domingo, 7 de julho de 2024

Artes marciais

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
7 de julho
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Artes marciais

Santifiquem a Cristo, como Senhor, no seu coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que pedir razão da esperança que vocês têm. 1 Pedro 3:15

Para mim, era um privilégio ir com ele a esse encontro. Eu era um estudante de Teologia, e ele, um professor que se destacava pelas suas habilidades apologéticas. Nas aulas havíamos estudado as diferentes técnicas e recursos para rebater os argumentos de outras denominações, e essa reunião podia ser uma experiência muito instrutiva. Entramos na casa, e o debate teve início. Um versículo era respondido com outro versículo, um raciocínio com outro, um ataque com uma defesa. Não restava dúvida de que meu professor estava muito bem treinado na técnica de debater, porque apresentava suas razões de maneira afiada e, às vezes, esmagadora. Não pude evitar: imaginei-me em um filme de artes marciais. Com golpes verbais – muito amáveis, mas eram golpes –, ele concluiu o encontro e saímos daquela casa. Nunca mais voltei a ver aquela pessoa e, por vezes, acho que foi melhor assim.

Um dia me encontrei com o texto de 1 Pedro 3:15 e compreendi que havíamos falhado. O mensageiro não somente tem uma mensagem; ele é a mensagem. Observe como um bom testemunho começa por você mesmo. Primeiro, a defesa deve ser feita com mansidão. A palavra dita no momento certo e com carinho faz muito bem. A atitude de fazer o bem, de ajudar os outros, é o princípio de diálogos intermináveis que são lembrados com afeto. Falar de Jesus com o espírito de Jesus muda tudo, pois Nele reside a mudança e a única vitória. Segundo, falar com respeito. Respeitar implica reconhecer o que há de melhor nos outros, pois em todos existem coisas boas. Quando eu apresento aquilo em que creio respeitando os demais, estou reconhecendo o princípio da liberdade pessoal, e isso se assemelha muito ao caráter de Deus.

Sempre achei muito divertido o enredo dos filmes de artes marciais. O personagem passa muitos anos meditando para se converter em uma arma mortífera. Que contradição! Não deveria ser esse o resultado da reflexão. Será que algo semelhante acontece conosco? Será que partilhamos nossa fé em sintonia com aquilo em que cremos? Sem dúvida, a batalha mais difícil começa com você mesmo. Hoje, peça a Deus que você seja mais manso e respeitoso.

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