CHUVAS DO ESPÍRITO
Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, regozijai-vos no Senhor, vosso Deus, porque Ele vos dará em justa medida a chuva; fará descer, como outrora, a chuva temporã e a serôdia. Joel 2:23, ARAO povo de Israel costumava ter duas colheitas por ano. Uma de frutos, especialmente de uvas e azeitonas. Outra de cereais, chamada de ceifa ou sega. Os cereais da época eram o trigo, a cevada e o centeio. O texto para nossa meditação fala de duas chuvas, e elas estão relacionadas à produção de cereais, formada pelas seguintes etapas:
Primeiramente, havia o preparo do terreno. A terra era revolvida com algum tipo de arado e ficava livre das pedras e plantas nocivas. Isso representava o ministério de João Batista. Deus o usou para criar as condições necessárias à obra que seria realizada pelo Messias (Lc 1:13, 15-17, 67, 76, 77; 3:2-6, 15, 16; 7:24, 27). Em seguida, acontecia a semeadura. O semeador saía caminhando sobre a terra revolvida e lançava a semente. Foi exatamente isso o que Cristo fez durante Seu ministério, ao semear a Palavra de Deus (Lc 8:5, 11; Jo 17:1, 8, 14).
Caía, então, a primeira chuva, a temporã, que fazia o grão germinar e brotar. Ela durava algumas semanas, do fim de outubro ao início de dezembro. Representava a descida do Espírito Santo sobre a igreja a partir do Pentecostes (At 2:16, 17). Feito isso, acontecia o desenvolvimento da planta. Nos meses seguintes, ela cresceria até o máximo e soltaria os cachos com seus grãos. Desse modo, a igreja cresceu e se espalhou até os confins da Terra (At 1:8).
Chegava a época de cair a última chuva, a serôdia, entre março e abril, a qual apontava para a descida do Espírito Santo sobre a igreja no tempo do fim. Essa chuva tinha um propósito: o amadurecimento dos grãos – o resultado esperado de todo o processo. Isso equivale ao preparo final da igreja (Ap 14:14, 15). Por fim, acontecia a ceifa. Munidos de foices, os ceifeiros cortavam o cereal maduro e o recolhiam no celeiro, o que prefigurava o retorno de Cristo para buscar Sua igreja e levá-la para Seu reino (Ap 14:16).
Sem a primeira chuva, a planta não vingava. Sem a última chuva, não havia produção. Sem a poderosa atuação do Espírito de Deus em nós, nada acontecerá. Permitamos que Ele opere profundamente e nos prepare para a colheita final.
MEDITAÇÃO DIÁRIA
1 de abrilhttps://mais.cpb.com.br/meditacao/chuvas-do-espirito/
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