terça-feira, 5 de abril de 2022

O BENFEITOR

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

05 de abril

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O BENFEITOR

“Eu é que sei que pensamentos tenho a respeito de vocês”, diz o Senhor. “São pensamentos de paz e não de mal, para dar-lhes um futuro e uma esperança.” Jeremias 29:11

Os líderes em Jerusalém tinham enviado espias, com o objetivo de procurar qualquer pretexto para matar Cristo. Ele lhes respondeu apresentando uma prova de Seu amor pela humanidade, Seu respeito pela lei e o poder que tinha de libertar do pecado e da morte. Assim testificou acerca deles: “Pagaram-Me o bem com o mal; o amor, com ódio” (Sl 109:5). Aquele que deu no monte o preceito “amem os seus inimigos” (Mt 5:44), exemplificou Ele próprio o princípio, “não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo” (1Pe 3:9, ARA).

Os mesmos sacerdotes que haviam condenado o leproso à exclusão atestaram sua cura. Essa sentença, proferida e registrada publicamente, era um firme testemunho em favor de Cristo. E, ao ser o homem reintegrado, sadio, na congregação de Israel, sob a afirmação dos próprios sacerdotes de que não havia nele vestígio da doença, tornou-se um vivo testemunho de seu Benfeitor. Apresentou alegremente a oferta e engrandeceu o nome de Jesus.

Os sacerdotes estavam convencidos do divino poder do Salvador. Foi-lhes dada a oportunidade de conhecer a verdade e serem beneficiados pela luz. Se rejeitada, ela passaria, para nunca mais voltar. Muitos rejeitaram a luz; porém, ela não foi dada em vão. Foram tocados muitos corações que, por algum tempo, não deram sinal disso. Durante a vida do Salvador, Sua missão parecia despertar pouca reciprocidade de amor da parte dos sacerdotes e mestres; depois de Sua ascensão, porém, “um grande grupo de sacerdotes obedecia à fé” (At 6:7). A obra de Cristo em purificar o leproso de sua terrível doença é uma ilustração de Sua obra em libertar a pessoa do pecado. O homem que foi até Jesus estava contaminado com lepra. O veneno mortal da doença impregnava todo o seu corpo. Os discípulos procuraram impedir o Mestre de tocá-lo, pois aquele que tocava em um leproso se tornava imundo. Contudo, colocando a mão sobre o doente, Jesus não sofreu contaminação alguma. Seu toque transmitiu poder de vida. A lepra foi eliminada. O mesmo ocorre quanto à lepra do pecado – profundamente alojada, mortal e impossível de ser purificada por poder humano (O Desejado de Todas as Nações, p. 203, 204 [265, 266]).

PARA REFLETIR: Quanta paz é possível sentir ao saber que, não importa qual seja o pecado, Jesus continua a lhe oferecer a Sua cura e o Seu toque purificador? Você já aceitou esse dom?

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