sábado, 7 de setembro de 2024

Marcos 11 Comentário:

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 11
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 11 – A entrada triunfal de Jesus, a maldição da figueira, a purificação do Templo e o ensino sobre a fé e o perdão são mais que meras narrativas históricas, são revelações divinas para nós. São eventos proféticos e ensinamentos escatológicos com lições profundas.

Ao refletir sobre esses eventos, os conversos a Cristo são chamados a viver em santidade, frutificando em boas obras, e mantendo a esperança viva no maior evento, que é a Segunda Vinda de Cristo, quando todas as promessas serão cumpridas.

Marcos 11 começa com Jesus montando um jumentinho, entrando em Jerusalém, cumprindo a profecia de Zacarias 9:9, que descreve o Rei que viria em humildade para trazer salvação. A entrada triunfal simboliza a revelação de Jesus como o Messias prometido e também prefigura Seu retorno, quando Ele virá como Rei dos reis.

Assim como as multidões aclamaram Jesus como Rei, os crentes hoje são chamados a proclamar Sua realeza em sua vida diária, vivendo em submissão à Sua autoridade e mantendo viva a esperança de Seu glorioso retorno.

A maldição da figueira (Marcos 11:12-14, 20-25), aparentemente um incidente isolado, mas na verdade é um poderoso ato profético. A figueira sem frutos representa Israel, que, apesar de sua aparência religiosa, estava espiritualmente estéril. Este ato de Cristo serve como prenúncio do julgamento que viria sobre os judeus devido à rejeição ao Messias.

A aplicação para hoje é dupla:

• É um alerta contra a hipocrisia religiosa e a necessidade de produzir frutos genuínos de fé e arrependimento;
• É um lembrete do julgamento divino que será realizado sobre aqueles que rejeitam a graça oferecida por Cristo.

A purificação do Templo é um ato simbólico contra a corrupção e a comercialização da religião bíblica (Marcos 11:15-19). Jesus expulsou os cambistas e comerciantes, proclamando que a casa de Deus deveria ser “Casa de Oração para todos os povos” (Isaías 56:7).

A ênfase na Casa de Oração destaca a centralidade da comunhão com Deus e a importância de manter o foco espiritual sem distrair-se com interesses mundanos.

Após a maldição da figueira, Jesus ensinou sobre a importância da fé e do perdão (Marcos 11:22-26). Ele afirma que a fé genuína pode mover montanhas e que a oração deve ser acompanhada por um espírito de perdão! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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