Meditação Diária
24 de junhoÍDOLOS
Filhinhos, cuidado com os ídolos! 1 João 5:21
Nos dias dos apóstolos, a igreja cristã era formada por judeus e gentios. Entre o segundo grupo, todos haviam sido idólatras (1Co 12:2; 1Ts 1:9). É provável que o texto acima tenha sido endereçado aos cristãos de Éfeso, uma cidade dedicada à idolatria. O templo de Diana, uma das maravilhas do mundo antigo, ficava lá, e a fabricação e a comercialização de ídolos era uma das principais ocupações dos efésios (At 19:21-41). Cercados pela idolatria, os cristãos sofriam pressões tremendas para viver como o restante da população. Em sua carta, João estabelece um contraste entre Cristo e os ídolos. Um ídolo é um objeto inanimado, sem vida, falso e inútil, mas Cristo é o verdadeiro Deus, o Deus vivo (1Jo 5:20).
No cristianismo posterior, após a conversão de Constantino, ser cristão conferia status e prestígio social. Muita gente da alta classe dos pagãos resolveu se tornar cristã. Vieram para a igreja e foram batizados, mas não estavam convertidos. Por conta de sua grande influência no cristianismo de então, muitas doutrinas passaram a ser uma mistura de verdades bíblicas com ideias e costumes pagãos. Práticas pagãs foram adotadas, mas em roupagens cristãs. Desse modo, a adoração de ídolos, a que estavam acostumados, foi substituída pela veneração a Maria e aos apóstolos e, depois, a outros personagens que surgiram ao longo da história.
Atualmente, a maioria dos habitantes da Terra é composta de pagãos. Presenciamos o paganismo entrando gradualmente no mundo ocidental, nos países cristãos. Além disso, existem outros ídolos que buscam nos cativar. Alguns deles, levantados dentro de nosso coração (Ez 14:7). Os ídolos modernos podem ser o dinheiro, os bens materiais, o conhecimento, o sucesso ou até mesmo outras pessoas. Um ídolo é qualquer coisa à qual dedicamos grande parte de nossa energia, nosso tempo, interesse e recursos, ou pela qual fazemos sacrifícios, pois a amamos e lhe servimos. Tudo o que controla nossa vida e determina nossas ações é nosso deus. O ídolo é uma forma sutil de o inimigo nos controlar. Quando coisas tomam o lugar de Deus, há idolatria. Portanto, a advertência bíblica ainda está dentro do prazo de validade: “Meus amados, fujam da idolatria” (1Co 10:14).
https://mais.cpb.com.br/meditacao/idolos/
https://youtu.be/ds76R8q5wz8
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