segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

ALGUÉM SEMELHANTE AOS FILHOS DOS HOMENS

 ALGUÉM SEMELHANTE AOS FILHOS DOS HOMENS

Pois vocês conhecem a graça do nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por amor de vocês, para que, por meio da pobreza Dele, vocês se tornassem ricos. 2 Coríntios 8:9

Jesus, o resplendor da glória do Pai, “não considerou o ser igual a Deus algo que deveria ser retido a qualquer custo. Pelo contrário, Ele Se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-Se semelhante aos seres humanos” (Fp 2:6, 7). Consentiu em passar por todas as humildes experiências da vida andando entre os filhos dos homens, não como rei, exigindo homenagens, mas como Alguém cuja missão era servir aos outros. Não havia em Sua maneira de ser nenhum traço de fanatismo ou de fria austeridade. O Redentor do mundo tinha uma natureza superior à dos anjos, mas, unidas à Sua divina majestade, achavam-se a mansidão e a humildade que atraíam todos a Ele.

Jesus Se esvaziou a Si mesmo e, em tudo quanto fez, o próprio eu não aparecia. Subordinava todas as coisas à vontade de Seu Pai. Quando Sua missão na Terra estava prestes a terminar, foi-Lhe possível dizer: “Eu Te glorifiquei na Terra, realizando a obra que Me deste para fazer” (Jo 17:4). Ele nos pede: “Aprendam de Mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11:29). “Se alguém quer vir após Mim, negue a si mesmo” (Mt 16:24); que o próprio eu seja destronado e nunca mais possua a supremacia em suas escolhas.

Aquele que contempla a Cristo em Sua abnegação e humildade de coração será constrangido a dizer, como o fez Daniel quando viu Alguém semelhante aos filhos dos homens: “Não restou força em mim. O meu rosto mudou de cor e se desfigurou, e perdi as forças” (Dn 10:8). A presunção e supremacia própria em que nos gloriamos são vistas em sua verdadeira vileza, como testemunhos de servidão a Satanás. A natureza humana está sempre lutando por se manifestar, pronta para a luta. No entanto, aquele que aprende de Cristo se esvazia do próprio eu, do orgulho, do desejo de supremacia, e há silêncio na alma. O próprio eu é colocado ao dispor do Espírito Santo. Não continuamos ansiosos por chegar à posição mais elevada. Não temos o desejo de nos aglomerar ou acotovelar para ser notados, mas sentimos que nosso mais alto lugar é aos pés de nosso Salvador. Olhamos para Jesus, esperando que Sua mão nos conduza, escutando Sua voz em busca de guia (O Maior Discurso de Cristo, p. 14, 15).

PARA REFLETIR: Jesus jamais permitiu que o eu transparecesse em qualquer um dos Seus atos. Como você pode praticar um padrão tão elevado de abnegação na sua vida?
https://youtu.be/6Y87qyJocHM

MEDITAÇÃO DIÁRIA

5 de dezembro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/alguem-semelhante-aos-filhos-dos-homens/

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