quarta-feira, 26 de outubro de 2022

O SENHOR DA GLÓRIA

 O SENHOR DA GLÓRIA

Se O deixarmos assim, todos crerão Nele; depois, virão os romanos e tomarão não só o nosso lugar, mas a própria nação. João 11:48

Os líderes judeus tinham imaginado que a obra de Cristo terminaria com Sua morte; mas, em vez disso, testemunharam as maravilhosas cenas do dia de Pentecostes. Ouviram os discípulos pregando sobre Cristo, dotados de energia e poder até então desconhecidos, e viram suas palavras confirmadas por sinais e maravilhas. Em Jerusalém, centro do judaísmo, milhares declararam abertamente sua fé em Jesus de Nazaré como o Messias.

Os discípulos ficaram surpresos e muito alegres com o grande número de conversos. Eles não consideravam essa maravilhosa colheita como resultado de seus próprios esforços. Sabiam que estavam somando ao trabalho de outras pessoas. Desde a queda de Adão, Cristo havia confiado a servos escolhidos a semente de Sua Palavra, para ser lançada nos corações humanos. Durante Sua vida na Terra, Ele plantara a semente da verdade e a regara com Seu sangue. As conversões que ocorreram no dia de Pentecostes foram resultado dessa semeadura, a colheita da obra de Cristo. Ela revelou o poder de Seus ensinos.

Somente os argumentos dos apóstolos, embora convincentes e claros, não teriam removido o preconceito que havia resistido a tanta evidência. Mas o Espírito Santo persuadiu os corações com poder divino. As palavras dos apóstolos eram como flechas afiadas do Todo-Poderoso, convencendo as pessoas de sua terrível culpa por haverem rejeitado e crucificado o Senhor da glória.

Sob a influência dos ensinos de Cristo, os discípulos tinham sido induzidos a sentir sua necessidade do Espírito Santo. E, mediante a instrução do Espírito, receberam o preparo que os capacitou a realizar a obra de sua vida. Não eram mais ignorantes e iletrados. Haviam deixado de ser um grupo de unidades independentes, ou elementos discordantes em conflito. Sua esperança não estava mais na grandeza terrena. Eram “unânimes” (At 2:46) e “era um o coração e a alma” (At 4:32). Cristo lhes ocupava os pensamentos, e o único objetivo deles era o progresso de Seu reino. Na mente e no caráter, haviam se tornado semelhantes ao seu Mestre, e as pessoas reconheciam que eles haviam estado com Jesus (v. 13) (Atos dos Apóstolos, p. 28, 29 [44, 45]).

PARA REFLETIR: Os discípulos receberam a “habilitação final” antes de começar a obra da vida deles. De que habilitação você necessita antes de sair para realizar a obra da sua vida?

MEDITAÇÃO DIÁRIA

2de Outubro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-senhor-da-gloria/

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