domingo, 17 de julho de 2022

O AMADO DO CÉU

   O AMADO DO CÉU

  Como o Pai Me amou, também Eu amei vocês; permaneçam no Meu amor. João 15:9

   Por mais de mil anos, o povo judeu havia aguardado a vinda do Salvador. Nesse acontecimento, estavam baseadas suas mais gloriosas esperanças. No cântico e na profecia, no ritual do templo e nas orações em casa, haviam envolvido o nome Dele. Entretanto, por ocasião de Sua vinda, não O reconheceram. O Amado do Céu foi para eles “como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura” (Is 53:2). Não viam Nele beleza alguma que chamasse a atenção. “Veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam” (Jo 1:11).

   Contudo, Deus escolhera a Israel. Ele havia chamado essa nação para conservar entre os seres humanos o conhecimento de Sua lei e dos símbolos e profecias que apontavam para o Salvador. Desejava que ela fosse como uma fonte de salvação para o mundo. O que Abraão tinha sido na terra em que peregrinou, o que José tinha sido no Egito, e Daniel, nas cortes de Babilônia, devia ser o povo hebreu entre as nações. Devia revelar Deus aos seres humanos.

   No chamado de Abraão, Deus dissera: “E te abençoarei […]. Sê tu uma bênção! […] Em ti serão benditas todas as famílias da Terra” (Gn 12:2, 3). O mesmo ensino foi repetido pelos profetas. Mesmo depois de Israel ter sido arruinado por guerras e cativeiros, pertencia-lhe a promessa: “O restante de Jacó estará no meio de muitos povos, como orvalho do Senhor, como chuvisco sobre a erva, que não espera pelo homem, nem depende dos filhos de homens” (Mq 5:7). A respeito do templo de Jerusalém, o Senhor declarou por intermédio de Isaías: “A Minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos” (Is 56:7).

   Entretanto, os israelitas depositaram suas esperanças em grandezas mundanas. Desde a época de sua entrada na terra de Canaã, afastaram-se dos mandamentos de Deus e seguiram os caminhos dos pagãos. Era em vão que Deus enviava advertências por meio de Seus profetas. Em vão eles sofriam o castigo da opressão de nações estrangeiras. Toda reforma era seguida por uma apostasia ainda mais profunda.

   Se os filhos de Israel tivessem sido leais ao Senhor, Ele teria realizado Seu plano de honrá-los e exaltá-los (O Desejado de Todas as Nações, p. 16, 17 [27, 28]). 

  PASeão do “Israel espiritual”, como pode ter sucesso naquilo em que Israel falhou? Como você pode revelar Deus para aqueles com quem entrar em contato hoje? 

MEDITAÇÃO DIÁRIA

Domingo, 17 de julho

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