sábado, 31 de agosto de 2024

Marcos 4 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 4


Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 4 – O evangelho escrito por Marcos não narra apenas a vida e obra de Jesus; ele é também uma poderosa confirmação da confiabilidade e autoridade da Bíblia, a divina Palavra de Deus a nós.

Seus primeiros capítulos são uma rica fonte de evidências que atestam a confiabilidade e autoridade suprema do texto bíblico (Marcos 1:2-3; Isaías 40:3; Malaquias 3:1). O cumprimento das profecias messiânicas (Marcos 1:21-28; Isaías 61:1-2), a autoridade de Jesus sobre a criação e as forças espirituais do mal (Marcos 2:1-12; Isaías 35:5-6), e a confirmação das profecias através dos milagres (Marcos 4:35-41; Salmo 89:9) revelam que as Escrituras do Antigo Testamento são dignas de confiança.

Em Marcos 4, Jesus utiliza quatro parábolas para ilustrar a natureza, a autoridade, a importância e o poder da Palavra de Deus:

• A parábola do Semeador (Marcos 4:1-20).
• A parábola da Candeia (Marcos 4:21-25).
• A parábola da Semente (Marcos 4:26-29).
• A parábola do Grão de Mostarda (Marcos 4:30-32).

Nestas quatro parábolas, Jesus ensina que a Palavra de Deus não é apenas uma mensagem a ser ouvida, mas uma força viva que, quando recebida de coração sincero, possui poder sobrenatural para transformar vidas e estabelecer o Reino de Deus de maneira abrangente e duradoura.

Essas parábolas visam revelar a Palavra de Deus como a força vital e transformadora dos pecadores que a aceitam de bom grado. Sua autoridade é inquestionável, pois age independentemente das circunstâncias humanas; sua importância é vital para a vida espiritual e para o crescimento do Reino de Deus; e Seu poder é ilimitado, produzindo frutos e expandido o Reino de maneiras surpreendentes e grandiosas.

Contudo, por que muitos a rejeitam? O endurecimento do coração esclarece a razão pela qual muitos rejeitam a Palavra de Deus. Na explicação da Parábola do Semeador, Jesus fala daqueles cujos corações são comparados ao solo à beira do caminho, onde a semente (a Palavra de Deus) é lançada, mas Satanás imediatamente a rouba. Tal endurecimento é resultado do pecado, orgulho, teimosia, etc.

Jesus ensinou, assim, que a Palavra de Deus é central para a vida espiritual de cada pessoa, e os crentes são chamados a ouvi-la, valorizá-la e permitir que ela cresça e produza frutos abundantes em sua vida a ponto de impactar a sociedade.

Então, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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Oportunidade

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
31 de agosto


Oportunidade

[Há] tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria. Eclesiastes 3:4


Era junho de 2013 quando David Steindl-Rast subiu ao palco para falar sobre felicidade. Ele sabia que esse é um desejo universal, presente em todos os seres humanos, independentemente de sua condição. Em sua palestra, ele propôs um segredo para alcançar essa meta: ser grato. Ele apontou para aqueles que tinham tudo, mas nunca se satisfaziam, e contrastou com aqueles que tinham pouco, mas eram gratos e desfrutavam a felicidade. Para Steindl-Rast, ter uma atitude de gratidão nos permite viver com suficiência, coragem e respeito. Ser grato nos ajuda a ver o melhor nos outros e nos permite desfrutar a vida com mais intensidade.

Mas será que podemos ser gratos pelo que é negativo? Steindl-Rast respondeu que não podemos ser gratos pela violência, guerra, opressão ou exploração. No aspecto pessoal, não podemos ser gratos pela perda de um amigo, pela infidelidade ou pelo luto. No entanto, ele ressaltou que devemos ser gratos sempre que houver oportunidade. Quando paramos para olhar com atenção, percebemos que a vida nos oferece muitas oportunidades, mas perdemos muitas chances por estar sempre tão apressados e distraídos.

Salomão já dizia: “Deus fez tudo formoso no seu devido tempo. Também pôs a eternidade no coração do ser humano, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até o fim. Sei que não há nada melhor para o ser humano do que alegrar-se e aproveitar a vida ao máximo” (Ec 3:11, 12). Por mais que nossa vida não seja exatamente aquilo que desejávamos, devemos aproveitá-la ao máximo e desfrutar o que Deus colocou em nossas mãos.

Lembre-se sempre de que a eternidade é construída neste momento. Cada instante é uma oportunidade para ser grato e usufruir ao máximo o dom da vida. Aproveite cada momento como se fosse o último e esteja aberto às oportunidades que o Senhor lhe oferece.

Agradecer por tudo que recebemos nos ajuda a viver com mais felicidade e propósito, sabendo que temos um Deus amoroso que está sempre conosco. Nunca deixe de agradecer ao Eterno, não só pelas coisas boas, mas também pelos desafios e dificuldades que nos ajudam a crescer e nos tornar mais fortes.

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sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Mente positiva

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
30 de agosto


Mente positiva

Estejam sempre alegres. Orem sem cessar. Em tudo, deem graças, porque esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. 1 Tessalonicenses 5:16-18

Shawn Achor, psicólogo especializado em psicologia positiva, é um pesquisador premiado em Harvard que se dedica a estudar como a felicidade afeta o desenvolvimento humano. Ele nos estimula a cultivar uma atitude positiva, pois isso não apenas melhora nosso desempenho no trabalho, mas também nos torna mais resilientes, permitindo-nos enfrentar melhor os desafios que a vida nos apresenta. Achor sugere igualmente que reflitamos sobre nossa atitude diante da vida e aprendamos a ser gratos pelos momentos vividos.

Para Achor, a atitude positiva é a chave para o sucesso. Ao contrário do que muitos pensam, trabalhar duro para alcançar êxito nem sempre é a melhor opção. Na verdade, devemos ser positivos desde o início, pois isso nos dá uma chance 30% maior de obter sucesso. O apóstolo Paulo já nos aconselhava a estar sempre alegres, não importando as circunstâncias externas (1Ts 5:16). De acordo com Jesus, devemos nos alegrar mesmo em tempos difíceis, pois nossa recompensa está garantida no Céu (Mt 5:12). A alegria revela confiança em Deus e também uma pessoa com esperança no futuro.

Achor enfatiza a importância da reflexão sobre nossas circunstâncias e sobre a vida em si. Essa reflexão nos proporciona uma visão clara do sentido da existência, o que nos permite compreender as circunstâncias e, se necessário, modificá-las. O apóstolo Paulo também nos incentiva a orar constantemente (1Ts 5:17), não no sentido de passar o dia de joelhos, mas de nos relacionarmos com Deus e de compreender o mundo com a Sua ajuda. Orar é estabelecer um vínculo com o Criador.

Por fim, Achor nos aconselha a sermos gratos pelo que temos em nossa vida. Ele sugere que, antes de dormir, escrevamos três coisas pelas quais somos gratos no dia que passou. Essa prática fortalece nosso cérebro e nos faz pensar de forma mais feliz. Paulo também nos ensina a ser sempre gratos (1Ts 5:18), pois uma pessoa agradecida vive em estado de graça. Reconhecer a bondade dos outros, e sobretudo de Deus, faz bem para nós e para as pessoas ao nosso redor.

Em resumo, seja alguém alegre, viva em oração e seja agradecido – esse é o segredo para viver bem.
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Marcos 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 3 – A cegueira espiritual não é meramente um problema antigo. Atualmente, pode-se manifestar através de rejeição de princípios morais e espirituais que desafiam o secularismo, o relativismo e o materialismo prevalecentes.

No início, Marcos apresenta o ministério profético de João Batista e o início do ministério terrestre de Jesus apontado nas profecias, destacando o chamado ao arrependimento e à preparação para o Reino de Deus (Marcos 1:1-15).

• A busca pela verdade passa pela renúncia de crenças convenientes e opiniões pessoais.

Em Marcos 2, os líderes espirituais estão tão apegados às suas tradições e ao poder que detêm que não enxergaram a verdade diante deles.

• A rejeição moderna dos princípios espirituais, sob o pretexto do relativismo, reflete a mesma atitude dos religiosos de então.

Em Marcos 3, a rejeição a Jesus intensifica-se, e os líderes religiosos começam a conspirar para destruí-lO (v. 6). A cegueira espiritual deles atingiu seu ápice quando acusaram Jesus de estar possuído por Belzebu (v. 22), revelando uma completa inversão moral e uma recusa deliberada em aceitar a verdade.

• Hoje não é muito diferente, ainda que muitos não cheguem a acusar Jesus de estar endemoninhado, suas filosofias, opiniões e crenças na relatividade substitui a verdade por construções humanas que ignoram o absoluto moral de Deus.

Marcos não apenas narra a resistência ao ministério de Jesus por aqueles que deveriam ser os primeiros a reconhecerem as obras divinas, mas também oferecem um paralelo claro à rejeição moderna dos princípios espirituais que confrontam as filosofias prevalecentes:

1. Uma oposição inicial a Jesus, que começa com dúvidas e críticas, evolui para uma conspiração para erradicar a verdade, destacando a intensidade da resistência a ela (Marcos 3:1-6).

2. Sentindo-se ameaçados pela verdade, líderes religiosos usam tentativas desesperadas para desacreditar a obra de Deus. A gravidade dessa rejeição é sublinhada pela advertência de Jesus sobre o pecado imperdoável: Atribuir ao Diabo a obra do Espírito Santo (Marcos 3:22-30).

3. Além de revelar que uma multidão seguia a Jesus, e o chamado dos doze apóstolos (Marcos 3:7-19) este capítulo encerra com Jesus revelando que Sua verdadeira família são aqueles que fazem – de fato – a vontade de Deus.

Enfim, somos advertidos a permanecer vigilantes e humildades, buscando sempre a verdade em vez de acomodarmo-nos em crenças convenientes! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Narciso e Goldmund

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade

29 de agosto


Narciso e Goldmund

Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se! Filipenses 4:4


Alfonso, um nome que me remete a boas lembranças, um amigo querido da adolescência. Com ele, compartilhei momentos inesquecíveis. O evangelho era o que nos unia, a vontade de servir como missionários, de viver uma vida com propósito, de fazer a diferença no mundo. Lembro-me dos sonhos que nutríamos, dos planos que fazíamos. Mas a vida, essa misteriosa senhora, nem sempre nos leva pelos caminhos que desejamos.

Alfonso se afastou de Deus, perdeu-se em escolhas equivocadas, em terrenos escuros. As drogas o consumiram, mas a família e as pessoas de bem o ajudaram a sair desse abismo. Anos depois, tive a chance de revê-lo. Eu era um pastor de jovens, e ele, um amigo a quem eu não via fazia tempo. O reencontro foi emocionante, o carinho que sentimos um pelo outro ultrapassou a distância temporal. Alfonso me presenteou com um livro, Narciso e Goldmund – do premiado Hermann Hesse – cuja história ele achava que era paralela à nossa. O livro trata de dois rapazes que viviam em um mosteiro, e a escolha que cada um deles fez para suas vidas – um saindo para “viver a vida” e o outro seguindo a vida religiosa.

Alfonso aprendeu, nos últimos anos de sua existência, que a religião não pode ser uma imposição, uma obrigação enfadonha, mas sim uma vivência alegre e plena. Ele quis pôr sua vida na Vida, aquela que habita unicamente em Deus. E, ao ler o livro que ele me presenteou, compreendi que Goldmund se equivocou ao escolher uma vida de desordem, e que Narciso também errou ao buscar uma ordem sem vida. A verdadeira sabedoria consiste em encontrar o equilíbrio entre a vida e a ordem, em viver plenamente a vida que Deus nos proporciona.

Alfonso já não está mais entre nós, mas sua mensagem permanece viva em meu coração. A alegria em Deus deve ser constante, devemos encontrar motivos para nos alegrar em todos os momentos, seja no dia do nosso batismo, no dia do nosso casamento, no dia do perdão ou no dia do testemunho. Devemos ser felizes em Cristo e agradecer continuamente as bênçãos que recebemos.

Agradeço ao meu amigo Alfonso o ensinamento dessa valiosa lição, e a você, que me lê agora, sugiro que nunca se esqueça disto: viva a vida em Deus e desfrute dela plenamente.

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Marcos 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 2 – Embora Jesus fosse o Filho de Deus (Marcos 1:1), apontado pelas profecias divinamente reveladas aos profetas (Marcos 1:2-3, 15) e por Suas obras divinamente poderosas (Marcos 1:21-45), Jesus foi considerado herege em Marcos 2.

Logo no segundo capítulo de Marcos, notamos um conflito crescente entre Jesus e os líderes religiosos de Sua época, especialmente em relação às Suas ações e declarações que desafiam as tradições estabelecidas no judaísmo – sem bases bíblicas. Escribas e fariseus demonstraram forte resistência a mudanças. Eles estavam profundamente enraizados nas tradições e interpretações legalistas das Sagradas Escrituras.

Quando Jesus apresentou a interpretação correta da Lei, mais voltada para a graça e o amor do que para a rigidez e o legalismo, ameaçou a estabilidade de suas crenças; o que provocou uma reação de defesa, atacando Jesus. Eles viram a interpretação de Jesus como uma ameaça ao status quo, ao poder e à influência que detinham sobre o povo.

Por isso, esses religiosos negaram a possibilidade de Jesus ser o Messias prometido, mesmo diante de sinais evidentes (Marcos 2:1-12). Além disso, eles projetaram seus medos e inseguranças em Jesus, acusando-O de blasfêmia quando Ele perdoou pecados (Marcos 2:7) – uma acusação que revela mais sobre o estado do coração deles do que sobre a verdade acerca de Cristo.

A pressão para manter o poder e a uniformidade nas crenças e práticas religiosas tradicionais levou os líderes religiosos do passado a rejeitar qualquer coisa que se desviasse da norma por eles estabelecida, mesmo que isso significasse opor-se à verdade divina (Marcos 2:23-28). Muitos hoje seguem seus passos.

• A verdade do sábado é deturpada e corrompida por muito líderes religiosos ainda hoje.

Em meio aos questionamentos dos líderes eclesiásticos, Jesus os confronta com evidências de Ser Ele o Filho de Deus; mas essa ideia é tão conflitante com suas crenças estabelecidas que preferem rejeitá-la, mantendo sua visão de mundo intacta. Essa cegueira impediu-os de reconhecer a verdade, mesmo Jesus utilizando recursos didáticos para ajudá-los (Marcos 2:15-22).

Jesus chamou Levi Mateus – desprezado coletor de impostos – para segui-lO (Marcos 2:13-14). Ele nos chama hoje também da mesma forma. Para segui-lO, precisamos:

• Deixar tradições, ideologias e visões de mundo que impedem de aceitá-lO.
• Estar abertos à verdade, mesmo que ela desafie nossas crenças estabelecidas.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Desfrutando a vida em Cristo

Devocional Diário


Vislumbres da eternidade
28 de agosto


Desfrutando a vida em Cristo

Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação e perseverem na oração. Romanos 12:12


A alegria de viver na esperança trazida por Jesus é incomparável. Não apenas porque representa a solução futura para o mundo, mas porque é a solução presente para nossa vida. Viver em Cristo não é um caminho difícil para o coração convertido. Pode haver dias complicados, pressões, tentações e tribulações, mas tudo isso pode ser suportado, até mesmo sofrido, com esperança e um coração alegre.

Você pode estar se perguntando: Como é possível experimentar isso, já que não é tão fácil? Ellen G. White explicou de maneira simples: “Aqueles que se tornarem novas criaturas em Jesus Cristo produzirão os frutos do Espírito […]. Não mais se comportarão de acordo com as antigas paixões, mas, pela fé no Filho de Deus, seguirão Seus passos […]. As coisas que antes detestavam, agora amam; as coisas que antes amavam, agora aborrecem. O orgulhoso e arrogante torna-se manso e dócil. O vaidoso e altivo torna-se humilde e modesto. O alcoólatra deixa a bebida; o viciado torna-se puro. As modas e os costumes mundanos são postos de lado” (Caminho a Cristo, p. 51, 52 [58, 59]).

A maioria das coisas deste mundo causa certa decepção quando são possuídas. A euforia passa logo que são obtidas. Não é assim quando nos entregamos a Jesus. No momento em que Ele entra em nossa vida, sentimos plenitude, felicidade e satisfação.

Lembro-me de Margarita. Quando a conheci, ela já era uma anciã, viúva, sem muitos recursos, analfabeta e… alegre. Era uma mulher de caráter e bem-disposta, e toda essa energia ela recebia de seu grande amor: Jesus. Ela era amorosa, vivia em paz, bondade e fidelidade. Desfrutava de uma vida como a minha, mas em um nível diferente, celestial. Quando penso nela sinto saudades, pois ela melhorou minha adolescência, ajudando-me a colocar o foco onde devia estar, onde todos devemos colocá-lo: em Cristo.

Agora é um bom momento para refletir sobre como nosso caráter está progredindo. Estamos melhorando? Precisamos nos entregar novamente ao Salvador? Estamos vendo os frutos do Espírito em nós? Estamos desfrutando a vida em Cristo? Que possamos buscar a Deus com sinceridade e encontrar Nele a verdadeira alegria que satisfaz a alma.

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Marcos 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 1 – Marcos não apresenta a genealogia de Jesus. Ele também não trata da infância de Jesus, nem do que Ele fez até os 30 anos. Aborda rapidamente sobre Seu batismo (Marcos 1:9-11), cita brevemente que esteve no deserto por “quarenta dias, sendo tentado por Satanás”, com “animais selvagens, e os anjos O serviam” (Marcos 1:12-13).

A pressa de Marcos é revelar que, em Jesus “o tempo é chegado” (Marcos 1:14-15). Antes, já havia apresentado o cumprimento profético de Isaías ao destacar João Batista e Sua missão de preparar o caminho para o cumprimento da vinda do Messias (Marcos 1:1-8).

Deus enviou Seu Filho ao mundo no tempo certo (Gálatas 4:4). Assim, Cristo iniciou Seu ministério afirmando que “o tempo é chagado” e, “o Reino de Deus está próximo” (Marcos 1:15), indicando que Sua missão seguia um plano profético detalhado:

• Mais de cinco séculos antes, Daniel havia profetizado o tempo exato do início do ministério de Cristo. Durante o cativeiro dos judeus na Babilônia, Deus informou Daniel que Ele havia designado um período probatório de setenta semanas à nação judaica e Jerusalém, durante o qual deveriam preparar-se para a vinda do Messias, culminando na expiação da “transgressão” e trazendo a “justiça eterna” (Daniel 9:24). Após a sexagésima-nona semana, o Messias seria morto, uma referência à Sua morte vicária, e isso ocorreria no meio da septuagésima semana, cessando os sacrifícios (Daniel 9:26-27).

• As setenta semanas – ou 490 dias proféticos – representam 490 anos literais (Números 14:34; Ezequiel 4:6). Daniel afirmou que esse período começaria com o decreto para restaurar Jerusalém, emitido no sétimo ano de Artaxerxes, rei da Pérsia, no ano 457 a.C. (Esdras 7:8, 12-26; 9:9). 483 anos após o decreto, no outono de 27 d.C., Jesus foi batizado e iniciou Seu ministério. Esse cumprimento profético demonstra a precisão divina.

• Durante Seu batismo, Jesus foi ungido pelo Espírito Santo e reconhecido como o “Messias” ou “Cristo”, e Sua declaração “o tempo é chegado” (Marcos 1:15), refere-se ao cumprimento do tempo profético previsto.

Para provar esta realidade, Jesus demonstrou Seu poder sobre as poderosas forças demoníacas e as doenças que afligem à humanidade (Marcos 1:21-45). Neste contexto, Ele chamou Seus primeiros discípulos (Marcos 1:16-20), e continua chamando-nos ainda hoje para largar tudo a fim de segui-lO! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 27 de agosto de 2024

Tenha fé, ore e alegre-se

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
27 de agosto

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Tenha fé, ore e alegre-se

Até agora vocês não pediram nada em Meu nome; peçam e receberão, para que a alegria de vocês seja completa. João 16:24

O códice Aemilianensis 60, um antigo manuscrito em latim, é uma relíquia preciosa da história. Sua importância reside em uma nota à margem do documento, que o torna singular, pois se trata do primeiro texto conhecido em espanhol, possivelmente escrito por um monge, redigido na linguagem do dia a dia. O texto diz: “Com a ajuda de nosso Senhor Dom Cristo, Dom Salvador, Senhor que tem o mandato do Pai, com o Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Que o Deus todo-poderoso nos faça realizar trabalho tal que sejamos felizes diante de Sua face. Amém.” É um registro de fé, uma oração ao Senhor e uma declaração de esperança. 

Que texto impressionante! Pedir a ajuda de Deus é um ato de fé, e ela é a certeza que nos assegura de que Ele está sempre presente em nossa vida. E, embora possamos não receber exatamente o que pedimos, podemos ter a certeza de que nossas orações são ouvidas e de que Deus, em Sua infinita sabedoria, responderá de maneira apropriada, com o que é melhor para nós. É importante lembrar que às vezes pedimos coisas que não seriam uma bênção para nós, e Deus, em Sua sabedoria, nos responde de forma amorosa, dando-nos o que é melhor para nosso bem maior. 

A hora da resposta certamente chegará e devemos confiar na promessa de Deus de que receberemos aquilo que pedimos. Pedir, ter fé e alegrar-se são a chave para uma vida feliz. Confiar em Deus é a base da esperança, e a esperança é a força que nos mantém perseverando. Portanto, é importante lembrar que, mesmo quando nossas orações parecem não ser respondidas, devemos confiar em Deus, sabendo que Ele é bom demais para reter qualquer coisa boa daqueles que andam em retidão. 

Guarde estas três coisas em sua mente e em seu coração: tenha fé, ore e alegre-se. Pois, como escreveu o autor da nota no códice Aemilianensis, é com a ajuda do nosso Senhor que podemos encontrar a felicidade, e a felicidade com Jesus é a maior bênção que podemos ter em nossa vida. Então, continue a pedir, continue a ter fé e continue a se alegrar, porque a hora da resposta talvez venha quando você menos espere, e você receberá a bênção de que tanto necessita. 

Deus é fiel. Somente creia!

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Mateus 28 Comentário:

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 28
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 28 – Em Mateus 27:52-53 temos um relato de um evento extraordinário que ocorre após a morte de Jesus – a ressurreição de alguns justos –, apontando para a intervenção direta de Deus na história da salvação.

A morte de Cristo não foi um evento isolado; é o ponto culminante de um plano de salvação elaborado pela Trindade desde a fundação do mundo. A ressurreição dos santos simboliza a ressurreição dos justos na segunda vinda de Cristo, quando o Pai virá com Jesus nas nuvens do Céu (Mateus 26:64).

O Jesus traído, açoitado, humilhado, crucificado, morto e enterrado, ressuscitou para garantir a vitória sobre a morte a todo ser humano que aceitar Sua substituição (Mateus 28). A ressurreição dos santos em Mateus 27:52-53 revela a soberania divina sobre a vida e a morte. Aponta para a ressurreição final, onde a Trindade atuará para ressuscitar quem morre em Cristo. O Espírito Santo é o agente da ressurreição (Romanos 8:11), operando junto ao Pai e ao Filho.

Em Mateus 28, a ressurreição de Jesus e a subsequente Grande Comissão são os pontos culminantes da manifestação da Trindade no evangelho de Mateus. A interconexão entre a ressurreição dos santos em Mateus 27:52-53 e a ressurreição de Cristo, bem como a ordem trinitária na Grande Comissão, mostram a unidade e a função da Trindade na obra de redenção da humanidade.

• A ressurreição de Jesus é central à fé cristã (I Coríntios 15); e, em Mateus 28, isso é destacado com o relato da visita das mulheres ao túmulo vazio.
• A ressurreição é a vitória definitiva de Cristo sobre a morte, cumprindo a promessa do Pai e efetuada pelo poder do Espírito Santo.

Infelizmente, mesmo com todas as evidências escancaradas, sempre haverá pessoas que preferem a mentira em lugar de aceitar a verdade (Mateus 28:11-15). Os líderes religiosos de Israel preferiram pagar para propagar a mentira. Contudo, o Rei Jesus, que possui todo o poder no Universo, concede autoridade e responsabilidade aos Seus súditos para espalhar a verdade sobre Seu Reino (Mateus 28:16-20).

O batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo é um rito de aceitação da obra redentora de Cristo, a adoção na família de Deus Pai, e a regeneração pelo Espírito Santo. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Entoando a alegria

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
26 de agosto


Entoando a alegria

Então ouvi o que parecia ser a voz de uma grande multidão, uma voz como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: “Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso. Alegremo-nos, exultemos e demos-Lhe a glória.” Apocalipse 19:6, 7


Em 1985, os líderes da União Europeia decidiram que seu hino oficial seria a obra-prima de Beethoven chamada “Hino à Alegria”. A música era tão poderosa que, mesmo sem letra, representava a essência do que eles buscavam: liberdade, paz e solidariedade. A peça foi inspirada em um poema de Friedrich von Schiller com o mesmo título. Esse poema termina com as seguintes linhas: “Num abraço, multidões! / Mundo inteiro, um beijo só! / Amigos! Muito além do céu / Vive sempre um Pai de todos. / Não te ajoelhas, multidão? / Mundo: vês teu Criador? / Busca muito além do céu! / Sobre o Sol, p’ra sempre, vive” (versão de Arthur Nestrovski).

O poema que você acabou de ler é semelhante ao final da história deste mundo mencionado no Apocalipse. A profecia bíblica fala de júbilo e alegria por toda parte, e a expectativa desse momento é o que tem nos sustentado a cada dia. Portanto, devemos praticar diariamente os valores da esperança. Mostre um sorriso nos momentos mais sombrios, compartilhe suas emoções, viva o evangelho com seus entes queridos e aceite a realidade enquanto tenta melhorá-la.

Um dia, todos nós executaremos o sublime “Hino da Alegria” da União das Criaturas do Universo, mas, desta vez, com letra. Todos cantaremos juntos o que temos entoado durante as manhãs de trabalho, nos momentos de tristeza e nos instantes de anelo. E soará de forma magnificamente espetacular, pois teremos afinado nosso caráter uns com os outros e com o Ser supremo, Soberano absoluto. Graças a Cristo e ao maravilhoso plano da salvação, do qual Ele é protagonista, nossa experiência resultará em vitória e, com isso, um sorriso eterno se desenhará em nossa face jubilosa. O “efeito colateral” da esperança, que nos sustenta todos os dias, será algo que compartilharemos com o cosmos, em antífonas intergalácticas.

Quando esse lindo dia chegar, lembre-se de que você ajudou a construir esse momento de alegria, paz e solidariedade com suas lágrimas, orações e sua entrega ao Rei dos mundos, o Príncipe da paz.

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Mateus 27 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 27
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 27 – Temos aqui o clímax da narrativa da Paixão de Cristo, onde Ele, como Rei Soberano, Se submete ao sofrimento e à morte na cruz. Jesus é o Messias, que mesmo em Sua aparente derrota, permanece no controle sobre os acontecimentos, cumprindo o propósito divino da redenção da humanidade.

• Sua entrega a Pilatos pelos líderes religiosos de Israel é um ato de extrema crueldade e injustiça. Contudo, por trás da ação humana, está a soberania divina de Jesus, que, mesmo em silêncio diante das acusações, confirma Seu papel como Rei dos Judeus. Sua curta resposta à pergunta de Pilatos indica a confirmação de Sua realeza (Mateus 27:11), mas não nos termos terrenos, mas na dimensão divina, onde Ele é o Rei que Se entrega voluntariamente para a salvação de Seu povo.

• A escolha de Barrabás pelo povo (Mateus 27:15-26) em detrimento de Jesus é outro evento aparentemente trágico e injusto. Entretanto, também reflete a soberania de Jesus, que permite que o justo sofra em lugar dos culpados. Jesus é nosso substituto (Isaías 53), o Rei, tomando o lugar do pecador para que este possa ser liberto. É uma manifestação da justiça e da misericórdia divina, mesmo quando o povo escolhe a liberdade de um criminoso em vez da do verdadeiro Rei.

• A flagelação e a coroação de espinhos de Jesus são atos de extrema humilhação e zombaria. Contudo, é precisamente nesse ato que se revela a profundidade do significado de Emanuel. Deus conosco, o Criador do Universo, é humilhado e ridicularizado como falso rei, mas Sua verdadeira realeza não é diminuída. Pelo contrário, ao usar a coroa de espinhos, Jesus assume a maldição do pecado sobre Si (Gênesis 3:18), e como Emanuel, Ele Se identificou com a humanidade caída para redimi-la (Mateus 27:27-31).

• A crucificação de Jesus é o ápice de Sua missão como Emanuel. Mesmo em Seu grito de abandono ecoando o Salmo 22, a presença divina não é anulada. Jesus está completamente presente na condição humana, até mesmo na experiência do desamparo, para que nós não sejamos desamparados (Mateus 27:32-44).

• A morte, sepultamento e ressurreição de Jesus são acompanhados por sinais sobrenaturais e evidências de Sua realeza e divindade (Mateus 27:45-66).

Jesus realmente trouxe a presença de Deus à humanidade. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 25 de agosto de 2024

Ainda que…

DEVOCIONAL DIÁRIO - VISLUMBRES DA ETERNIDADE

25 de agosto 

     Ainda que…


   Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na videira; ainda que a colheita da oliveira decepcione, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas desapareçam do aprisco, e nos currais não haja mais gado, mesmo assim eu me alegro no Senhor, e exulto no Deus da minha salvação. Habacuque 3:17, 18

   O texto que encabeça esta reflexão é um dos mais surpreendentes e estimulantes da Bíblia. O livro de Habacuque apresenta uma abordagem que foge da tendência natural de muitos crentes em se relacionarem com Deus apenas para obter Suas bênçãos. A Teologia da Prosperidade, que tem sido abraçada por muitas igrejas, associa a fidelidade de Deus ao sucesso econômico. Porém, quando somos fiéis e as coisas não dão certo em nossa vida, qual é nossa atitude? Habacuque separa a relação com Deus dos benefícios materiais, destacando a redenção como a maior bênção divina. O autor inspirado propõe que, independentemente do que aconteça, alegremo-nos no Senhor e sejamos felizes porque Deus nos salva. 

   Por que você não se alegra no Senhor? Será por causa das dificuldades econômicas, dos problemas familiares ou de uma doença? O que de pior pode lhe acontecer? Deus continuará ao seu lado, cuidando de você e o guardando. Essa não é uma excelente razão para se alegrar? A alegria que vem de Deus se fundamenta na consciência de que fomos feitos para Ele. O Eterno é o nosso criador e espera que encontremos plenitude na aliança e na comunhão com Ele. É por isso que a alegria do cristão difere tanto das alegrias mundanas, pois seu fundamento é transcendental. Só em Cristo, temos a possibilidade de alcançar a mais plena realização. Santo Agostinho expressou bem essa realidade, ao orar: “Senhor, fizeste-nos para Ti, e inquieto está nosso coração enquanto não repousa em Ti.” 

   Faço uma proposta a você: coloque um “ainda que…” em sua vida. Ainda que as coisas não saiam como planejado, ainda que as dificuldades sejam grandes, ainda que o mundo pareça desabar, confie em Deus e encontre Nele sua fonte de prazer. Os problemas são inevitáveis, mas a alegria é uma escolha, uma atitude que podemos tomar diante das circunstâncias da vida. Nunca se esqueça de que o Senhor está sempre ao seu lado, cuidando de você. Alegre-se em Deus e desfrute as infinitas bênçãos que isso lhe trará.

Mateus 26 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 26
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 26 – Neste capítulo, o Messias, ciente de Sua iminente paixão, demonstra Sua soberania divina ao prever, controlar e enfrentar os eventos que O conduzirão à cruz.

• Jesus anuncia claramente que Sua paixão ocorrerá durante a Páscoa, demonstrando conhecimento e controle sobre o futuro. Sua declaração em Mateus 26:2 não é apenas uma previsão, mas uma manifestação de Sua soberania divina sobre os eventos que se desenrolam (Mateus 26:31-35, 69-75). Ele, que governa o tempo e a história, sabe que a hora do Seu sacrifício chegou.

• A unção de Jesus em Betânia por uma mulher com um frasco de alabastro, de perfume caro, também reflete Sua realeza. Jesus aceita a unção como preparação para Seu sepultamento – ato que ressalta Sua realeza e Sua missão sacrifical. A mulher implicitamente reconhece a Sua identidade como Rei que Se sacrifica por Seu povo (Mateus 26:6-13).

• Durante a última Páscoa, Jesus institui um novo pacto em Seu sangue, afirmando Sua soberania. Ao declarar que o pão e o vinho são Seu corpo e sangue, está estabelecendo um novo pacto como Rei Soberano que dá a Si mesmo para salvar Seu povo. Essa ação real aponta para Sua realeza divina, uma vez que só o Rei poderia estabelecer tal pacto; contudo, foi vendido por preço de escravo (Mateus 26:14-30).

• No Getsêmani Jesus está em profunda agonia, orando ao Pai. Ele, sendo Deus conosco (Mateus 1:23), experimenta a dor e o sofrimento humanos. Mesmo em Sua agonia, permanece fiel à vontade do Pai, ainda que Seu corpo clamava para fugir da dor iminente. Pautado na vontade do Pai, Ele submete-Se e vai obediente até a morte (Mateus 26:36-46).

• Jesus não foge nem Se esconde diante da traição de Judas. Ele enfrenta Seus captores com autoridade, trata Judas como amigo e restaura a orelha do servo do sumo sacerdote cortada por Pedro (Mateus 26:47-56). Ele demonstra compaixão e poder em meio à traição e violência.

• Durante o julgamento no Sinédrio, Jesus é confrontado com falsas acusações, mas permanece em silêncio até que seja diretamente perguntado se Ele é o Cristo, o Filho de Deus. Sua resposta une Sua identidade como Rei Soberano e Emanuel (Mateus 26:57-68). Ele é o Filho do Homem, divino e humano, que julgará o mundo.

Reavivemo-nos nEle! – Heber Toth Armí.

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sábado, 24 de agosto de 2024

Sublinhando o importa

Devocional Diário


Vislumbres da eternidade
24 de agosto


Sublinhando o importa

Multiplicando-se em mim as inquietações, as Tuas consolações me alegram a alma. Salmo 94:19


O Kindle, aplicativo para leitura de livros eletrônicos, anualmente apresenta os textos que os leitores mais sublinharam. Essa lista revela as preferências de compra, bem como as ideias que mais impactaram as pessoas. Em 2016, uma citação de um romance de Isabel Allende destacou-se entre as mais importantes. “Todos nascemos felizes. Pelo caminho, nossa vida vai se sujando, mas podemos limpá-la. A felicidade não é exuberante nem ruidosa […]; ela é silenciosa, tranquila, suave. É um estado interior de satisfação que começa por amar-se a si mesmo.” A verdadeira felicidade tem a ver com serenidade. E é necessário cultivá-la, principalmente nestes tempos de ruído e excesso de estímulos.

A real alegria nunca foi barulhenta nem estridente, mas sim profunda e tranquila. É a alegria das reflexões existenciais, da calma após a tempestade, dos dias de entrega e abraço. É a alegria da alma que surge de dentro para fora, quando estamos em paz e em sintonia com Deus.

No texto de hoje, o salmista fala sobre sua experiência pessoal de sentir-se inseguro e inquieto, e como as consolações de Deus alegraram sua vida. As consolações do Senhor são os presentes diários que quebram nossa tendência de sentir pena de nós mesmos. Esses presentes estão por todos os lados, basta aprender a vê-los. São as pequenas coisas que alegram a alma, como a luz do Sol incidindo em uma flor, a mensagem de um amigo querido, o sorriso de um desconhecido, o olhar carinhoso de um familiar, o abraço da pessoa amada… São detalhes dignos de serem sublinhados e que transbordam de vida, nos lembrando a presença de Deus.

A felicidade não é algo que se possa comprar ou construir externamente, mas sim um estado interior que começa com o amor-próprio e se estende aos outros à medida que se nutre da graça que vem do Céu. Em meio ao caos e ao requinte da vida moderna, é fácil esquecer as coisas singelas que nos alegram e nos conectam com o divino. No entanto, quando paramos para prestar atenção, encontramos em nosso entorno pequenos lembretes da presença e do amor do Pai celestial. Em seu silêncio e discrição, Ele está ao dispor de cada ser humano que aceite Sua oferta de uma vida feliz.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/sublinhando-o-importa/


Mateus 25 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 25
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 25 – O conteúdo deste capítulo é uma continuação da pregação escatológica de Mateus 24.

Mateus 25 ecoa com profundida sabedoria e advertência. Jesus, em Seu discurso no Monte das Oliveiras, continua a preparar Seus discípulos para a iminente realidade do fim dos tempos e para a Sua segunda vinda. Este capítulo apresenta três impactantes parábolas: As dez virgens (vs. 1-13), os Talentos (vs. 14-30), e a separação dos bodes e das ovelhas (vs. 31-46).

A parábola das Dez Virgens oferece-nos uma lição crucial sobre a importância de estar preparado espiritualmente para a vinda de Cristo. As virgens representam todos aqueles que professam esperar o Noivo, mas há uma distinção crítica entre as sábias e as néscias.

• As virgens sábias, que trouxeram óleo extra, simbolizam aqueles que cultivam uma vida espiritual contínua, nutrindo sua fé com oração, estudo da Palavra, obediência e missão. Elas compreendem que a espera pode ser longa e a preparação não pode ser superficial – O óleo que alimenta nossa lâmpada é a presença constante do Espírito Santo em nossa vida, capacitando-nos a brilhar num mundo de trevas.

• Em contraste, as virgens néscias representam cristãos que negligenciam a vida espiritual, assumindo que uma fé superficial será suficiente para encontrar o Noivo. Quando o Noivo chegar, percebem tarde demais que sua preparação foi inadequada. Vigilância espiritual não é apenas acordar na hora final, mas estar preparado. A falta de preparação resulta na exclusão das bodas celestiais.

Para ajudar na preparação, somos chamados a investir o que Deus nos deu, para o avanço de Seu Reino: Isso é responsabilidade – conforme revela a parábola dos talentos.

No dia de juízo, o critério para a separação não é apenas o que professamos crer, mas como nossas ações refletem o amor de Cristo, conforme o final do capítulo.

Cada uma das narrativas de Mateus 25 não apenas ilustra o caráter do Reino de Deus, mas também nos convoca a uma vida de vigilância, responsabilidade e serviço compassivo.

• Preparar-se para o encontro com Cristo é viver como se fosse o último dia, com o coração focado nos Céus e os pés firmes na Terra.
• O cristão verdadeiro é aquele que vive na Terra como cidadão do Reino dos Céus, aguardando o Rei que logo virá.

Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Em primeiro lugar

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
23 de agosto


Em primeiro lugar

Bem-aventurado o povo que conhece os gritos de alegria, que anda, ó Senhor, na luz da Tua presença. Salmo 89:15

Em um estudo realizado em 2003, Ed Diener e Christie Scollon questionaram o que as pessoas verdadeiramente desejam. As respostas obtidas foram distintas daquilo que os governantes e economistas normalmente entendem como bem-estar. A felicidade, sem dúvida, foi o primeiro conceito que ocupou a mente das pessoas. No fundo, a maioria deseja ser feliz, desfrutar de momentos agradáveis com amigos e familiares. Em segundo lugar, a saúde. O desejo de possuir bem-estar físico faz parte da natureza humana. Em terceiro lugar, o amor. A maior força motivadora das pessoas passa por uma relação de afeto, pois o carinho e a ternura são componentes essenciais para o crescimento humano e a superação das adversidades da vida. Em quarto lugar, a estabilidade econômica, mas somente após as necessidades básicas estarem satisfeitas é que as pessoas começam a pensar nisso. Finalmente, em quinto lugar, surpreendentemente, aparece o conceito de “Céu”. Em um mundo onde as coisas espirituais parecem não ter importância, as pessoas ainda precisam preencher seus sonhos futuros com as coisas do além.

As estatísticas indicam o que há, mas não o que deveria haver. Não há dúvida de que, para o crente, o primeiro conceito de bem-estar deve estar relacionado à vida espiritual, pois é dessa plataforma que tudo deriva. A alegria se torna júbilo quando Deus participa de nossa vida. A saúde (sinônimo de salvação na Bíblia) se torna plena quando temos esperança. O amor encontra seu espaço adequado quando entendemos que faz parte da natureza divina. A estabilidade econômica encontra sua lógica no horizonte do crente. Tudo provém de Deus, “pois Nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

O segredo do bem-estar pleno é ter o Senhor como o centro de nossa existência. Portanto, se você busca a felicidade e o bem-estar, priorize seu relacionamento com Deus. Ele é a origem de todas as bênçãos e a verdadeira fonte de satisfação. Busque-O em primeiro lugar, e tudo mais será um simples acréscimo em sua vida. Meu desejo é que você experimente a alegria de estar constantemente na presença do Eterno e desfrutar das maravilhas que Ele tem reservado para você.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/em-primeiro-lugar/

Mateus 24 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 24
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 24 – Este importante sermão de Jesus foi inteiramente profético.

A preocupação dos discípulos, no início do capítulo, com os perigos do fim do mundo lembra-nos da importância de estarmos vigilantes e atentos aos sinais dos tempos. Isso envolve, não apenas estar cientes dos perigos, mas também agir de maneira prudente e responsável em face das ameaças.

Apesar das preocupações com as adversidades, Jesus oferece esperança aos discípulos, apontando para a promessa de Seu retorno e o estabelecimento do Reino de Deus. Isso lembra-nos que, mesmo em meio à incerteza e dificuldades, podemos encontrar esperança e segurança na promessa divina de restauração e redenção.

Embora Mateus 24 tenha sido escrito há muito tempo, o ensino de Jesus sobre o “fim dos tempos” continua a ressoar com questões sobre justiça, esperança e o propósito da vida. Considere:

• Apesar dos fraudulentos cristãos e falsos cristos atrapalhando o desenvolvimento do cristianismo, embora as guerras aumentassem com o tempo tornando-se obstáculos ao avanço da Igreja de Cristo no mundo e, independente das terríveis perseguições e torturas aos fiéis cristãos perseverantes, o evangelho puro e verdadeiro do Reino de Deus “será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (Mateus 24:4-14).

• Jesus ilustrou com a destruição de Jerusalém a situação mundial quando retornar em glória e majestade. Importantes lições podem ser extraídas de quando Tito Vespasiano cercou Jerusalém no primeiro século – para não nos perdermos no segundo advento de Cristo: a principal delas é, confiar plenamente nas instruções de Cristo (Mateus 24:15-29).

• O momento exato da segunda vinda de Cristo não foi revelado por Deus a nós. Mas, Jesus deu sinais que indicam Sua proximidade; eles devem motivar-nos à consagração e preparação para esse evento cósmico que abalará a Terra (Mateus 24:30-51).

Este sermão profético não visa alertar-nos meramente sobre perigos iminentes; ele nos incita a viver com propósito e esperança em meio às adversidades. Reflita:

• Em uma sociedade repleta de distrações e enganos, a vigilância espiritual não é uma opção, mas uma necessidade vital.

• Jesus mostra que a verdadeira vitória do cristão não está em evitar o sofrimento, mas em permanecer firme nEle em meio às tribulações.

• Nossa esperança não está na política humana, mas no glorioso Rei vindouro!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Mapeando a felicidade

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
22 de agosto

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Mapeando a felicidade

Sacia-nos de manhã com a Tua bondade, para que cantemos de júbilo e nos alegremos todos os nossos dias. Salmo 90:14


Segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, o perfil da pessoa mais feliz corresponde a alguém alto, de origem asiática, judeu, de mais ou menos 65 anos, casado e com filhos, residente no Havaí, que administra seu próprio negócio e ganha pelo menos 120 mil dólares por ano. Mas será que para ser feliz é necessário atender a todos esses requisitos? Certamente não! O salmo de hoje nos ensina que a contemplação da ternura divina pode nos trazer alegria diária. Mas como podemos desenvolver a felicidade em nosso viver?

A primeira dica é descobrir os espaços de felicidade. Devemos nos perguntar o que nos faz felizes, o que é bom para nós, e como podemos aumentar nossa felicidade. Além disso, é importante pensar em três pessoas que amamos e fazer as mesmas perguntas a elas. E, por fim, identificar alguém que não vai muito com a nossa cara e fazer o mesmo exercício. Essa prática pode nos ajudar a identificar os espaços de felicidade que são relevantes para nós, inclusive aqueles relacionados aos nossos adversários.

Em seguida, é essencial posicionar a felicidade em nossa vida. Temos o hábito de comentar sobre os problemas que enfrentamos diariamente, mas raramente falamos das situações positivas que nos acontecem. Devemos nos esforçar para verbalizar os momentos de felicidade que vivemos, como um pôr do sol, um sorriso, um abraço de um familiar ou um livro que nos faz melhores.

Além disso, é importante direcionar a felicidade para outras pessoas. Todos os dias, devemos realizar um ato que faça alguém mais feliz. Podemos separar um dia da semana para cada pessoa importante em nossa vida, e assim criar uma corrente de pequenos atos de felicidade. Esse exercício simples pode trazer muitas alegrias para nós e para aqueles que amamos.

Lembre-se sempre de que a felicidade é uma jornada pessoal e única, e não há uma fórmula mágica para alcançá-la. Mas ao identificar, fortalecer e projetar a felicidade em sua vida com a ajuda de Deus, você pode se aproximar cada vez mais desse alvo tão almejado. Então, que tal começar a praticar essas dicas hoje mesmo? A felicidade está ao seu alcance, basta que você esteja disposto a buscá-la em Cristo Jesus!
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Mateus 23 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 23
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 23 – Antes de aprofundar em Mateus 23, é importante considerar os capítulos anteriores; é também imprescindível ponderar nos temas de justificação pela fé, da graça e da salvação, especialmente em Mateus 22:

• Na parábola das bodas, a graça é demonstrada como um convite, oferecido livremente e sem distinção. A recusa do convite por parte dos primeiros convidados simboliza a rejeição de Israel ao Messias. Em contraste, os outros convidados – das ruas – representam os gentios e todos aqueles que são chamados independentemente de seu status ou méritos. A graça é estendida a todos, mas requer resposta pessoal.

• O homem sem vestes nupciais, expulso da festa, na parábola, é símbolo daqueles que tentam entrar no Reino de Deus sem a justiça que só pode ser adquirida pela fé. As vestes representam a justiça de Cristo, imputada ao crente pela fé (Isaías 61:10). Não basta aceitar o convite; é necessário estar revestido de justiça que Cristo oferece. A justificação é, portanto, o único meio pelo qual alguém pode participar do banquete celestial.

• Na questão do grande mandamento, o amor a Deus e ao próximo não é uma obrigação legalista; é a manifestação natural de uma fé genuína. A fé que justifica é aquela que se expressa em amor (Gálatas 5:6). Portanto, a obediência aos grandes mandamentos é o fruto da justificação pela fé, onde o crente, transformado pela graça divina, vive uma vida de amor e serviço.

Em Mateus 23, Jesus pronuncia uma série de “ais” contra os Fariseus e Mestres da Lei, condenando sua hipocrisia, orgulho e falta de misericórdia. Este capítulo deve ser compreendido à luz dos temas de justificação pela fé, graça e salvação, abordados em Mateus 22. São condenados por Jesus aqueles que...

• ...Se esforçam para aparentar justiça, mesmo estando cheios de injustiça interior (Mateus 23:25-32). Ao dependerem da própria justiça e tradições, rejeitam a justiça que é imputada pela fé, como o homem que entrou na festa sem as vestes apropriadas.

• ...Não entram no Reino dos Céus e impedem que outros entrem, representando indivíduos que rejeitam a graça e desencorajam os outros a aceitá-la (Mateus 23:1-15, 33-39; ver 22:5-7).

• ...Supervalorizam pequenas regras enquanto negligenciam “os preceitos mais importantes da Lei: A justiça, a misericórdia e a fidelidade” (Mateus 23:16-23).

Reflitamos... Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 21 de agosto de 2024

O instrumento mais poderoso

 Devocional Diário 

Vislumbres da eternidade 

21 de agosto

O instrumento mais poderoso

Jesus dizia: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” Lucas 23:34

Nelson Mandela, um ícone da luta contra a segregação racial, exerceu sua liderança na África do Sul após anos de cárcere em Robben Island, Pollsmoor e Victor Verster. Não é fácil esquecer 27 anos de prisão, mas Mandela sabia que a verdadeira liberdade requeria a estrada do esquecimento e proferiu estas palavras marcantes sobre o assunto: “O perdão liberta a alma e afasta o medo. Por isso é uma ferramenta tão poderosa.” Mandela soube perdoar, e esse foi o segredo de seu sucesso. 

Desmond Tutu, também vítima da segregação, afirmou que o perdão é uma necessidade absoluta para a continuação da existência humana. Hannah Arendt, sobrevivente do holocausto nazista, declarou que o perdão é a chave para a ação e a liberdade. Por sua vez, Martin Luther King Jr., diante do racismo, enfatizou que quem é incapaz de perdoar é incapaz de amar. Essas pessoas sofreram, mas perdoaram e mudaram o mundo. 

Perdoar não é simplesmente um ato de misericórdia ou compaixão, mas uma resolução de conflito. É deixar o outro livre de nossas cargas e obstáculos, para que ele possa se apresentar diante de Deus sem barreiras. É decidir conscientemente que as lembranças da memória serão menos importantes do que as possibilidades das esperanças. Perdoar implica uma sensibilidade e empatia imensas, um exercício profundo da ternura humana. Esse coração só se consegue ao lado de Deus, pois o perdão divino não é apenas o perdão da transgressão, mas a redenção do pecado. 

Quando era jovem, eu acreditava que o perdão era resultado de um momento de condescendência. Pensava que perdoar significava abrir mão da vantagem que ser vítima proporciona e dar uma oportunidade ao outro de continuar o jogo. Mas hoje, tenho certeza de que há muita ternura nas palavras de Jesus: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” É a ternura de quem ama de verdade, ferido, mas procurando uma razão para continuar amando, mesmo que essa razão seja a inconsciência do outro. 

Deus já perdoou você com um amor que não tem limites. Por que não proceder da mesma forma com os outros? O perdão é a chave para a liberdade e pode transformar a vida de muitas pessoas. Perdoe e experimente o perdão. Perdoe e veja as coisas mudando ao seu redor.

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Mateus 22 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 22
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 22 – “Mateus é um evangelho judaico, arraigado na profecia do AT relativa à vinda do rei Messias e Seu Reino... O tema de Mateus é o do Rei-Salvador e Seu Reino”, afirmou Merrill Unger. Observe alguns temas intitulado por ele em Mateus:

• Genealogia e nascimento do Rei (Mateus 1).
• A infância do Rei (Mateus 2).
• O Arauto do Rei, Seu batismo e tentação (Mateus 3-4)
• O Rei proclama o Reino (Mateus 5-7).
• A manifestação do Rei e Seus embaixadores (Mateus 8-10).
• A rejeição da mensagem do Reino (Mateus 11).
• A consumação da rejeição do Rei (Mateus 12).
• O Rei rejeitado fala do reino interino (Mateus 13).
• O martírio do arauto do Rei (Mateus 14).
• Continuação do ministério do Rei rejeitado (Mateus 15).
• O Rei rejeitado profetiza Sua morte, porém fala de Sua glória vindoura (Mateus 16-17).
• Instruções do Rei rejeitado sobre o perdão e sobre o divórcio (Mateus 18-19).
• O Rei rejeitado entre em Jerusalém (Mateus 21).
• O Rei rejeitado confronta os líderes (Mateus 22-23).
• Sermão do Rei rejeitado no monte das Oliveiras (Mateus 24-25).
• Traição, prisão, julgamento e ressurreição do Rei rejeitado (Mateus 26-28).

Analise atentamente esta sequência; assim será possível entender melhor Mateus 22 e, especialmente, Mateus 23.

Em Mateus 22, o Rei envia convites para um banquete; entretanto, os convidados recusam. Então, o convite foi estendido aos maus e aos bons – a todos: Judeus e gentios. Contudo, é necessário preparar com as devidas vestes providas pelo Rei gratuitamente. Sem elas, mesmo quem entrar, será retirado.

• Se os judeus não aceitarem a Cristo, não terão salvação – o mesmo se aplica a toda população mundial!

Na sequência, os líderes intentaram pregar armadilha contra Jesus em relação aos tributos: Como Rei sábio, Ele deixou uma lição milenar: “Dar ao governo o que é do governo, e a Deus o que é de Deus” (Mateus 22:15-22).

A sabedoria de Jesus revelou-se claramente também quando questionado sobre a ressurreição, o grande mandamento, e sobre o Messias, mostrando que precisamos submeter nossa ignorância a Sua sabedoria caso queiramos participar de Seu Reino (Mateus 22:23-40).

Jesus é maior que Davi; Ele veio elevar o reino davídico ao nível do Reino dos Céus. Todos nós podemos participar desde Reino, aceitando amar a Deus intensamente e ao próximo. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 20 de agosto de 2024

Amoroso Jesus

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
20 de agosto
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Amoroso Jesus

Então, tomando as crianças nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava. Marcos 10:16

Por que será que os ursos pandas nos atraem tanto? Por que colocamAmoroso Jesus? Por que Walt Disney mudou a fisionomia do ratinho Mickey aumentando o tamanho da cabeça e dos olhos dele? A razão para isso se denomina neotenia. É a capacidade que temos de encontrar a ternura em imagens que lembram bebês. Os olhos grandes e brilhantes, a pele macia e a fofura despertam o sentimento de proteção e cuidado. E não importa se o urso panda é adulto, sua aparência remete a um filhote, o que nos atrai ainda mais. Os anúncios publicitários utilizam filhotes porque eles nos passam uma imagem de delicadeza dos produtos anunciados. E Mickey, o ratinho que encantou gerações, deixou sua fisionomia de menino travesso por uma mais infantil, pois se esperava algo mais de acordo com o tipo de pessoa que veria seus desenhos animados.

E não é à toa que as crianças são tão encantadoras. Mesmo o homem mais rude se transforma quando pega o netinho nos braços. Nada é mais convincente do que os olhos enormes de um bebê acompanhados de um largo sorriso. Nada é mais intenso do que um carinho feito por aqueles dedinhos em nosso rosto. Mas, mesmo diante de toda essa ternura, ainda existem aqueles que se opõem à presença de crianças em determinados espaços. Na igreja, por exemplo: alguns pensam que esse é um ambiente apenas para adultos e querem que as crianças venham, mas que mantenham distância e silêncio. Isso é um equívoco. As crianças são parte da família de Deus e têm o direito de estar em Sua casa, de serem acolhidas e amadas.

Jesus foi exemplo de acolhimento e afeto pelas crianças. O Carpinteiro de Nazaré gostava de abraçá-las e levantá-las para ver de perto seus brilhantes olhos. Suas mãos, que curavam e faziam milagres, afagavam seus cabelos lisos ou crespos. E Ele as abençoava com carinho, demonstrando-lhes sempre profundo amor.

Devemos aprender com o exemplo de Jesus e acolher as crianças com ternura. Além disso, devemos aprender com as crianças também, a ser humildes, receptivos e perdoadores. Afinal, o reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas (Mt 19:14).

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Mateus 21 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 21
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 21 – O Rei do Universo veio quebrar paradigmas. O Majestoso Messias entrou na cidade de Jerusalém não com o brilho de um conquistador, mas montado num jumentinho, símbolo de humildade e paz.

• Além de um evento histórico, esta entrada triunfal é uma declaração cósmica de que o Reino de Deus subverte as expectativas humanas.

Jesus escolhe um jumento, não um cavalo de guerra. Aqui, o poder é redefinido – a verdadeira realeza manifesta-se na simplicidade (Mateus 21:1-11). Zacarias 9:9 encontra seu cumprimento aqui, onde o Messias é revelado não como um orgulhoso e prepotente guerreiro, mas como o Príncipe da Paz (Isaías 9:6). O silêncio é rompido pelos sons das palmas e gritos de “Hosana!” – um prelúdio ao conflito que se aproxima!

A cena muda do aplauso à ação profética. Jesus purifica o Templo de seu comércio corrupto. Ele não apenas limpa o edifício físico, mas aponta para a purificação necessária do coração humano das imundícies deste mundo imundo com o pecado e perversões religiosas (Mateus 21:12-17). A reação de Jesus não é uma explosão de raiva; é uma indignação e demonstração de justiça divina – o Templo, destinado a ser casa de oração, tornara-se covil de ladrões.

• A verdadeira adoração é uma questão de coração e integridade, não de formalidades.

Em seguida, Jesus amaldiçoa uma figueira sem frutos, símbolo vivo da esterilidade espiritual de Israel (Mateus 21:18-22). Ao amaldiçoá-la, Jesus emite alerta severo: A aparência de vida sem frutos é inútil.

• O Reino de Deus requer autenticidade e produtividade espiritual.
• O crente é chamado a viver uma vida de fé frutífera, onde as palavras e as ações são coesas.

Os ensinos de Jesus levaram as autoridades eclesiásticas a questioná-lO. Jesus escolhe não respondê-los diretamente. Seu silêncio ecoa como uma pergunta não respondida, que exige reflexão e autocrítica por parte dos ouvintes (Mateus 21:23-27). Que sabedoria!

A parábola dos dois filhos demonstra que, aqueles que inicialmente resistem, mas depois obedecem, são os que realmente pertencem ao Reino. Certamente, a obediência verdadeira não está nas palavras, mas nas ações (Mateus 21:28-32).

Embora os judeus fossem os primeiros a se beneficiarem com a chegada do Reino, a rejeição deles faz com que o Reino fosse transferido aos que produzem frutos (Mateus 21:33-46).

As lições são impactantes, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Sem tempo amarelo

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
19 de agosto
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Sem tempo amarelo

Com amor eterno Eu te amei; por isso, com benignidade te atraí. Jeremias 31:3, ARA


Há uma frase do poeta Miguel Hernández que ressoa em minha mente sempre que observo as antigas fotos de minha coleção: “Algum dia o tempo ficará amarelo na minha fotografia.” As roupas, os penteados, as poses e os aspectos que antes eram considerados modernos agora parecem datados. O tempo não somente amarela as imagens, mas também as lembranças e os sentimentos, além das próprias pessoas. É difícil não pensar em amigos que se afastaram ou em professores e líderes religiosos que perderam a vitalidade com o passar dos anos. São fotografias amareladas de uma vida passada, um passado que, em alguns casos, parece estar perdido para sempre.

No entanto, Deus é diferente dos homens. Suas fotos não amarelam com o tempo, e Sua mensagem permanece a mesma ao longo dos séculos: “Eu amo você com um amor que nunca se acabará”, Ele diz. Embora seja difícil para nós entendermos, Deus é fiel ao Seu amor e nunca o abandona. Se conseguirmos manter a fé em Deus e em Seu amor inabalável, isso pode trazer durabilidade e estabilidade para nossos relacionamentos e pensamentos. Somente Ele pode fazer com que a cor e a energia retornem à nossa vida.

Jeremias é um exemplo de como manter a identidade em meio às pressões da sociedade. Ele superou a depressão e o desencanto graças à sua fé no amor divino que o conquistou desde a juventude. Assim como ele, podemos encontrar inspiração na ternura e fidelidade de Deus. É importante refletir sobre as bênçãos que recebemos em nossa caminhada e manter essas lembranças vivas. Podemos criar uma lista dessas coisas e exibi-la em um local visível em nossa casa, ou mesmo compartilhá-la com amigos e familiares para que possam adicionar suas próprias lembranças. Esse pode ser o início de um enfoque diferente sobre o tempo, uma celebração das cores da eternidade.

Não permita que o tempo amarele suas fotos e suas lembranças. Em vez disso, escolha se concentrar no amor constante de Deus e nas bênçãos que Ele derrama abundantemente sobre nós. Faça uma escolha consciente de manter essas memórias acesas e de renovar a energia de seu coração. Conheça a fundo o amor eterno de Deus e deixe que Ele traga brilho e vivacidade à sua vida mais uma vez.
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Mateus 20 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 20
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 20 – Jesus, ao longo dos capítulos anteriores, vinha preparando Seus discípulos através de profecias claras sobre Sua missão messiânica, Sua morte e ressurreição, e ensinamento sobre o verdadeiro significado de Seu Reino (Mateus 16:21-23; 17:22-23).

Em Mateus 17:1-9 aconteceu um evento significativo antecipando os eventos de Mateus 19. A transfiguração serviu como confirmação divina da identidade messiânica de Jesus, reforçada pela voz de Deus que declarou: “Este é o meu Filho amado de quem Me agrado. Ouçam-nO!”, dando aval à percepção de Pedro em sua afirmação sobre Jesus: “Tu És o Cristo, o Filho do Deus vivo”.

Em diversas situações, Jesus desafiava Seus seguidores a abandonar as concepções errôneas que tinham sobre o Messias, chamando-os a uma compreensão mais profunda de Sua obra redentora. Jesus preparava-os à realidade de Sua rejeição, sofrimento e morte, contrariando a expectativa deles de um Messias conquistador que libertaria Israel do domínio romano. Suas profecias foram um aviso crucial, indicando que o caminho para a glória messiânica passaria pela cruz.

• Em Mateus 20:1-16, Jesus utiliza a parábola dos trabalhadores na vinha para ilustrar a natureza diferenciada do Reino Celestial, destacando a graça e a soberania divina. Os trabalhadores representam diferentes grupos, e a paga igualitária reflete a justiça divina que não se baseia em méritos humanos, mas na generosidade de Deus. A parábola desafia a expectativa humana de justiça, enfatizando que a graça ultrapassa a lógica humana.

A entrada no Reino de Deus é uma dádiva da graça divina, acessível a todos, independentemente do tempo ou das obras realizadas.

• Na sequência, Jesus continuou a preparar Seus discípulos para os eventos de Sua Paixão, sublinhando a necessidade de entenderem que Sua missão não seria de glória terrena, mas de sacrifício redentor (Mateus 20:17-19).

• Contudo, Tiago e João revelaram incompreensão sobre o verdadeiro significado do Reino de Deus – ainda estavam impregnados com expectativas de poder e status. Jesus responde corrigindo a visão deles, ensinando que a grandeza do Reino é medida pelo serviço e sacrifício, não pela posição, poder ou autoridade (Mateus 20:20-28).

Por fim, a cura física dos cegos simboliza a iluminação espiritual que Jesus oferece, restaurando a visão e o entendimento sobre a Sua verdadeira identidade e missão (Mateus 20:29-34).

Provavelmente... nossos olhos ainda precisam ser abertos! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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domingo, 18 de agosto de 2024

Abraço salvador

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
18 de agosto
https://mais.cpb.com.br/meditacao/abraco-salvador/

Abraço salvador

Saúdem uns aos outros com um beijo fraterno. Paz a todos vocês que estão em Cristo. 1 Pedro 5:14


Cwtch é uma palavra galesa que, embora seja quase impronunciável, ecoa em nossos ouvidos como uma brisa suave e doce. Significando “abraço” e também “o lugar mais seguro”, essa palavra é capaz de nos transportar para um universo de carinho, conforto e aconchego. É como se em um simples abraço, encontrássemos o lar, o porto seguro para nosso coração aflito. Um abraço capaz de nos transportar para o Céu, um lugar de paz, amor e alegria. Talvez a imagem de uma criança abraçando intensamente sua mãe seja a mais próxima da sensação de um cwtch, afinal, essa é a confiança que colocará qualquer um no lugar mais seguro do mundo.

Abraços calorosos e acolhedores não são uma novidade, na verdade remontam a tempos imemoriais, e eram uma prática muito comum entre os primeiros cristãos. Naquela época, os cwtch iam além dos simples abraços, pois havia também o chamado “ósculo santo”. Para nós, pode parecer estranho, mas em muitas partes do mundo, o beijo é uma forma de cumprimento e de mostrar afeto. Afinal, o contato físico é uma das formas mais poderosas de demonstração de amor e carinho que existem. Seja em que lugar do mundo for, um bom cwtch é sempre bem-vindo, mesmo que seja sob a forma de um aperto de mão ou um sorriso verdadeiramente afetuoso.

O segredo de um cwtch cristão é, sem dúvida, o próprio Cristo. É Ele quem nos preenche de certezas, tornando-nos capazes de sentir a paz que só Ele pode oferecer. Quando recebemos Cristo em nossa vida, a paz de Deus que ultrapassa todo entendimento passa a nos guardar. E não há outra base de paz senão essa, a graça de Cristo em nosso coração, que nos pacifica, subjugando a inimizade e enchendo nossa vida de amor. Quando estamos em Cristo, podemos ter a certeza de que sempre haverá abraços calorosos e acolhedores nos esperando.

Agora, mais do que nunca, precisamos de abraços que nos tragam segurança e aconchego. Em um mundo tão conturbado e cheio de incertezas, é importante que saibamos encontrar a paz no lugar certo. E o melhor lugar para encontrá-la é em Jesus, o Hóspede permanente em nossa vida.

Não espere mais para abrir os braços e receber o abraço salvador que só Cristo pode oferecer.
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Mateus 19 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 19
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 19 – Antes de chegar aos eventos de Mateus 19, foi revelado aos discípulos a verdadeira natureza do Reino dos Céus, cujos valores são completamente diferentes dos reinos corruptos deste mundo (Mateus 18).

Em Mateus 19, Jesus continua a aprofundar os ensinamentos que começou a desenvolver nos capítulos anteriores, revelando que a ética do Reino de Deus se aplica a áreas fundamentais da vida, como o casamento (vs. 1-12), a riqueza (vs. 16-24) e o discipulado (vs. 25-30), destacando a realidade do chamado de Jesus e a necessidade de os discípulos se conformarem ao padrão do Seu Reino, em contraste com os valores mundanos.

Através do discurso sobre o casamento, as riquezas, e o discipulado, Jesus continua a moldar a visão dos Seus seguidores sobre o que significa segui-lO. A ética radical que Ele apresenta desafia os padrões da sociedade, reafirmando que entrar no Reino dos Céus exige um coração puro, transformado (como de uma criança, Mateus 19:13-15), e uma vida de total consagração a Deus (Mateus 19:28-30).

Na narrativa deste capítulo...

• Jesus restaura a concepção original de que Deus criou o homem e a mulher para se unirem em casamento e se tornarem uma só carne – e, o que Deus uniu, não deve ser separado pelo homem. A ética do Reino valoriza a fidelidade e o compromisso, mostrando um padrão elevado e contra-cultural em relação ao matrimônio.

• Ao valorizar as crianças em contraste com o comportamento de seus discípulos (Mateus 19:13-15), Jesus subverte a hierarquia social comum e sugere que a simplicidade, a dependência e a humildade, qualidades geralmente associadas às crianças, são essenciais para participar do Reino Celestial.

• A ética do Reino de Deus exige um desapego radical das riquezas e bens materiais, enfatizando que a riqueza (ou mesmo familiares, Mateus 19:29) não devem ser obstáculos ao compromisso ao compromisso total com Deus.

• No Reino de Deus, a hierarquia é invertida, aqueles que são humildes, sacrificam tudo e servem a Deus de todo o coração, serão exaltados – estarão no trono com Cristo.

Jesus já havia falado sobre as recompensas no Reino dos Céus (Mateus 5:12; 10:41-42). Agora (Mateus 19:28-30), Ele reafirma que aqueles que sacrificarem tudo por Sua causa receberão cem vezes mais no mundo e herdarão a vida eterna.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sábado, 17 de agosto de 2024

Verde carícia

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
17 de agosto
https://mais.cpb.com.br/meditacao/verde-caricia/

Verde carícia

Deus disse: “Que a terra produza relva, ervas que deem semente e árvores frutíferas que deem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja no fruto sobre a terra.” E assim aconteceu. Gênesis 1:11


Desde o primeiro cenário do mundo, Deus Se revela como um criador exuberante e surpreendente. Em vez de um campo de golfe ou de futebol, Ele cobre a Terra com um manto vibrante de vegetação que assume inúmeras tonalidades de verde. E é através desse verde que a vida surge e se expande. Afinal, a essência do mundo não é um deserto, mas um jardim. E o projeto de Deus é que esta Terra seja um lugar vivo e fértil, onde a vida desabroche em plenitude.

As plantas não são apenas uma questão de estética ou de proteção, mas também de cura e alimento. Desde tempos imemoriais, as tradições populares têm confiado nas ervas para curar males do corpo e da alma. E o primeiro horto medicinal foi o próprio jardim do Éden. Deus ama o verde, a vida que dá vida, e cuida dela com carinho.

Jesus também nos ensina sobre o valor do verde em nossa vida. Quando alimentou a multidão, Ele convidou as pessoas a se assentarem sobre a relva verde, proporcionando-lhes um momento de descanso e tranquilidade. Pois Deus não apenas cria, mas também cuida de Seus filhos e os acaricia, seja através do frescor das plantas, do murmúrio das folhas ou do toque suave das lâminas de grama. O verde é o símbolo da vida e do amor de Deus por nós.

E você, já parou para admirar a beleza da natureza? Já sentiu o toque revitalizante de uma folha ou o refrigério de uma brisa no rosto? A criação de Deus é um presente para nós, que podemos desfrutar em toda a sua exuberância e abundância. Cada planta, cada animal, cada elemento da natureza é um reflexo da bondade e do amor divinos.

Portanto, olhe ao seu redor e contemple as maravilhosas obras do Senhor. Deixe-se envolver por Sua arte magistral, Sua glória entrelaçada em cada detalhe da pintura universal, Seu amor a transbordar em cada recanto do cosmos. Ao sentir o doce cheiro das flores, o cálido abraço de uma tarde primaveril e a umidade rejuvenescedora de um dia chuvoso, louve a Deus. Deixe-se ser acariciado pelo verde vivo e pulsante, e sinta a presença do Eterno em sua vida. Afinal, a vida é um dom precioso do qual devemos cuidar com amor e gratidão.

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Mateus 18 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 18
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 18 – No Reino de Cristo, os valores são diferentes dos reinos deste mundo pervertido. Considere com atenção e oração:

O Reino dos Céus não é para aqueles que buscam grandeza por orgulho e vaidade, mas para os que se humilham como crianças (Mateus 18:1-4).

No Reino dos Céus é condenado quem causa tropeço a um dos pequeninos – aqui não se refere apenas a crianças, mas a todos os vulneráveis como ovelhas perdidas da sociedade (Mateus 18:5-14). Cada indivíduo tem importância no reino de Cristo.

No reino de Deus, o processo de lidar com quem erra é diferente da busca por vingança natural no coração de quem não é convertido.

“As palavras de Jesus registradas em Mateus 18:15-17 esboçam o procedimento a ser seguido no trato com o pecado na igreja. Primeiramente, dirija-se à pessoa e trate do assunto diretamente com ela. Se isso não resolver, faça-se acompanhar de uma ou duas testemunhas. Se o problema persistir, leve o assunto à igreja. Se o culpado não ouvir a igreja, considere-o como excluído da igreja” (Guia para Ministros, 157).

A mente humana tem dificuldade para entender os princípios do Reino de Deus. Por isso, a pergunta de Pedro: “Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?” (Mateus 18:21). Jesus mostra que o incrédulo é quem não perdoa (Mateus 18:17-20), mas o cristão de verdade nunca se vinga, sempre perdoa quem erra contra ele.

Para reforçar Seu argumento, Jesus conta a parábola apresentando o contraste entre o perdão do rei e a falta de misericórdia do servo. E deixa uma pergunta no ar: Como podemos não perdoar os outros quando fomos tão grandemente perdoados por Jesus? Aquele que não perdoa também não terá o perdão de Deus, e não participará do Reino dos Céus (Mateus 18:22-35).

Enfim,

• No Reino Divino, a verdadeira grandeza é medida pela humildade, nunca pelo orgulho.

• No Reino Celestial, negligenciar ou ferir alguém implica ferir o coração de Cristo.

• No Reino Eterno, a justiça não é se vingar, mas reconciliar-se e perdoar.

Perdoar é liberar a si mesmo para viver o verdadeiro propósito do nobre Reino que Jesus veio implantar. Se não perdoamos, trancamos as portas do Reino dos Céus para nós mesmos! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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Celebrações

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