou muito para o menino se sentir indisposto e sair dali para vomitar. Naquele momento, compreendi que aquilo era uma metáfora do nosso mundo. Muitas vezes, nós, assim como o menino, nos entregamos aos prazeres efêmeros sem pensar nas consequências. O gosto, muitas vezes, se torna a única medida para nossas escolhas e, como consequência, acabamos caindo em excessos. 

   Cada vez mais, o desejo tem ocupado o lugar da razão. Em lugar da responsabilidade, veio o capricho. Em lugar do amor verdadeiro, o mero sentimento carnal. Vivemos sob a tirania do gosto – só se faz aquilo de que se gosta, e amaldiçoa-se aquilo que não traz prazer imediato. É a ditadura do like, do ícone com o polegar para cima. 

   Há muitos séculos, o livro de Provérbios nos adverte contra esse vício. O tema do prazer não é um assunto que tem afetado somente nosso tempo. Sempre existiram pessoas – as assim chamadas hedonistas – que só pensam naquilo de que gostam, sem pensar nas consequências posteriores. Mas o conselho divino é que encostemos uma faca na garganta se não conseguimos nos controlar. Somos advertidos de que é preciso pôr limites aos nossos desejos, pois eles sempre se inclinam ao excesso. 

   Como podemos recuperar o controle sobre nossos desejos? Poucos meses atrás, eu falava do “Método dos Cinco Segundos” (ver texto do dia 6 de junho). Hoje, torno a lembrá-lo, pois ele funciona. Os especialistas no cérebro humano nos asseguram que são necessários apenas quatro segundos para controlar uma emoção. Eu proponho um segundo a mais para nos conscientizarmos de que o Espírito Santo está fazendo soar um alarme interno – aquilo que costumamos chamar de consciência. 

   Quando você for tentado a fazer algo apenas pelo prazer, detenha-se por cinco segundos. Peça a Deus que o ajude e enfrente a tentação. Salomão pediria que você fosse mais radical. Hoje, eu só peço que você espere cinco segundos.

Lucas 20 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 20
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 20 – Os ensinamentos de Lucas 20 são de grande importância para o aristocrata Teófilo, a quem o doutor Lucas escreve, devido a vários fatores teológicos e contextuais que tornam o relato relevante para sua fé e compreensão da obra de Jesus Cristo.

Um dos temas centrais de Lucas 20 é a autoridade de Jesus, que é questionada repetidamente pelos líderes religiosos de Jerusalém. Para Teófilo, entender a verdadeira autoridade de Jesus era crucial para sua fé.

• Lucas mostra que Jesus não apenas tinha autoridade divina, mas também era capaz de desarmar Seus opositores com sabedoria.
• Isso reforça a pessoas de requinte como Teófilo que seguir a Cristo não era apenas uma escolha moral, mas um conhecimento da soberania e autoridade superior do Messias.

O fato de Jesus de ter sido questionado sobre Sua autoridade por líderes religiosos e políticos e, ainda assim, responder de maneira magistral, revelava ao aristocrata que a autoridade de Jesus estava enraizada em algo maior do que as estruturas humanas de poder (Lucas 20:1-18).

A habilidade de Jesus em desviar armadilhas lógicas e políticas, seja ao responder sobre imposto a César ou sobre a ressurreição (Lucas 20:19-40), revela a sabedoria de Cristo que transcende as disputas humanas. Para Teófilo, isso seria uma prova da superioridade da mensagem de Jesus em relação aos debates filosóficos ou religiosos de Sua época. Lucas cuidadosamente destaca que Jesus não apenas responde a perguntas difíceis, mas também utiliza esses momentos para ensinar verdades profundas sobre o Reino de Deus (Lucas 20:41-44).

• Para um aristocrata familiarizado com a retórica e a filosofia greco-romana, observar a forma como Jesus expôs a hipocrisia dos líderes religiosos e como lidou com questões complexas de maneira calma e perspicaz seria inspirador e convincente – para nós também!

A advertência de Jesus contra os escribas, que gostavam de grandeza e status – mas exploravam aos vulneráveis (Lucas 20:45-47) –, seria um lembrete valioso para Teófilo sobre perigos da hipocrisia religiosa. Como membro da elite, ele poderia ser tentado a seguir um cristianismo superficial, mais preocupado com aparências e prestígio social do que com verdadeira piedade.

• Desta forma, Lucas alertava Teófilo e a outros cristãos de que o cristianismo exige autenticidade e uma vida moldada pela justiça, misericórdia e humildade!

Por isso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 1 de outubro de 2024

Na corda bamba

Devocional Diário


Vislumbres da eternidade
1° de outubro

Na corda bamba

Que Deus me pese numa balança justa e conhecerá a minha integridade! Jó 31:6


Nik Wallenda é um acrobata ousado e destemido que, em 2014, bateu dois recordes ao se equilibrar sobre uma corda inclinada a 19 graus, caminhando entre dois enormes arranha-céus com os olhos vendados. Essa façanha não foi a primeira para ele, já que Nik havia cruzado anteriormente o Grand Canyon do Colorado e as cataratas do Niágara de maneira semelhante. Os familiares de Nik têm uma longa tradição como funâmbulos (equilibristas que andam em corda bamba), e Nik realiza suas proezas com o apoio deles. Mas essa atividade é perigosa, e sete membros da família Wallenda já perderam a vida enquanto se equilibravam sobre a corda.

Assim como o acrobata Nik, precisamos encontrar o equilíbrio em nossa vida espiritual. Sem equilíbrio, corremos o risco de cair em extremismos, desviando-nos daquilo que realmente importa. Devemos avançar pela corda de nossa existência com o apoio e a orientação de nosso Pai celestial, seguindo Suas palavras e mantendo-nos firmes em Sua presença. É imprescindível que mantenhamos todas as nossas faculdades em equilíbrio, de modo que nenhuma delas seja negligenciada em detrimento de outra.

Jó, um homem que atravessou a vida com todas as dificuldades imagináveis, é um exemplo de alguém que se equilibrou sobre a corda bamba da vida com coragem e determinação. Ele andou diariamente com o Senhor, buscando ser íntegro e fiel, mas sofreu os ataques do inimigo e enfrentou dores físicas e emocionais. Sua história está na Bíblia para nos lembrar de que Deus está sempre ao nosso lado, mesmo quando não O vemos. Sua voz nos guia e nos orienta a cada instante, basta que estejamos dispostos a ouvi-Lo.

O testemunho de Jó e de tantos outros personagens bíblicos nos lembra que a vida pode ser complexa e dolorosa às vezes, mas devemos manter a fé e a esperança, mesmo nas tribulações. Devemos confiar que Deus está no controle de tudo e que Ele tem um propósito e um plano para nossa existência, mesmo quando não conseguimos entender ou ver claramente.

Assim como Jó, procure manter-se equilibrado e perseverante em sua fé, buscando a Deus e confiando em Sua sabedoria e amor para guiá-lo através dos desafios da vida. No fim, tudo dará certo.

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Lucas 19 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 19
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 19 – O Comentário Bíblico Adventista sintetiza este capítulo da seguinte forma:

• O publicano Zaqueu (Lucas 19:1-10).
• As dez minas (Lucas 19:11-27).
• A entrada triunfal de Cristo em Jerusalém (Lucas 19:28-40).
• Jesus chora pela cidade (Lucas 19:41-44), expulsa do templo vendedores e compradores e ensina ali todos os dias. Os líderes judeus desejam matá-lO (Lucas 19:43-48).

Lucas 19 apresenta uma progressão dramática que revela o contraste entre a graça oferecida por Cristo e a rejeição endurecida de Israel.

O texto apresenta um contraste entre aqueles que reconhecem sua necessidade de salvação e aqueles que, cheios de justiça própria, rejeitam o convite divino. A história de Zaqueu mostra um homem que, apesar de sua posição como cobrador de impostos, busca arrependimento e transformação, simbolizando a abertura de coração necessária para receber a Cristo. Na parábola das dez minas, Jesus enfatiza a responsabilidade dos servos em administrar fielmente o que lhes foi confiado até Seu retorno. A entrada triunfal em Jerusalém reflete a aceitação pública de Jesus como Rei, ainda que momentânea, enquanto Seu lamento sobre a cidade e a purificação do Templo expõem a rejeição generalizada dos líderes judeus.

No templo Jesus revelou tristeza e frustração. Ao chorar por Jerusalém, Jesus lamentou a cegueira espiritual dos religiosos, que, devido ao seu orgulho e justiça própria, distanciaram-se irreversivelmente de Deus. Isso arrancou lágrimas de Cristo, que fizera de tudo, mas não teve chances.

“Orgulhosos, cheios de justiça própria e independentes, haviam se separado cada vez mais do Céu, até que se tornaram súditos de Satanás. A nação judaica estivera durante séculos a forjar as cadeias com as quais aquela geração estava irrevogavelmente aprisionando a si mesma” (Ellen White).

• Já dizia o sábio que “o caminho do insensato parece-lhe justo” (Provérbios 12:15) e ainda revela que “o orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda” (Provérbios 16:18). “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos de morte” (Provérbios 14:12).

• Jesus não determinou o destino de Jerusalém, apenas sabia que a atitude dela traria um fim indesejado (Lucas 19:41-44); pois, “quem insiste no erro depois de muita repreensão, será destruído, sem aviso e irremediavelmente” (Provérbios 29:1). Graciosamente, Jesus ainda avisou – mas, não adiantou!

E nós, aprenderemos a lição? Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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