Meditação Diária
4 de setembroO JUSTO JUÍZO DE DEUS
Você [...] pensa que conseguirá se livrar do juízo de Deus? [...] Por ser teimoso e ter um coração impenitente, você acumula contra si mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus. Romanos 2:3, 5
O evangelho consiste em uma mensagem positiva sobre o inigualável amor de Deus em Cristo e o que Ele tem feito para nos salvar. Também contém a repetida advertência do que ocorrerá àqueles que recusarem esse amor e de como enfrentarão o juízo de Deus (Jo 3:36). Uma passagem bíblica esclarecedora sobre o juízo é Romanos 2:1 a 11. Ela revela que, diante do tribunal de Deus, cada ser humano confrontará cinco perigos.
O perigo de conhecer (v. 1). Quem é capaz de discernir a verdade ou a falsidade em outra pessoa demonstra ser responsável por sua própria conduta naquele ponto. Se ele souber mais do que o outro, será ainda mais responsável.
O perigo de pecar (v. 2). A base do julgamento é a verdade, não nossa racionalização. A condenação está sobre aqueles que pecam, não apenas sobre aqueles que admitem que pecam. Não há segurança no pecado.
O perigo de julgar (v. 3). É bastante comum a tendência humana de condenar alguém por um pecado mas fazer uma exceção para si mesmo quando o pratica. Porém, a Escritura adverte, indagando: “Você […] pensa que conseguirá se livrar do juízo de Deus?” Assim, enquanto parece que o indivíduo apenas julga o outro, em realidade está condenando a si mesmo.
O perigo de desprezar o tribunal divino e o modo como ele opera (v. 4). A misericórdia de Deus é frequentemente confundida com indulgência. As riquezas de Sua bondade, tolerância e longanimidade – manifestadas com a intenção de conduzir o transgressor ao arrependimento – são vistas com desdém, como fraqueza ou frouxidão. A demora em punir é tomada como desistência da punição. Que grande engano!
O perigo de endurecer o coração (v. 5). Quem rejeita as ternas misericórdias de Deus se torna, progressivamente, insensível à voz divina, de modo que suas ofensas e sua respectiva punição vão se acumulando, aguardando o tempo do acerto de contas, no juízo.
Escolhamos, hoje, “a riqueza da bondade da tolerância e da paciência de Deus” (v. 4), com a confiança de que, ao final, receberemos a vida eterna (v. 6, 7).
https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-justo-juizo-de-deus/
https://youtu.be/zwsT7118-TQ
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