domingo, 15 de setembro de 2024

Celebrações

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
15 de
setembro

Celebrações

O Senhor, o Deus de vocês, os abençoará em todas as suas colheitas e em tudo o que vocês fizerem, e por isso vocês certamente poderão se alegrar. Deuteronômio 16:15

No último semestre de cada ano, é comum a publicação do tão esperado calendário de trabalho do ano seguinte. No entanto, embora receba o nome de “calendário de trabalho”, não passa de um calendário de feriados. De fato, os feriados são o que mais chama a atenção das pessoas, e é difícil ignorar as curiosidades que existem em torno de cada um deles. Os países com mais feriados no mundo são a Índia e a Colômbia, com incríveis 18 dias. O Japão e a Coreia do Sul vêm logo em seguida com 16 feriados, enquanto Argentina e Chile têm 15 dias e a Espanha, 14. Entre os feriados mais curiosos está o “Dia dos Adultos” no Japão, que celebra os jovens que completaram 20 anos, e, na Austrália, o arremesso de atuns é uma das atividades favoritas durante o dia nacional.

Contudo, no calendário divino dado ao povo hebreu, havia sete festas solenes que totalizavam cerca de 20 feriados. Deus quer que as pessoas se deleitem juntas e se reúnam com alegria. Ele próprio inventou a ideia de descansar das preocupações materiais uma sétima parte do tempo, assim como nos anos sabáticos e jubileus, além das festas. A palavra em hebraico que se refere a esses eventos é chag, que soa como uma gargalhada. Os hebreus celebravam com muita alegria a festa da independência deles do Egito, conhecida como Páscoa e Pães Asmos, quando Jeová, o Libertador, os tirou da escravidão. Eles também celebravam a Festa das Primeiras Colheitas, em gratidão a Deus pelos frutos do campo, além de sua especial “Festa de Ação de Graças”, na qual os israelitas acampavam para celebrá-la, reconheciam que haviam se comportado mal e se arrependiam.

Observando o calendário divino, notamos a importância de celebrar o Senhor em nossa vida diária. Em vez de nos concentrarmos apenas nos dias de folga, devemos lembrar que Deus deseja que vivamos em alegria e constante louvor. O descanso é fundamental para que possamos lidar com nossas preocupações materiais e emocionais, mas a adoração é primordial. Enfim, devemos celebrar mais o tempo com Deus e com os nossos irmãos em Cristo, para que possamos viver com mais plenitude e gratidão.

Você tem celebrado as coisas boas da vida na presença do Senhor?

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Lucas 3 - Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 3

Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 3 – Se João Batista representa o remanescente do tempo do fim e sua mensagem, devemos atentar para Lucas 3:1-20, que relata o ministério do precursor da primeira vinda de Cristo, destacando sua mensagem de arrependimento, batismo e preparação para encontrar-se com Cristo:

• O arrependimento verdadeiro leva à transformação de vida. Isso significa reconhecer os próprios pecados, abandonar velhos hábitos e buscar uma vida de justiça e santidade.
• O arrependimento genuíno deve gerar frutos visíveis. Na vida cristã, é fundamental demonstrar mudança de caráter, com atitudes de amor, justiça e misericórdia. Não basta meramente falar de fé; é necessário vivê-la na prática.
• João Batista orienta especificamente a diferentes grupos: Não explorar os outros, praticar a honestidade e a generosidade. Isso implica em viver de maneira ética em todas as esferas da vida, tanto no trabalho como nas relações pessoais.
• João reconhece que seu papel é preparar o caminho para alguém maior, Jesus. O cristão do tempo do fim deve cultivar a humildade, reconhecendo que Cristo é o centro da vida e da fé, e submetendo-se à Sua vontade.
• João Batista sábia e corajosamente apresenta os pecados de Herodes. Da mesma forma, os cristãos remanescentes são chamados a defender a verdade, mesmo em situações difíceis, sempre com amor, mas sem comprometer os princípios de Cristo.

Estes princípios auxiliam a moldar a vida cristã autêntica, refletindo o caráter de Cristo e preparando o coração para Sua vinda.

Os cristãos remanescentes devem engajar-se na missão de pregar o evangelho antes da volta de Jesus. E devem prezar pela seguinte filosofia de vida:

• O arrependimento que não transforma é incompleto; a vida prática deve refletir a justiça que professa no culto. A incoerência é hipocrisia e não influencia outros a buscar a verdade.

• Deve-se viver com propósito de preparar o caminho para Cristo, reconhecendo que a vida deve sempre apontar para Ele, não para si mesmo.

• A verdade não se acomoda ao erro; é preciso proclamar o evangelho com coragem e amor, defendendo os princípios divinos, mesmo em face da oposição.

Lucas revela que Jesus não apenas cumpre as promessas divinas do passado feita aos patriarcas, como também é tanto o Filho de Deus quando o Filho do Homem, capaz de salvar a todos (Lucas 3:21-38). Proclamemo-lO; reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 14 de setembro de 2024

Venha como está

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
14 de
setembro

Venha como está

Venham a Mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e Eu os aliviarei. Mateus 11:28

Era uma manhã de domingo, em que o Sol parecia sorrir gentilmente para a Terra. O jovem protagonista desta história estava imerso em suas atividades, pintando o palco para uma peça teatral. Sua roupa de trabalho era marcada por manchas coloridas, mas ele não se importava, já que tinha certa tendência a pintar a si mesmo. De repente, o professor chegou e pediu para falar com ele em particular. Foi quando soube que havia sido escolhido para ser o secretário de uma associação universitária. Em poucos minutos, ele seria apresentado ao grupo de associados. Tudo aconteceu tão rápido que ele não teve tempo de se arrumar e foi levado para a reunião com a roupa de trabalho.

O jovem sentiu-se desconfortável com as manchas em sua calça, pensando que suas roupas não combinavam com o ambiente. No entanto, depois de algum tempo, ele percebeu que sua roupa não importava tanto quanto a contribuição que poderia dar como pessoa. Esse fato o fez refletir sobre sua vida espiritual. Muitas vezes, nós nos preocupamos mais com nossa aparência do que com as oportunidades que temos na vida. Se vemos nossa pecaminosidade, não devemos esperar nos tornar melhores por nossos próprios esforços. Devemos ir a Cristo do jeito que estamos, pois somente Ele pode nos ajudar.

Na jornada da vida cristã, enfrentamos muitos obstáculos e dificuldades. Às vezes, ficamos desanimados e nos cobrimos de poeira. Mas não podemos desistir. Devemos avançar assim como estamos, porque o importante é caminhar com e para Jesus. A Bíblia nos mostra que só precisamos pedir ajuda a Deus para sermos resgatados.

Há um belo hino que diz: “Tal qual estou, eu venho a Ti. / Aceita-me, ó Salvador! / Confiante sou em Teu amor. / Ó Salvador, me achego a Ti! / Tal qual estou, eu venho a Ti. / Perdão me podes conceder / E minhas faltas esquecer. / Ó Salvador, me achego a Ti. / Tal qual estou, eu venho a Ti.” (Hinário Adventista do Sétimo Dia, no 138).

Hoje Jesus convida você para ir a Ele como está. Não espere consertar sua vida para se entregar a Cristo, pois esse dia nunca chegará. Você só poderá ser transformado quando Jesus for recebido em seu coração e ocupar o trono do seu viver.

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Lucas 2 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 2 – Como observado no capítulo anterior, a narrativa, poesia e cântico revelam a sofisticação literária e teológica que o doutor Lucas utilizou para impactar Teófilo, um aristocrata.

Ao compor seu livro desta forma, Lucas demonstra que a mensagem de Jesus não é apenas uma série da fatos; é uma revelação divina que tem o poder de transformar, despertar adoração e proporcionar esperança ao coração. Lucas eleva, assim, a importância histórica dos eventos enquanto conecta a fé cristã ao rico legado das Escrituras e à tradição poética de Israel, criando uma obra que ressoaria com o público culto e espiritual.

• Em Lucas 2:1-7 o escritor meticuloso fala de um decreto do imperador César Augusto, situando o nascimento de Jesus no contexto do Império Romano. Isso é significativo porque o tal império representava a maior força política e cultural da época, e Lucas almeja mostrar que, mesmo em meio ao poder de Roma, Deus está agindo para realizar Seu plano.

Jesus nasce num período de sensos e regulamentações romanas, o que destaca a tensão entre a humildade do cenário – um estábulo em Belém – e o grande impacto que o nascimento de Jesus teria no mundo. O contraste é claro: Enquanto César é símbolo de poder, riqueza e autoridade terrena, o Salvador do mundo nasce em uma manjedoura – local simples e improvável. Jesus, o Rei Divino, nasceu em circunstâncias ordinárias, mostrando que a realeza divina não se manifesta de acordo com os padrões humanos, mas através da simplicidade e humildade.

• Na sequência, a proclamação do evangelho de Jesus é feita não aos reis ou líderes religiosos, mas aos pastores, considerados entre os mais humildes da sociedade judaica, mostrando que a mensagem de Cristo é para todos, especialmente àqueles que estão nas margens da sociedade (Lucas 2:8-20).

• Jesus é apresentado no templo, em cumprimento às leis do Antigo Testamento onde seus pais simples – Maria e José – encontram pessoas simples e idosas – Simeão e Ana (Lucas 2:21-38).

• Depois, com simplicidade de uma criança de 12 anos, Jesus impressiona os experientes teólogos da época (Lucas 2:39-52).

Desde o decreto de César até o cântico dos anjos, passando pelos personagens piedosos no templo – Simeão e Ana, Lucas revela a profundidade do plano de Deus para a salvação da humanidade! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Abraços

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade

13 de
setembro

Abraços

E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: “Salve!” E elas, aproximando-se, abraçaram os pés Dele e O adoraram. Mateus 28:9

Era uma madrugada de dores e incertezas, em que duas mulheres lutavam para encontrar o sono em meio ao tormento que as sufocava. Despertaram antes do amanhecer e decidiram ir até a tumba, na esperança de encontrar consolo ou talvez alguma resposta para suas angústias. Mas lá, em vez do corpo de Cristo, encontraram um anjo que lhes revelou o milagre: o Mestre havia ressuscitado e Seu corpo não mais repousava na sepultura. Orientou-as a buscar os discípulos para lhes anunciar a boa notícia.

Em meio a um misto de respeito e júbilo, as mulheres voltavam do túmulo quando se depararam com o próprio Cristo, vivo e radiante. Foi um encontro comovente, em que elas, reconhecendo-O, se lançaram aos Seus pés e O abraçaram com todo o amor que lhes era possível. A cena era bela e tocante, um testemunho vivo do afeto que aquelas servas de Deus nutriam por seu Senhor e Mestre.

Refletindo sobre essa imagem, surge a pergunta: Como abraçamos a Jesus? Existem várias formas de abraçá-Lo, cada uma delas revelando algo importante sobre nossa relação com Ele. Há o “abraço ponte”, distante e protocolar, que demonstra apenas uma relação esporádica e superficial. Há o abraço com tapinhas nas costas, um reconhecimento mútuo que não implica intimidade nem afeto profundo. Há também o “abraço lateral”, em que, com o braço sobre o ombro de nosso Amigo, caminhamos lado a lado com Jesus, sentindo Sua presença constante em nossa vida.

Mas há ainda um tipo de abraço que se destaca entre todos os demais: o abraço sentido, intenso e afetuoso, que traz consigo a confiança, a tranquilidade, o consolo e a cumplicidade que só existem entre amigos verdadeiros e chegados. É um abraço duradouro, que revigora a alma e reforça os laços que nos unem a Cristo.

Às vezes, no silêncio da alma, não temos força nem mesmo para orar, mas nessas horas de angústia podemos nos expressar a Deus dizendo: “Pai querido, abraça-me. Não consigo sequer orar, mas sei que Teus braços onipotentes me envolvem. Eu confio em Ti.” O Senhor nunca rejeitará o abraço de um filho sincero. Ele nos ama e está de braços abertos para nos acolher.

Sinta o coração de Deus bater junto ao seu. Ele compreende você.

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Lucas 1 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Lucas 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 1 – O evangelho de Jesus, escrito por Lucas, é interessantíssimo. Lucas foi médico e não foi um dos doze apóstolos. Ele foi um historiador meticuloso e examinou detalhadamente os acontecimentos relacionada à vida de Cristo.

O destinatário explícito do Evangelho é uma pessoa chamada Teófilo, mencionado no início do livro de Lucas (Lucas 1:3), quanto no livro de Atos (Atos 1:1) – que também foi escrito por Lucas.

O Evangelho de Lucas, como é chamado o terceiro o evangelho, “é um relato feito a Teófilo, um aristocrata da época, o qual provavelmente ajudou Lucas a escrever, copiar e transmitir o evangelho a outros, com os quais o autor queria partilhar as boas novas sobre Jesus. Assim, a história retrata Jesus como o próprio Filho de Deus e o prometido Messias, enviado para salvar o mundo. Além disso, Lucas salienta a coerência das tradições cristãs, de modo que ao confiar em Jesus Cristo eles recebem o prometido Espírito Santo” (Bíblia do Discípulo).

Lucas escreveu para dar uma explicação ordenada e detalhada dos eventos que formam a base do cristianismo, com a intenção de fornecer a Teófilo (e, por extensão, a todos os leitores) a certeza das verdades que haviam sido ensinadas (Lucas 1:1-4).

Lucas 1 está repleto de recursos literários que revelam a habilidade e a intenção de Lucas ao escrever para Teófilo. Ao utilizar uma combinação de narrativas históricas (vs. 5-29, 34-41, 43-45, 56-66, 80), poesias (vs. 30-33, 42) e cânticos (vs. 46-55, 68-79), Lucas não apenas comunica a mensagem cristã, mas também o faz de maneira que ressoe profundamente com o contexto cultural e intelectual de seu destinatário, um aristocrata culto.

O uso de poesia e cânticos entre as narrativas cristológicas serve a dois propósitos principais:

• Conexão intertestamentária: Através dos cânticos teológicos Lucas faz uma ponte entre o Antigo e Novo Testamento – é um método poderoso de conectar a tradição judaica à nova revelação em Cristo.
• Elevação espiritual: O estilo poético e as expressões de louvor transportam o leitor para uma experiência de adoração e reflexão, proporcionando uma compreensão emocional e espiritual das verdades divinas. Lucas deseja que a história de Jesus não seja meramente sobre eventos lineares, mas a culminação de uma narrativa cósmica que exige resposta e adoração.

Como responderemos? Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Coração dividido

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade

12 de
setembro

Coração dividido

Vocês Me buscarão e Me acharão quando Me buscarem de todo o coração. Jeremias 29:13


Há um emaranhado de questões que, por vezes, confundem nossos pensamentos e deixam dúvidas em nosso coração. É difícil, por exemplo, identificar claramente a diferença entre teimosia e perseverança, entre humildade e submissão, entre empreendedorismo e ambição, entre preocupação sincera e intromissão, entre tolerância e indiferença. Mas, ao fim, descobrimos que a diferença está no coração, em como cada um abriga suas emoções e anseios e em que lugar guarda seus verdadeiros desejos.

E, assim como a diferença reside no coração, o jovem rico (Mt 19:16- 22) descobriu, ao encontrar Jesus, que sua busca por uma vida religiosa estava, na verdade, ligada a um coração dividido. Seus questionamentos eram, na realidade, uma forma de esconder suas verdadeiras intenções, de evitar o sacrifício e a entrega a Cristo. Ele era um formalista, que confiava em suas próprias habilidades e vitórias pessoais, em vez de depositar sua fé no sacrifício do Messias, na vitória do Filho de Deus.

O Senhor, em Sua infinita sabedoria, nos ensina que só podemos achá-Lo quando O buscamos de todo o coração, sem reservas ou hesitações. Somente quando nos entregamos completamente a Ele, alcançamos a verdadeira perseverança, a humildade, o empreendedorismo, a preocupação sincera com os outros, a tolerância e a real espiritualidade. A partir do momento em que colocamos nosso coração em Deus, tudo se transforma, ganha novo sentido e nova perspectiva.

Não faça como o jovem rico. Não divida seu coração entre Deus e as coisas deste mundo. Não é pecado ter riquezas nem comprar aquilo de que se gosta. O problema é quando tornamos essas e outras coisas um ídolo em nossa vida, quando permitimos que qualquer coisa ou pessoa ocupe o lugar que pertence exclusivamente ao Senhor. Jesus lembrou àquele jovem os Dez Mandamentos e fez isso porque guardar a lei de Deus é essencial. Porém, mesmo sendo obediente à maioria daqueles preceitos, faltava ao jovem o principal: colocar Deus em primeiro lugar.

Hoje Jesus também nos convida a abandonar o que nos prende a este mundo e segui-Lo com um coração obediente e sincero, não dividido. De fato, o desafio é grande, mas Ele promete que nos ajudará a vencer.

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Marcos 16 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 16
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 16 – Jesus é superior ao maior dos imperadores; Seu poder supera ao poder do imponente Império Romano. Sua autoridade ultrapassa qualquer autoridade, pois Ele é tão divino e soberano quanto Deus Pai. Contudo, Ele Se humilhou, tornando-Se Servo, a fim de alcançar-nos e salvar-nos do pecado.

Warren Wiersbe esclarece essa verdade no seguinte esboço:

1. O Servo de Deus está aqui! (Marcos 1:1-45).
2. O que o Servo nos oferece (Marcos 2:1-3:12).
3. O Servo, as multidões e o Reino (Marcos 3:13-4:34).
4. As conquistas do Servo (Marcos 4:35-5:43).
5. A fé no Servo (Marcos 6:1-56).
6. O Servo e Mestre (Marcos 7:1-8:26).
7. Os segredos do Servo (Marcos 8:27-9:50).
8. Os paradoxos do Servo (Marcos 10:1-52).
9. O Servo em Jerusalém (Marcos 11:1-12:44).
10. O Servo revela o futuro (Marcos 13:1-36).
11. O sofrimento do Servo (Marcos 14:1-15:20).
12. O servo consuma a Sua obra (Marcos 15:21-16:20).

• A morte do Servo (Marcos 15:21-41).
• O sepultamento do Servo (Marcos 15:42-47).
• A ressurreição do Servo (Marcos 16:1-18).
• A ascensão do Servo (Marcos 16:19-20).

Ellen White comenta que, “como o sumo sacerdote punha de parte suas suntuosas vestes pontificais, e oficiava no vestuário de linho branco, do sacerdote comum, assim Cristo tomou a forma de servo, e ofereceu sacrifício, sendo Ele mesmo o sacerdote e a vítima. ‘Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele’. Deus adotou a natureza humana na pessoa de Seu Filho, levando a mesma ao mais alto Céu. É o ‘Filho do homem’, que partilha do trono do Universo. É o ‘Filho do homem’, cujo nome será ‘Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da paz’. O EU SOU é o Árbitro entre Deus e a humanidade, pondo a mão sobre ambos. Aquele que é ‘santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores’, não Se envergonha de nos chamar irmãos. Em Cristo se acham ligadas a família da Terra e a do Céu. Cristo glorificado é nosso irmão. O Céu se acha abrigado na humanidade, e esta envolvida no seio do Infinito Amor” (DTN, p. 25-26).

A teologia de Jesus como Servo nos convida a uma vida de serviço, marcada pela entrega e pela missão!

Diante disso tudo... reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Memórias que sustentam

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
11 de
setembro

Memórias que sustentam

Lembro-me destas coisas – e dentro de mim se derrama a minha alma –, de como eu passava com a multidão […] e [a] guiava em procissão à Casa de Deus, entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa. Salmo 42:4

Eram momentos difíceis. O salmista sentia saudade dos dias em que podia se encontrar com o Senhor com tranquilidade e liberdade. Como um cervo sedento, ele ansiava por Deus e não O via claramente. Os problemas pareciam ofuscar sua visão do futuro. O poeta recordava como ele e seu povo subiam em direção a Jerusalém, entre gritos de alegria e louvor, como se fossem um só corpo em adoração. E assim, saltando de felicidade e carregando o perfume das campinas, entravam pelas portas do templo, cantando com entusiasmo os salmos da ocasião e compartilhando experiências e testemunhos. Essas memórias mantinham viva a esperança, apesar das tristezas presentes.

Em 1989, em Barcelona, a cidade parecia exalar um perfume de festa enquanto celebrávamos o Congresso Internacional de Jovens Adventistas da Europa. Ainda hoje, ao caminhar pelas ruas da belíssima cidade, consigo ver os cartazes com o logotipo da nossa igreja e o entorno do Palácio de Sant Jordi tomado por milhares de jovens louvando a Jesus e aguardando ansiosamente Sua vinda. E, nos bancos das praças de Montjuïc, posso imaginar centenas de rapazes e moças testemunhando sobre sua fé. Aquelas lembranças são um tesouro em minha vida e me mantêm firme em minha crença, mesmo quando a vida não é tão festiva.

As memórias de momentos felizes com Deus sustentam nossa vida espiritual. Se nos concentramos apenas em nossos problemas e dificuldades, podemos perder de vista a beleza da vida cristã. É importante enfatizar os momentos de alegria e criar ocasiões festivas relacionadas com as coisas espirituais. Em casa, na família e na igreja, há inúmeras possibilidades que podemos explorar para isso. Por que não criar nossas próprias lembranças que nos sustentarão nas horas difíceis?

Valorize as ocasiões alegres de sua jornada, aproveite-as com consciência e fortaleça sua relação com Deus para poder enfrentar os momentos de angústia. Muito em breve chegaremos ao lar celestial, onde todos os pesares serão substituídos pela mais genuína felicidade.

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Marcos 15 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 15
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 15 – Embora o contexto seja de humilhação, dor e aparente derrota, a autoridade de Jesus como Rei é fortemente destacada, desafiando expectativas humanas.

Jesus foi levado ao governador romano, Pôncio Pilatos, sob a acusação de ser o “Rei dos judeus” (Marcos 15:1-2). Esta acusação, na perspectiva dos líderes religiosos judeus, era uma blasfêmia; na visão romana, uma ameaça política. Pilatos questiona Jesus diretamente: “Você é o rei dos judeus?” Ao que Jesus respondeu enigmaticamente: “Tu o dizes”. Essa resposta não é uma negação, mas também não é uma reivindicação direta de um trono terreno. Na verdade, Cristo afirma Sua realeza em termos que transcendem o entendimento político.

Além de ser desprezado, ignorado e desvalorizado pela multidão que prefere Barrabás (Marcos 15:3-15), Jesus é ridicularizado pelos saldados romanos, coroando-O com uma coroa de espinhos e vestindo-O com um manto de púrpura – uma paródia grotesca de Sua realeza  (Marcos 15:16-20). Marcos ressalta o contraste entre a visão humana e a realidade espiritual. A zombaria torna-se uma versão profética: O que era para ser um ato de desprezo transforma-se numa confirmação de que Jesus é, de fato, o Rei. A coroa de espinhos simboliza mais que mero sofrimento, revela o poder de um Rei que toma sobre Si as dores da humanidade. Jesus Se apresenta como Rei Servo, descrito em Isaías 53, que carrega o pecado do mundo.

No clímax da narrativa de Marcos 15, Jesus é crucificado, e uma inscrição é colocada sobre Sua cabeça: “O REI DOS JUDEUS”. Embora essa inscrição tenha sido feita para ridicularizá-lO, ela proclama uma verdade maior que os leitores poderiam imaginar.

A cruz, que aos olhos humanos era símbolo de derrota, torna-Se o local a partir do qual Jesus exerce Sua autoridade Real. Assim, a verdadeira realeza de Cristo é revelada no paradoxo da cruz – a vitória sobre o pecado e a morte é conquistada através daquilo que parecia derrota (Marcos 15:21-45).

Embora Marcos 15 apresente um momento de humilhação e morte extrema, é parte do quadro maior da obra redentora de Cristo. Jesus não busca estabelecer um reino temporal, mas um reino eterno. Sua morte na cruz é o ponto culminante de Seu reinado, onde Ele, o Rei dos reis, oferece Sua vida por amor a nós!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 10 de setembro de 2024

Adoração real

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
10 de
setembro

Adoração real

Vocês se converteram a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro e para aguardar dos céus o Seu Filho, a quem Ele ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira vindoura. 1 Tessalonicenses 1:9, 10

Os mitos são reflexos das necessidades da sociedade, e, enquanto o mundo se refugia na “realidade virtual”, muitos se perdem em desenhos animados, filmes, videogames e outras distrações. Já pensou no significado da palavra “passatempo”? É triste ver a crise ser enfrentada com futebol, o aquecimento global com a entrega do Oscar, a crescente pobreza com novelas e a vida com ficção. Tudo é mera ilusão.

Com Cristo, porém, as coisas são diferentes, porque Ele não é um mito, mas uma realidade. Ele esteve presente no passado e está conosco no presente. Assim como amparou os necessitados, consolou os aflitos e nos deu um exemplo a seguir, Ele continua a fazer tudo isso hoje. Sua presença pode ser vista na inocência de uma criança, no sorriso sincero e radiante, na ação generosa e cheia de afeto, nas vidas que foram transformadas e continuam a ser melhoradas a cada dia.

A força de Jesus estava em Sua constante comunicação com o Pai, que serviu como uma lição para todos nós. Sua relação com Deus nunca deixou de fluir, mesmo nos momentos mais difíceis em que Ele sentiu que o Pai O havia abandonado por causa do peso dos nossos pecados.

A conexão com Deus é uma fonte poderosa que nos torna seres especiais. Com a ajuda Dele, somos capazes de superar preconceitos, amar nossos piores inimigos, desapegar-nos de coisas materiais para nos tornarmos melhores pessoas, confiar no invisível, contemplar o horizonte do eterno e ter esperança. Se Jesus, que Se tornou um de nós, pôde fazer tudo isso, então, pela graça de Deus, nós também podemos.

A cruz do Calvário é símbolo da participação de Deus em nossa história. Quando Cristo exclamou “Está consumado!”, o Universo inteiro se encolheu em reconhecimento. Quando Ele ressuscitou, o Universo suspirou em adoração. Tudo isso foi feito por uma só razão: você. Quanto amor, quanto carinho e quanta esperança foram depositados em você!

Se hoje você está triste e desanimado, alegre-se! Coloque seus problemas nas mãos do Senhor; confie, e Ele fará o melhor. E, como gratidão, ofereça a Deus o seu melhor louvor.

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Marcos 14 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 14
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 14 – Através das experiências de Jesus e de Seus seguidores nesse capítulo, podemos extrair princípios de vida que orientam a vida cristã.

A história da mulher que ungiu Jesus com perfume caro demonstra a importância de sacrificar algo valioso a Deus. Ela não hesita em derramar o melhor que possui como expressão de amor e gratidão a Cristo, mesmo diante de críticas (Marcos 14:1-9).

• Assim como a mulher não hesitou em oferecer o melhor a Jesus, devemos priorizar a devoção a Deus, oferecendo a Ele o que temos de melhor, seja nosso tempo, talento ou recursos.

• Às vezes, servir a Deus com dedicação total atrai críticas ou incompreensões. Não devemos permitir que o julgamento alheio impeça de oferecer a Cristo o que Ele merece.

• Ao enfrentar resistência quando colocamos Deus acima de tudo, é importante entender que a aprovação divina importa mais que a opinião dos homens.

Nossa devoção a Cristo dependerá do quanto sabemos sobre Ele. Ao longo de Marcos 14 fica claro que Jesus não é uma vítima indefesa; durante o episódio em Betânea, Ele revela pleno conhecimento do que está prestes a acontecer. Ao ser ungido, Jesus profetiza Sua própria morte e sepultamento, dizendo: “Ela fez o que pode. Derramou o perfume em meu corpo antecipadamente, preparando-o para o sepultamento” (Marcos 14:8). Essa declaração demonstra Sua autoridade sobre os eventos, indicando que Ele está ciente e aceita a missão redentora que O aguarda.

Embora Marcos 14 seja um capítulo de traição, angústia e aparente fraqueza, está repleto de indicações da autoridade de Jesus como Rei e Salvador. Ele mostra ser um Messias que mesmo em face da traição de Judas (Marcos 14:10-26), da fraqueza de Pedro (Marcos 14:27-31, 66-72) e da injustiça do Sinédrio (Marcos 14:43-65), está plenamente no controle de Seu destino e dos acontecimentos ao Seu redor. Sua autoridade é manifestada não pelo poder coercivo, mas pela obediência sacrificial e pelo cumprimento do propósito redentor de Deus.

Ao Jesus expressar Sua angústia e, ao mesmo tempo, Sua total submissão à vontade de Deus no Getsêmani, nos deixa um legado de obediência incondicional a Deus, mesmo quando envolve dor e sacrifício (Marcos 14:32-41).

Confiar que Deus tem um plano especial proporciona uma paz que vai além das circunstâncias! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Agenda disponível

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
9 de
setembro

Agenda disponível

Então Jesus lhes disse: “O Meu tempo ainda não chegou, mas para vocês qualquer tempo é oportuno.” João 7:6

Vivemos em meio a um frenesi constante, sob a tirania do tempo. O pequeno ditador que é o relógio se apossou de nosso pulso esquerdo e nos faz correr contra as horas e os minutos. É difícil dar conta de tudo o que temos planejado, com horários para a escola, o trabalho, atividades extracurri-culares, refeições e compromissos comerciais e religiosos. Nem o coelhinho branco de Alice no País das Maravilhas conseguiria lidar com tanta pressão.

Em meio a essa loucura, muitas vezes acabamos realizando apenas o que é urgente, deixando de lado o que é realmente importante. Por isso, é importante lutar para encontrar momentos de qualidade com a família e os amigos e, acima de tudo, com Deus. Infelizmente, muitas pessoas acabam deixando o tempo sugá-las e não encontram mais ocasião para se dedicar à vida espiritual.

Para escapar dessa escravidão do tempo, é necessária uma “rebelião”, seguindo a mensagem de Jesus. Ele nos ensina que nem todos os momentos são oportunos para tudo. Cristo tinha um calendário meticulosamente planejado com o Pai para a nossa redenção. Nós, por outro lado, temos uma agenda aberta que precisa ser preenchida com o que realmente importa: o nosso encontro com Deus.

Satanás sabe que não precisamos de espaço, rito nem condição social para nos encontrar com Deus. Por isso, ele enche nossa vida com atividades secundárias que nos distraem e impedem que tenhamos esse momento tão importante. Mas devemos decidir romper essa tirania e nos alegrar com nosso encontro com o Senhor, independentemente do momento. No começo, pode ser ocasional, mas logo se tornará constante e aprenderemos a entender qual é o momento oportuno para cada coisa.

Portanto, não deixemos que o tempo nos domine. É preciso encontrar um equilíbrio entre nossas atividades cotidianas e nosso tempo dedicado a Deus. Somente assim seremos verdadeiramente livres.

Proponho que você consagre seu relógio a Deus. Diga ao Senhor que, de hoje em diante, suas horas e minutos estão nas mãos Dele. Além disso, tome a firme decisão de dedicar os primeiros momentos de cada dia para falar com Deus e ouvir Sua voz na Palavra. Faça disso sua prioridade máxima.

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Marcos 13 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 13
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 13 – Conhecido como “Pequeno Apocalipse”, neste capítulo Jesus responde perguntas sobre o futuro de Jerusalém, o fim dos tempos e Sua segunda vinda. Nele contém detalhes proféticos e advertências, abordando tanto a destruição de Jerusalém quanto eventos finais da história.

Ao comentário dos discípulos sobre a grandeza do Templo, Jesus profetiza que “não ficará pedra sobre pedra”, apontando para sua destruição, que ocorreu em 70 d.C. pelas mãos dos romanos. Esta profecia estabelece a autoridade de Jesus como profeta que conhece o futuro com precisão divina (Marcos 13:1-2).

Depois disso, Jesus adverte que muitos viriam em Seu nome, alegando ser o Cristo, enganando a muitos. Isso reflete a realidade de que, durante os tempos de tribulação, haveria tentativas de usurpar Sua autoridade (Marcos 13:5-6).

Jesus fala também de guerras, rumores de guerras, terremotos e fomes, como o “princípio das dores”, indicando serem sinais iniciais e não o fim em si (Marcos 13:7-8).

Jesus afirma que Seus seguidores seriam entregues aos tribunais, açoitados e odiados por todas as nações por causa de Seu nome. No entanto, Ele assegura que o Espírito Santo falaria através deles e que quem perseverar até o fim será salvo. Aqui destaca a necessidade de firmeza na fé e na confiança na proteção divina em meio à hostilidade e intolerância religiosa (Marcos 13:9-13).

Jesus descreve um período de tribulação sem precedentes, usando a imagem do “sacrilégio terrível”, profetizado em Daniel 9:27; 11:31 e 12:11. Durante esse período de eventos futuros, haveria tentativas intensificadas de enganar os eleitos; então, Jesus alerta novamente contra falsos profetas e falsos cristos que realizarão sinais e prodígios (Marcos 13:15-23).

Na sequência Jesus fala de sinais cósmicos: O sol escureceria, a lua não brilharia, as estrelas cairiam e os poderes celestiais seriam abalados. Esses sinais precedem a vinda do Filho do Homem – o Rei escatológico que julgará o mundo e reunirá Seu povo para Si (Marcos 13:24-27). Diante disso, é necessário vigilância e fidelidade às palavras e à autoridade de Cristo (Marcos 13:32-37).

Após utilizar a parábola da figueira para ensinar vigilância, a declaração de Jesus de que “Os céus e a terra passarão, mas [Suas] palavras jamais passarão” ressalta a autoridade eterna de Suas palavras e promessas (Marcos 13:28-31).

Portanto, reavivemo-nos através de Sua Palavra! – Heber Toth Armí.

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domingo, 8 de setembro de 2024

Lugar de encontros

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
8 de
setembro

Lugar de encontros

Ali virei aos filhos de Israel, para que, por Minha glória, sejam santificados. Êxodo 29:43

O ato de encontrar-se com os vizinhos à porta do edifício em que se reside pode parecer um evento simples e banal, mas há algo de especial nesse tipo de encontro. É um lugar de passagem e reuniões, em que cumprimentamos uns aos outros e trocamos algumas palavras sobre o tempo. É uma oportunidade para criar conexões pessoais e desenvolver um senso de comunidade entre aqueles que vivem no prédio. Mesmo que seja um espaço público, há algo de privado nesse local, que nos faz sentir quase em casa.

O tabernáculo de Israel era um lugar semelhante para o povo hebreu. Situado no coração do arraial e atraindo as pessoas pela presença divina que emanava, sua importância era inegável. Era um lugar de encontro e passagem, onde jovens se reuniam para dar uma volta e negócios importantes eram realizados com a certeza de que o Senhor testemunhava a transação. As tribos que não se davam muito bem ocupavam lados opostos do tabernáculo, em um equilíbrio solene que forçava a convivência pacífica.

O santuário era um lugar onde as pessoas encontravam conforto divino para suas preocupações e saíam com mais santidade em seu coração. Era um espaço móvel que acompanhava o povo em sua jornada pelo deserto e era um lugar de grandes notícias e transformação espiritual. Para o povo hebreu, o tabernáculo era um local sagrado, onde podiam se conectar com o Eterno e sentir Sua presença.

Hoje em dia, com a igreja, Deus continua buscando esse espaço em comum conosco. É um lugar onde podemos nos encontrar, dialogar e comentar sobre o mundo, além de criar conexões pessoais e desenvolver um senso de comunidade. A igreja é um espaço em que podemos compartilhar nossas preocupações e encontrar conforto divino, além de experimentar a transformação espiritual que pode mudar nossa vida.

Não negligencie essa oportunidade de comunhão com o divino e com o próximo. Reúna-se nos espaços que nos unem, onde podemos encontrar a presença divina e a santidade necessária para enfrentar as dificuldades da vida. Quando nos reunimos em comunhão, criamos um senso de unidade e paz que pode nos ajudar a superar os desafios da vida e encontrar significado e propósito em nosso dia a dia. Valorize os átrios do Senhor.

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Marcos 12 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Marcos 12
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 12 – Este capítulo segue diretamente os eventos descritos em Marcos 11:27-33, onde a autoridade de Jesus é desafiada pelos líderes religiosos.

Em Marcos 12, Jesus responde a essa oposição por meio de uma série de parábolas, debates e ensinamentos que não apenas defendem Sua autoridade, como também expõem a hipocrisia e a incredulidade dos líderes judeus.

Na parábola dos lavradores maus, um homem planta uma vinha e a aluga aos lavradores, esperando que eles cuidem dela e entreguem os frutos no tempo certo. No entanto, quando o dono da vinha envia os servos para recolher os frutos, os lavradores os agridem e matam. Por fim, o dono envia seu filho, pensando que seria respeitado, mas os lavradores o matam, na esperança de tomar a herança (Marcos 12:1-12).

Esta parábola ilustra como Israel, sob a liderança dos fariseus e escribas, rejeitou repetidamente os mensageiros de Deus e, finalmente, rejeitaria e crucificaria o próprio Filho de Deus. Aqui, Jesus afirma Sua autoridade divina como o Filho, enviado por Deus, e condena a recusa obstinada dos líderes religiosos em reconhecer e submeter-se a essa autoridade.

• Está é uma advertência a todos os líderes religiosos de todas as épocas e lugares.

Fariseus e herodianos, tentando enredar Jesus numa armadilha, perguntam se é lícito pagar tributo a César. Jesus responde com sabedoria! Ao afirmar “Deem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, Ele não apenas evita a armadilha, como também reafirma Sua autoridade em questões espirituais e seculares. Jesus distingue entre deveres civis e religiosos, apontando que, enquanto a moeda pertence a César, a vida e a adoração pertencem a Deus (Marcos 12:13-17).

Na questão levantada sobre a ressurreição, Jesus corrige a compreensão limitada das Escrituras e do poder de Deus. Ele não apenas defende a ressurreição, como também corrige a falsa teologia dos saduceus, demonstrando Sua autoridade sobre as questões eternas (Marcos 12:18-27).

Diante das autoridades eclesiásticas Jesus revela Sua autoridade como intérprete final das Escrituras (Marcos 12:28-37). O capítulo termina com uma advertência àqueles que buscam prestígio e poder enquanto exploram os pobres. Em contraste, Ele elogia a oferta da viúva pobre, que, apesar de sua pobreza, da tudo o que tem (Marcos 12:38-44).

Reavivemo-nos com estes ensinamentos! – Heber Toth Armí.
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sábado, 7 de setembro de 2024

Mostarda

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
7 de
setembro

Mostarda

Que todos se revistam de humildade no trato de uns com os outros, porque “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”. 1 Pedro 5:5


A parábola da mostarda é uma inspiradora ilustração que nos traz à mente a imagem de um reino celestial cheio de possibilidades e potencialidades. Ao contemplar a pequena semente de mostarda, percebemos que a grandiosidade pode vir em embalagens minúsculas e que as limitações humanas não se opõem ao horizonte infinito que se estende à nossa frente. Essa história nos convida a refletir sobre nossas próprias limitações, reconhecendo que elas não nos impedem de alcançar coisas grandiosas.

O reino dos Céus não tenta esconder nossa natureza limitada, mas, ao contrário, nos faz enxergar todas as oportunidades que temos à nossa frente. A sabedoria de Jesus nos ensina que é quando nos sentimos pequenos que começamos a ser grandes. O exemplo da pequena semente de mostarda nos inspira a ver potencial em todas as coisas, mesmo nas que parecem insignificantes.

O mundo muitas vezes nos ensina a valorizar as coisas superficiais e as aparências, mas o reino dos Céus nos ensina a valorizar o que é importante e fundamental. Devemos renunciar à soberba e ao orgulho, abraçando os valores da humildade e da modéstia. Humildade não é sinônimo de submissão, mas sim de uma atitude ativa e generosa que nos permite compreender nossa humanidade e nos aproximar das pessoas ao nosso redor.

É importante lembrar que todos somos pequenos, mas, graças a Jesus, podemos ser grandes. Devemos priorizar o importante acima do secundário e colocar Deus em primeiro lugar em todas as coisas. As pessoas mais especiais são aquelas que reconhecem sua pequenez e, mesmo assim, abrigam multidões sob sua bondade e generosidade. Somos desafiados a seguir o exemplo da semente de mostarda e abraçar todas as possibilidades que o reino dos Céus nos oferece.

Você tem valorizado as pequenas coisas da vida? Tem a consciência de que Deus Se revela, sobretudo, nos detalhes? As atitudes mais simples, aquelas que o mundo costuma menosprezar, são aquelas em que se encontram latentes as maiores bênçãos. Para sermos grandes diante de Deus, precisamos prestar atenção às coisas mínimas. O Senhor é especialista em extrair dos elementos mais insignificantes o poder que transforma tudo.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/mostarda/
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Marcos 11 Comentário:

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 11
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 11 – A entrada triunfal de Jesus, a maldição da figueira, a purificação do Templo e o ensino sobre a fé e o perdão são mais que meras narrativas históricas, são revelações divinas para nós. São eventos proféticos e ensinamentos escatológicos com lições profundas.

Ao refletir sobre esses eventos, os conversos a Cristo são chamados a viver em santidade, frutificando em boas obras, e mantendo a esperança viva no maior evento, que é a Segunda Vinda de Cristo, quando todas as promessas serão cumpridas.

Marcos 11 começa com Jesus montando um jumentinho, entrando em Jerusalém, cumprindo a profecia de Zacarias 9:9, que descreve o Rei que viria em humildade para trazer salvação. A entrada triunfal simboliza a revelação de Jesus como o Messias prometido e também prefigura Seu retorno, quando Ele virá como Rei dos reis.

Assim como as multidões aclamaram Jesus como Rei, os crentes hoje são chamados a proclamar Sua realeza em sua vida diária, vivendo em submissão à Sua autoridade e mantendo viva a esperança de Seu glorioso retorno.

A maldição da figueira (Marcos 11:12-14, 20-25), aparentemente um incidente isolado, mas na verdade é um poderoso ato profético. A figueira sem frutos representa Israel, que, apesar de sua aparência religiosa, estava espiritualmente estéril. Este ato de Cristo serve como prenúncio do julgamento que viria sobre os judeus devido à rejeição ao Messias.

A aplicação para hoje é dupla:

• É um alerta contra a hipocrisia religiosa e a necessidade de produzir frutos genuínos de fé e arrependimento;
• É um lembrete do julgamento divino que será realizado sobre aqueles que rejeitam a graça oferecida por Cristo.

A purificação do Templo é um ato simbólico contra a corrupção e a comercialização da religião bíblica (Marcos 11:15-19). Jesus expulsou os cambistas e comerciantes, proclamando que a casa de Deus deveria ser “Casa de Oração para todos os povos” (Isaías 56:7).

A ênfase na Casa de Oração destaca a centralidade da comunhão com Deus e a importância de manter o foco espiritual sem distrair-se com interesses mundanos.

Após a maldição da figueira, Jesus ensinou sobre a importância da fé e do perdão (Marcos 11:22-26). Ele afirma que a fé genuína pode mover montanhas e que a oração deve ser acompanhada por um espírito de perdão! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 6 de setembro de 2024

O corpo perfeito

Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
5 de
setembro

 O corpo perfeito

Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo muitos, constituem um só corpo, assim também é com respeito a Cristo. 1 Coríntios 12:12

Era 1992, e os Jogos Olímpicos estavam em pleno andamento em Barcelona. Os atletas se espalhavam pelas ruas e praças da cidade, e eu e minha esposa nos divertíamos tentando adivinhar a modalidade de cada um pela aparência física. Era fácil identificar os jogadores de basquete, os halterofilistas, as ginastas rítmicas, mas os corredores de maratona me surpreenderam. Tão pequenos, mas tão cheios de fibra! A prática fazia o corpo, e eu me peguei pensando: Como seria o corpo de Cristo?

Alguns poderiam pensar em um lutador de sumô, pesado e estático. Outros poderiam imaginar um boxeador, dinâmico e hiperativo. Ainda outros poderiam se comparar às formas sutis da natação sincronizada, em que o grupo é mais importante do que o indivíduo. Mas eu acredito que seria mais semelhante à figura de um jovem caminhante, que desenvolve harmoniosamente cada músculo, tendão e nervo do corpo em caminhadas diárias pela natureza.

O corpo de Cristo não seria perfeito em termos de aparência, mas em harmonia. Cada membro é essencial para manter a ordem na congregação e tornar a adoração adequada. O equilíbrio é a chave, e cada um deve encontrar o seu para manter o equilíbrio dos demais. Amar a si mesmo é o primeiro passo para amar os outros, em uma dinâmica entre cuidar de si mesmo e cuidar dos demais.

Imagino o que seria se, quando as “olimpíadas espirituais” nas quais estamos competindo terminassem, os seres de outros mundos olhassem para nós e comentassem que o corpo de Cristo é o corpo perfeito. Seria incrível! Mas essa perfeição não é física; é espiritual e se constrói com amor e harmonia. Além disso, precisamos de disciplina e muita dedicação. Paulo escreveu: “Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. […] [Eu] esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (1Co 9:25-27).

Tome o propósito de se aprimorar cada vez mais na obra do Senhor. Se cada membro pensar e agir dessa maneira, a igreja, o corpo de Cristo, será saudável e vibrante como deve ser.  

https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-corpo-perfeito/
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Marcos 10 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 10
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 10 – Em Marcos, o Mestre faz perguntas aos discípulos, muitas vezes com tom de censura, com objetivo de desafiá-los a refletir e compreender mais profundamente Suas lições e a verdadeira natureza de Seu ministério. Considere com atenção e oração estas 13 perguntas:

• “Vocês não entendem esta parábola? Como, então, compreenderão todas as outras?” (Marcos 4:13).
• “Por que vocês estão com tanto medo? Ainda não têm fé? (Marcos 4:40).
• “Quantos pães vocês têm? Verifiquem” (Marcos 6:38).
• “Será que vocês também não conseguem entender?... Não percebem que nada do que entre no homem pode torná-lo impuro?” (Marcos 7:18).
• “Por que vocês estão discutindo sobre não terem pão? Ainda não compreendem nem percebem? O coração de vocês está endurecido?” (Marcos 8:17).
• “Vocês têm olhos, mas não veem? Têm ouvidos, mas não ouvem? Não se lembram?...” (Marcos 8:18-20).
• “Vocês ainda não entendem?” (Marcos 8:21).
• “Quem o povo diz que Eu Sou?... Quem vocês dizem que Eu Sou?” (Marcos 8:27, 29).
• “Por que está escrito que é necessário que o Filho do Homem sofra muito e seja rejeitado com desprezo?” (Marcos 9:12).
• “Ó geração incrédula, até quando estarei com vocês? Até quando terei de suportá-los?” (Marcos 9:19).
• “O que vocês estão discutindo no caminho?” (Marcos 9:33).
• “Podem vocês beber o cálice que Eu estou bebendo ou ser batizados com o batismo com que estou sendo batizado?” (Marcos 10:38).
• “Simão... você está dormindo? Não pôde vigiar nem por uma hora?” (Marcos 14:37).

As perguntas de Jesus visam levar Seus ouvintes à reflexão mais profunda. Nossos preconceitos nos atrapalham na compreensão de Cristo e Sua missão! Devemos ser confrontados com as perguntas de Cristo para revermos nossos conceitos.

Jesus fez outras perguntas reflexivas além destas; como por exemplo: “O que Moisés ordenou a vocês?”, “Por que você me chama bom?” (Marcos 10:3, 18). Porém, observe estas perguntas: “O que vocês querem que Eu faça?” e “O que você quer que Eu faça?” (Marcos 10:39, 51), que, apesar de serem semelhantes, revelam diferenças significativas em seus contextos, nas respostas dadas e nas lições que ensinam.

• Estas duas perguntas de Jesus desafiam os crentes a examinarem suas motivações ao buscarem a Deus.

• Devemos examinar se nossos pedidos a Deus são guiados por ambições egoístas ou por necessidades genuínas expressas com fé.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Devoção voluntária

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
5 de 
setembro

     Devoção voluntária

   Se você projetar alguma coisa, ela lhe será bem-sucedida, e a luz brilhará em seus caminhos. Jó 22:28

   No livro Caminho a Cristo (p. 43 e 44), Ellen G. White explica claramente que Deus não busca de nós uma submissão cega, mas uma relação de livre-arbítrio, em que nossa vontade é respeitada. Segundo a autora, o Criador não quer que sejamos máquinas, mas sim seres pensantes e conscientes, capazes de fazer escolhas que reflitam nossa personalidade e caráter. A Ele agrada uma adoração sincera, que venha do coração, e não uma simples obediência mecânica.

   Além disso, Deus não deseja que sejamos ignorantes ou desprovidos de conhecimento. Ele nos convida a usar nosso intelecto e nossa consciência para alcançar a mais elevada altura de desenvolvimento possível. Ele nos oferece Sua graça para que possamos superar os desafios e obstáculos que surgem em nossa jornada e, assim, retornar à nossa verdadeira identidade.

   Ao compreender esses conceitos, podemos nos aventurar pelos caminhos mais espetaculares da confiança e do conhecimento, apreciando a companhia divina que nos traz sossego e alegria. É fundamental examinar as verdades divinas, pois elas trazem certeza e identidade, permitindo-nos caminhar com segurança pela ampla trilha do poder de Deus.

   Somos estimulados a empreender uma jornada repleta de autodescobrimento, confiando plenamente Naquele que nos criou com um propósito específico e inigualável, regido pelo mais puro amor. Devemos nos desvencilhar das amarras que nos impedem de caminhar com segurança, da desconfiança e da ignorância que obscurecem nossa visão e nos limitam. Descobrir as maravilhas que a vida ao lado do Criador nos oferece pode ser uma experiência transformadora e edificante, capaz de nos proporcionar uma existência plena e significativa.

   Ao deixarmos que o poder de Deus ecoe em nós com a intensidade de um trovão, somos impulsionados para um futuro brilhante, em que nossa fé é fortalecida e nosso espírito se renova. Então sigamos em frente, desbravando novos horizontes e desafios, com a certeza de que a graça do Céu é suficiente para nos sustentar e nos conduzir até a vitória final.

   Tome hoje a decisão de viver uma adoração autêntica e voluntária Àquele que merece toda glória e permita que Ele ilumine seu caminho. 
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Marcos 9 Comentário

   Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 9
Comentário:M
 Pr. Heber Toth Armí

MARCOS 9 – Este é um trecho complexo e teologicamente rico, onde diversos temas se entrelaçam e contribuem para a compreensão da identidade de Jesus e o caminho do discipulado:

• A transfiguração revela a verdadeira identidade divina de Jesus, ligando-O às personagens do Antigo Testamento – Moisés e Elias. Tal experiência prepara Seus discípulos para os eventos futuros, especialmente Sua morte e ressurreição; mostrando que, apesar do sofrimento iminente, Jesus é o glorioso Filho de Deus (Marcos 9:2-13). Isso explica o versículo 1.

• A cura do menino endemoninhado destaca a importância da fé e dependência do poder de Jesus. Os discípulos, incapazes de expulsar o demônio, são lembrados da necessidade de uma fé profunda e de oração fervorosa. Esse evento liga-se à transfiguração, mostrando o contraste entre a glória de Cristo revelada no monte e as realidades sombrias do mundo caído, onde a fé em Cristo é vital para vencer o mal (Marcos 9:14-29).

• Jesus reitera Seu anúncio sobre Seu sofrimento, morte e ressurreição. Isso conecta com a necessidade de compreender a verdadeira natureza de Seu messianismo, que inclui a cruz antes da glória, um conceito difícil para os discípulos aceitarem, especialmente após a visão da transfiguração (Marcos 9:30-32).

• Jesus usa o exemplo de uma criança para ensinar sobre humildade e serviço, desafiando concepções humanas de grandeza. Este ensino sobre discipulado serve como comentário do que foi revelado anteriormente: A glória de Cristo deve ser entendida à luz da humildade e do serviço, espelhando Sua própria disposição em sofrer e morrer pela humanidade (Marcos 9:33-37).

• O último tema de Marcos 9 conecta-se ao chamado à humildade e serviço, mostrando que o verdadeiro discipulado exige ruptura radical com o pecado e uma vida marcada pela santidade. Assim, todos os temas deste capítulo estão interligados por uma visão unificada da identidade de Jesus e o verdadeiro significado do discipulado.

Ainda pode-se ver princípios do discípulo como líder. A liderança cristã...

• É baseada na humildade e serviço: A liderança no Reino Celestial não é sobre poder e status, mas sobre servir aos outros com humildade.

• É exercida com responsabilidade e cuidado: O líder cristão deve estar disposto a tomar medidas drásticas para evitar qualquer coisa que possa prejudicar sua integridade ou a dos que ele lidera.

Diante disso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Marcos 8 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 8
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 8 – Leia com atenção o capítulo em questão. Note a sequência de eventos que destacam a revelação progressiva de Jesus como o Messias e os desafios de compreensão por parte dos Seus ouvintes:

• Segunda multiplicação dos pães (Marcos 8:1-10) – Jesus mostra compaixão e poder sobre as necessidades físicas das pessoas.
• Fariseus pedem sinal (Marcos 8:11-13) – Mesmo com o milagre dos pães e peixes, os fariseus pedem um sinal do Céu para testar Jesus, mas Ele Se recusa, indicando a cegueira espiritual deles.
• O fermento perigoso (Marcos 8:14-21) – Os fermentos dos fariseus e de Herodes referem-se à influência corruptora, mas os discípulos não compreendem o alerta de Jesus, revelando dificuldade de captar Seu ensino.
• Cura do cego (Marcos 8:22-26) – Jesus cura um cego em Betsaida de forma progressiva, simbolizando a gradual clareza espiritual que os discípulos precisam alcançar.
• Confissão de Pedro (Marcos 8:27-30) – Ao Jesus perguntar aos discípulos Quem Ele é, Pedro O reconheceu como o Cristo, revelando avanço na compreensão deles sobre a identidade dEle.
• Anúncio da paixão (Marcos 8:31-33) – Logo após a declaração de Pedro, Jesus pronuncia pela primeira vez Sua morte e ressurreição; contudo, Pedro O repreende, mostrando que, apesar da confissão, ainda havia incompreensão sobre a natureza da missão do Messias.
• O custo do discipulado (Marcos 8:34-38) – Jesus ensina sobre a necessidade de negar a si mesmo, tomar a cruz e segui-lO, revelando a verdadeira natureza de um genuíno discípulo Seu, e preparando-os para o caminho da cruz.

Os “fermentos” espirituais continuam a ameaçar a pureza da fé e a integridade do discipulado. Quando Jesus advertiu Seus discípulos sobre o perigo do fermento dos fariseus e de Herodes, não falava apenas de influências históricas específicas da época, mas de uma realidade constante – o perigo sempre presente das distrações religiosas e crenças corrompidas.

Não precisa de muito “fermento” para ver seu impacto devastador. Jesus adverte a que sejamos vigilantes, a testar os ensinamentos e a manter a pureza do evangelho. Em tempos de cristianismo adulterado e compromissos fáceis, o chamado do Mestre é um grito de alerta: Cuidado com os fermentos que corroem a verdadeira fé.

Vigiemos contra os fermentos da religião adulterada, perseverando na fidelidade de Cristo e à Sua Palavra, até o dia em que virá nos buscar. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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Ordem e medida

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
4 de
setembro

Ordem e medida

Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e tudo o que neles há. E, havendo Deus terminado no sétimo dia a Sua obra, que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que tinha feito. Gênesis 2:1, 2

No sexto dia da criação, Deus concluiu Sua obra com maestria, dando ordem e simetria a tudo o que existe nos céus e na terra. A expressão “tudo o que neles há” indica uma pluralidade ordenada, descrevendo com precisão a beleza e a complexidade da criação divina. Desde as formas intrincadas dos brócolis, a simetria de um floco de neve, as nervuras de uma folha, a formação das nuvens no céu até a trajetória perfeita dos planetas, não há dúvida de que a ordem é a marca registrada do Criador.

No entanto, a criação não se limita ao material, e, no sétimo dia, Deus santificou o tempo, que nos iguala a todos. O sábado é o dia da cessação do trabalho cotidiano, um momento para desfrutar das bênçãos que o Criador nos concedeu e celebrar com o verdadeiro Autor da vida. Nele, não há distinções de raça, status ou gênero, pois todos são iguais perante Deus. O sábado é um dia para abraçar a eternidade e abandonar a produção em prol do encontro com Deus.

Contudo, a criação não termina aí. Jesus, o Criador e Redentor, enfrentou o drama mais intenso de todos na Sexta-feira Santa, quando Se entregou à cruz pelo bem da humanidade. Naquele momento, o mundo parecia estar perdido na escuridão do caos e da maldade. Mas, depois do descanso no sábado, a luz da esperança voltou a brilhar no Universo. A ordem venceu o caos, e Cristo ressuscitou.

Em um mundo cada vez mais caótico, é importante lembrar que a criação de Deus é perfeita em sua ordem e beleza e que, como Seus filhos, devemos seguir Seu exemplo. Deus criou o mundo e o Universo com precisão e simetria, e Ele deseja que nossa vida seja bem ordenada também. Ele é um Deus de detalhes e Se preocupa com cada aspecto de nossa existência, desde as grandes decisões até as pequenas coisas do dia a dia. Cada minúsculo ponto em nossa vida deve louvar e exaltar o Criador, para que possamos refletir Sua imagem sobre aqueles que perecem.

Portanto, seja você um espelho de Deus, uma testemunha viva das maravilhas do Criador. Que por intermédio de você todos possam olhar para Aquele que é a Fonte da plenitude e da felicidade.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/ordem-e-medida-2/
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terça-feira, 3 de setembro de 2024

Marcos 7 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 7
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 7 – Aqui encontramos Jesus confrontando tradições religiosas vazias e a hipocrisia, buscando uma fé autêntica e transformadora.

1. Note que o Mestre confronta a rigidez das tradições religiosas dos fariseus, enfatizando a importância da Torá sobre as interpretações humanas (Marcos 7:1-13).

2. Observe o Mestre desafiando a noção de pureza baseada em práticas externas, como a lavagem das mãos, e destaca a importância da pureza interior, do coração (Marcos 7:14-23).

3. Perceba que diante da oposição dos fariseus, Jesus demonstrou compaixão pelos necessitados, curando uma mulher siro-fenícia e um homem surdo com gagueira (Marcos 7:24-37).

Os hipócritas valorizam mais o que pensam/creem (tradições) pautando-se na aparência e status, do que na verdadeira submissão e devoção a Deus e a Sua revelação. Deste modo, Marcos 7 convida-nos a refletir sobre a importância de uma fé autêntica, baseada inteiramente na Bíblia e na compaixão, em contraste com uma religiosidade superficial e hipócrita. Reflita nestes itens:

• Assim como Jesus confrontou os fariseus que tornavam a Lei de Deus uma tradição humana, o crente desvirtuado precisa voltar-se para a Bíblia como a única regra de fé e prática, a exclusiva fonte de verdade e autoridade. A Palavra de Deus tem o poder de renovar a mente e o coração do indivíduo humilde, submisso e sincero.

• As tradições religiosas, por si só, não garantem um relacionamento genuíno com Deus. O crente morno (Apocalipse 3:14-22) precisa livrar-se de práticas religiosas vazias sem fundamento bíblico, e buscar uma fé sincera e transformadora.

• Jesus enfatizou a importância da pureza do coração; diante disso, todo cristão precisa buscar a santificação contínua, permitindo que o Espírito Santo, que inspirou as Sagradas Escrituras, transforme a sua vida interior completamente.

• A compaixão de Jesus era evidente em todas as Suas ações. O crente relapso deve buscar servir aos outros com amor e compaixão, especialmente àqueles que estão à margem da sociedade.

• A reprovação da hipocrisia dos fariseus é um alerta divino aos crentes de todas as épocas: É preciso ter cuidado para não aparentar uma fé que não existe de fato.

• A fé dos que levaram o homem surdo a Jesus resultou em cura, mostrando que todo crente genuíno crê no poder transformador de Deus, e busca levar outros a Sua presença restauradora.

Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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Sob medida

Devocional Diário


Vislumbres da eternidade
3 de
setembro

Sob medida

Eis que isto são apenas as bordas dos Seus caminhos! Dele temos ouvido apenas um leve sussurro! Mas o trovão do Seu poder, quem o entenderá? Jó 26:14


Houve um tempo em que os homens que desejavam um terno precisavam recorrer ao alfaiate. Com sua almofada de alfinetes no ombro e uma fita métrica em mãos, o artesão fazia as medidas com precisão para cortar e costurar o tecido, ajustando-o ao corpo do cliente. Contudo, com o tempo, Pierre Cardin revolucionou a moda com o conceito de prêt-à-porter, tornando comum a busca por tamanhos padronizados nas lojas de departamento. A personalização dos trajes sob medida tornou-se cada vez mais rara, sendo hoje artigo de luxo.

Assim como o alfaiate, Deus também é um mestre dos ajustes precisos. O Universo foi criado com uma finalidade específica: servir como morada para a humanidade. A teoria do “ajuste fino” mostra que muitas das constantes universais foram ajustadas de maneira exata para possibilitar a existência da vida. Até pequenas variações poderiam ter mudado tudo. Mas, providencialmente, tudo foi planejado de forma meticulosa para que pudéssemos ter um lugar para chamar de lar.

A ciência, em sua busca constante pela compreensão do Universo, às vezes se depara com descobertas que nos deixam maravilhados com a precisão dos ajustes. Os cientistas descobriram, por exemplo, as “costuras” do cosmos, conexões intrincadas entre diferentes partes do Universo que parecem ter sido colocadas ali de forma intencional. Brian Greene, um dos físicos mais conhecidos do século 21, em seu livro O Universo Elegante, nos leva em uma jornada pelos mistérios do Universo e nos lembra a importância de apreciar toda a beleza que nos cerca.

E, assim como nos encontramos maravilhados com a obra de Deus no cosmos, também podemos encontrar Deus em nossa própria vida. Somos criaturas de Deus, e Ele Se importa conosco de forma tão meticulosa quanto o alfaiate com seu tecido. Dessa forma, podemos encontrar conforto e segurança na certeza de que fazemos parte de um plano maior e mais bonito, planejado com amor e cuidado divinos.

Ao enfrentar os desafios deste dia, confie Naquele que conduz galáxias e estrelas com maestria. Ele dirige o Universo e pode estar na direção da sua vida também, se você permitir.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/sob-medida-3/
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segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Trazendo à existência

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
2 de
setembro

Trazendo à existência

No princípio, Deus criou os céus e a terra. Gênesis 1:1


De repente, o nada deu lugar a mundos. Um maravilhoso mistério que ecoa através das eras. A Bíblia começa com a narrativa da criação, uma história que tem sido contada e estudada por gerações. Há aqueles que acreditam ser ficção, e outros que a consideram verdade. Talvez por isso Gênesis 1 seja um dos textos mais estudados pela humanidade.

A princípio, a narrativa parece complexa, mas, a cada verso, vai se esclarecendo e se tornando mais grandiosa. “No princípio, Deus criou os céus e a terra.” Uma frase que suscita reflexões profundas e que define o extraordinário ato criativo de Deus. Criar não é apenas algo que Ele fez no passado, mas faz parte de Sua natureza. Ele não é apenas o Ser que criou, mas Aquele que continua criando. E é incrível ver que um Deus onipotente não Se vangloria disso.

Antony Flew, um dos mais famosos ateus do século 20, passou a acreditar em Deus quando estudou a fundo os argumentos a favor da existência divina, especialmente aqueles que se relacionam com a criação. Em seu livro Um Ateu Garante: Deus Existe, ele conta sua trajetória do ceticismo à convicção. O criar de Deus nos proporciona espaço e tempo e traz evidências de sobra de Sua existência. De forma pessoal, o Criador nos renova e nos revitaliza a cada dia.

Deus gosta de criar, e é por isso que estamos aqui. Ele é um agente de ação e deseja que sejamos semelhantes a Ele. Temos a possibilidade deimitá-Lo e aproveitar a vida para trazer à luz um mundo melhor. Não duvide, simplesmente comece.

Assim como Deus criou o Universo a partir do nada, temos a oportunidade de criar e moldar a realidade em que vivemos, mesmo a partir de uma existência vazia e sem sentido. Pelo poder do Santo Espírito, somos capazes de trazer mudanças positivas para a nossa vida e para a vida dos que compartilham conosco o mesmo espaço cotidiano. Decida usar esse dom para gerar um impacto significativo na sociedade e na igreja. Que a palavra criadora de Deus seja a faísca que incendeie nossa paixão por viver, a centelha que acenda nossa chama interior e nos impulsione a buscar o mundo porvir.

Deixe Deus fazer de você um instrumento criativo. Através de você, o universo de muitas pessoas pode ser restaurado.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/trazendo-a-existencia-2/
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Marcos 6 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 6 – A sequência inicial de eventos deste capítulo evidencia que, embora o Reino de Deus avance, frequentemente enfrenta oposição e rejeição, tanto pela familiaridade que obscurece a fé quanto pelo poder político que resiste à verdade.

Os eventos descritos em Nazaré (Marcos 6:1-6), o envio dos doze discípulos em missão (Marcos 6:7-13) e a execução de João Batista (Marcos 6:14-29) estão interligados por um tema central: A reação humana à revelação divina:

• A incredulidade em Nazaré destaca a dificuldade de aceitar Deus encarnado em contextos familiares, onde expectativas humanas limitam a percepção do sobrenatural. O Messias é visto meramente como “o carpinteiro”; essa visão limitada impediu os milagres que poderiam ser realizados. Além disso, a rejeição de Jesus aponta para a tensão entre o conhecimento humano e a revelação divina, onde o preconceito e a familiaridade bloqueiam a fé.

• Logo após a rejeição em Nazaré, Jesus não ficou depressivo, Sua reação foi enviar os doze numa missão evangelística. Este ato contrasta a incredulidade dos conterrâneos com a missão de levar “Seu Reino” a outras localidades. Os discípulos, munidos de autoridade sobre espíritos imundos e instruídos a depender da providência divina, atuam como agentes da mensagem que Nazaré rejeitou. O envio dos doze é um movimento estratégico de expansão do evangelho, apesar da resistência humana encontrada – demonstrando que a incredulidade num lugar não impede a obra de Deus de avançar em outros.

• O relato da execução de João Batista conecta-se tematicamente com os eventos anteriores ao revelar a rejeição final e extrema da mensagem divina. Herodes, que ouviu João com temor, finalmente cedeu à pressão social e política, resultando no assassinato do profeta. A incredulidade dos habitantes de Nazaré estabelece o pano de fundo para a missão dos discípulos, que expandem o evangelho a novas localidades; e, a morte de João Batista revela as consequências da rejeição final da mensagem celestial.

Na sequência, a multiplicação dos pães e o fato de Jesus andar sobre as águas (Marcos 6:30-56) estão intimamente ligados aos temas anteriores. Esses eventos demonstram, em contraste com a incredulidade e oposição enfrentadas anteriormente, o poder e a compaixão de Jesus. Além disso, enfatiza a necessidade da verdadeira fé para compreender plenamente Sua identidade e missão no mundo.

Portanto, é imprescindível reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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domingo, 1 de setembro de 2024

Uma experiência vital

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
1 de
setembro

Uma experiência vital

Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. Apocalipse 14:7, ARA

No fim de tudo, cada criatura do Universo comprovará que Deus é Deus. Conhecer Seu poder e sabedoria nos levará a respeitá-Lo e a nos entregarmos completamente a Ele. Conhecer Suas obras no vasto cosmos e no pequeno coração convertido nos levará a adorá-Lo. E adorar a Deus é uma das práticas mais sublimes que podemos realizar como seres humanos. Adorar é o sinal de que compreendemos e experimentamos o que há de mais relevante em sermos filhos do Altíssimo.

A adoração não coloca o foco em nós mesmos. Isso seria idolatria. A adoração se centraliza em Deus. É o resultado de constatar o quanto Ele tem feito por nós e o quanto continua fazendo. A adoração não é supérflua. Isso seria vaidade. A adoração potencializa cada resquício de nossa mente para louvar ao Senhor, nos torna respeitosos, generosos e alegres. Ela surge da graça divina e se concretiza na gratidão humana. Como diz Ellen G. White, “temos uma dívida de gratidão para com Deus pela revelação do Seu amor em Cristo Jesus; e como instrumentos humanos inteligentes, devemos revelar ao mundo o tipo de caráter que resultará da obediência a cada especificação da lei do governo de Deus. Em perfeita obediência à Sua santa vontade, devemos manifestar adoração, amor, alegria e louvor, e assim honrar e glorificar a Deus” (Review and Herald, 9 de março de 1897).

Convém lembrar o fim do evangelho de Lucas: “Então eles, adorando-O, voltaram para Jerusalém cheios de alegria. E estavam sempre no templo, louvando a Deus” (Lc 24:52, 53). Jesus tinha cuidado deles e, com frequência, os havia instruído. Agora, depois de abençoá-los, Ele sobe de maneira gloriosa para o Céu. Tudo fica claro para os discípulos, e eles O adoram. Não O adoram pontualmente, mas compreendem que a adoração é um estado do ser e, com toda a alegria do mundo, passavam o dia adorando. Não era uma questão de prazer pessoal, mas de se alegrar com Deus. Não era uma questão de passar o tempo, mas de concretizar esse testemunho que fortalece a alma e gera nos outros o desejo de também adorar a Deus.

Que experiência maravilhosa! Você não gostaria de vivê-la?

https://mais.cpb.com.br/meditacao/uma-experiencia-vital/

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Marcos 5 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 5 – Este capítulo vai além de milagres, revelando de forma contundente a autoridade suprema de Cristo sobre todas as esferas da existência humana: O mundo espiritual, a doença e a morte. Através dessas interações, Marcos oferece uma janela para a natureza de Cristo como Salvador, Rei e Deus encarnado.

Em Marcos 5, temos uma apresentação clara e vívida da natureza de Jesus. Ele é Senhor soberano sobre o mundo espiritual, Médico Divino que cura e restaura, e Conquistador da morte. Esses episódios não são meramente relatos miraculosos, são revelações da identidade de Jesus como Filho de Deus, que possui poder supremo e amor compassivo para salvar holisticamente ao pecador.

O encontro de Jesus com um homem possuído por uma legião de demônios na região dos gadarenos é uma cena vívida de demonstração de Seu poder e autoridade sobre o poderoso e real reino espiritual. A legião reconheceu imediatamente a superioridade de Jesus e implorou para serem enviados aos porcos. A súplica dos demônios revela a onipotência de Cristo e Sua natureza divina, pois até mesmo seres espirituais malignos reconheceram o poder que emana dEle (Marcos 5:1-20). O fato desses demônios pedirem permissão para entrar nos porcos e, posteriormente, a morte desses animais ao precipitarem-se ao mar, revela que Cristo tem controle absoluto sobre todas as coisas, incluindo o destino do reino satânico.

Embora Jesus seja o Soberano Deus do Universo, o relato destaca Sua sensibilidade e compaixão, ao curar de forma inusitada a mulher que O tocou com fé. A passagem ultrapassa a mera cura física; Jesus insiste em conhecer a identidade da mulher, permitindo-lhe um espaço de confissão e fé pública (Marcos 5:21-34).

O clímax do capítulo é a ressurreição da filha de Jairo, um líder da sinagoga (Marcos 5:35-43). Essa ressurreição aponta para algo maior: A vitória de Cristo sobre a morte através de Sua própria ressurreição!

Cristo não é apenas uma figura histórica ou meramente um Mestre moral. Ele é Deus encarnado, cuja natureza divina é manifestada em cada ação. Marcos 5 convida-nos a reconhecer essa verdade e a responder com fé Àquele que tem poder sobre todos os aspectos da vida e da morte, oferecendo-nos não apenas cura e libertação temporária, mas a promessa de vida eterna.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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Celebrações

  Devocional Diário Vislumbres da eternidade 15 de setembro Celebrações O Senhor, o Deus de vocês, os abençoará em todas as suas colheitas e...