terça-feira, 25 de outubro de 2022

2 Samuel 18 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - 2 Samuel 18
Comentário
 Pr Heber Toth Armí

II SAMUEL 18 – A Bíblia deve ser nossa regra de fé e prática em tudo. Seus amplos princípios podem ser aplicados em todo lugar e época.

Podemos gostar ou não de política, economia e sociologia, mas Deus preocupou-se em prover-nos princípios gerais sobre tais assuntos visando orientar-nos.

Leia atentamente com oração II Samuel 18. Observe que, raramente a política mundana cria atmosfera agradável mesmo entre o povo de Deus. Geralmente envolve orgulho e vaidade, oposição e rebelião, egoísmo e partidarismo. Consequentemente, pode acarretar assassinatos e suicídios, inclusive no povo escolhido por Deus!

O capítulo inicia apresentando a tensão política entre Absalão e seu pai, Davi (II Samuel 18:1-5). A população sofreu terrivelmente com essa situação. Finalmente, Absalão foi morto e jogado numa cova (II Samuel 18:6-17). Contudo, o causador da rebelião ganhou um monumento e o lamento de seu pai, que chorou copiosamente pela fatídica desgraça do filho (II Samuel 18:18-33). Aitofel, o sábio conselheiro de Absalão, prevendo tal derrota humilhante, já havia suicidado (II Samuel 17:23). Tudo isso deixa evidente como a busca pelo poder promove um clima deprimente!

Observe que “a Bíblia não é um livro sobre política, mas fala bastante sobre o tema e contém muita ação política... Nela há mais de 4 mil referências a conceitos políticos, como rei, reino, reinar, governador, governo, governar, líder, administrador, nações, cidadãos, embaixadores, autoridade, soberano e soberania... Por isso, há quem argumente que o Antigo e o Novo Testamento são documentos políticos”, considera Marcos De Benedicto.

Todavia, considere o Filho de Davi, “o Soberano dos reis da Terra” (Apocalipse 1:5) quando viveu neste mundo:

“O governos sob que Jesus viveu era corrupto e opressivo; clamavam de todos os lados os abusos – extorsões, intolerância e abusiva crueldade. Não obstante, o Salvador não tentou nenhuma reforma civil. Não atacou nenhum abuso nacional, nem condenou os inimigos da nação. Não interferiu com a autoridade nem com a administração dos que se achavam no poder. Aquele que foi o nosso exemplo, conservou-Se afastado dos governos terrestres. Não porque fosse indiferente às misérias do homem, mas porque o remédio não residia em medidas meramente humanas e externas. Para ser eficiente, a cura deve atingir o próprio homem, individualmente, e regenerar o coração” (Ellen White, DTN, 509).

Portanto, reavivemo-nos biblicamente! – Heber Toth Armí.
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