Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica - Deuteronômio 16
Comentário Pr Heber Toth Armí
DEUTERONÔMIO 16 – Retidão de vida, prática da justiça e da misericórdia devem caracterizar cada pessoa que vive para Deus.
Ao tratar da Páscoa, da Festa das Semanas (Pentecostes) e dos tabernáculos, Deuteronômio 16 ensina a importância de reconhecer e celebrar os feitos de Deus para libertar e salvar Seu povo. Tal celebração devia ser conforme a orientação de Deus, não de qualquer jeito (Deuteronômio 16:1-15). Não era permitido ao chefe de família “apresentar-se ao Senhor de mãos vazias: cada um de vocês trará uma dádiva conforme as bênçãos recebidas do Senhor, o seu Deus” (Deuteronômio 16:16-17).
Em seu sermão de despedida, Moisés tratou também da necessidade de pessoas específicas para que seja promovida a justiça em cada tribo, mostrando quão difícil é fazer o certo por conta própria. Nossa inclinação para o mal exige juízes até mesmo entre o povo de Deus, a fim de não permitir que a injustiça tome conta da sociedade (Deuteronômio 16:18-20).
Moisés volta a falar da idolatria, e apela veementemente ao povo que não pratique nada que seja “detestável para o Senhor” (Deuteronômio 16:21-22).
Ao salvar o pecador, o propósito do Salvador é restaurar a vida que fora arruinada pela escravidão do pecado. Deus almeja reconstruir tudo aquilo que o pecado destruiu. Ele nos quer livres da injustiça e da religião pervertida. Ele nos quer livres da contaminação do pecado, do egoísmo, do orgulho, da arrogância, da tensão entre classes, do individualismo e do materialismo (Deuteronômio 16:3-4, 8, 10-11, 14-15).
A vida religiosa correta deve-se refletir na prática de atitudes louváveis. A adoração ao Deus vivo e verdadeiro deve transformar o adorador por inteiro. Rejeitar influências pagãs na vida religiosa e civil para colocar Deus no centro da vida não deve ser uma orientação apenas para a nação israelita, mas para todo cristão em todos os lugares.
Dos espera que colaboremos com a implantação dos princípios de Seu reino neste mundo, o qual jaz no maligno. Deus anseia que o bem exerça maior influência que o mal; na verdade, Ele pretende que a prática da justiça seja banida com a prática de Seus princípios. “Ele levará avante Sua obra na Terra com a renda dos recursos que confiou ao homem” (Ellen White, T3, 395).
Vamos colaborar com Deus? Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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