MEDITAÇÃO DIÁRIA
11/03/2022
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A VIDEIRA VERDADEIRA
Permaneçam em Mim, e Eu permanecerei em vocês. Como o ramo não pode produzir fruto de si mesmo se não permanecer na videira, assim vocês não podem dar fruto se não permanecerem em Mim. João 15:4
O sentimento de João por seu Mestre não era uma mera amizade humana; mas o amor de um pecador arrependido, que reconhecia ter sido redimido pelo sangue precioso de Cristo. Ele considerava a mais alta honra trabalhar e sofrer a serviço do seu Senhor. Seu amor por Jesus o levou a amar todos por quem Cristo morreu. Sua religião tinha caráter prático. Entendia que o amor a Deus se manifestaria no amor por Seus filhos. Vez após vez, as pessoas o ouviam dizer: “Amados, se Deus nos amou de tal maneira, nós também devemos amar uns aos outros” (1Jo 4:11). “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro. Se alguém disser: ‘Amo a Deus’, mas odiar o seu irmão, esse é mentiroso. Pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (v. 19, 20). A vida do apóstolo estava em harmonia com seus ensinos. O amor por Cristo que brilhava em seu coração o levava a fazer o esforço mais enérgico e incansável em favor dos outros seres humanos, sobretudo em prol dos seus irmãos da igreja cristã. Era um pregador eloquente, fervoroso e profundamente determinado. Suas palavras carregavam consigo o peso da convicção.
O amor confiante e a devoção altruísta manifestos na vida e no caráter de João apresentam lições de valor incontável para a igreja cristã. Alguns talvez o descrevam como alguém que possuía esse amor independentemente da graça divina. Mas João tinha, por natureza, graves defeitos de caráter. Era orgulhoso, ambicioso e se ressentia rapidamente diante de menosprezo e injúrias.
A profundidade e o fervor da afeição de João pelo Mestre não foram a causa do amor de Cristo por Ele; mas consequências desse amor. João sentiu o desejo de se tornar como Jesus e, sob a influência transformadora do amor de Cristo, tornou-se manso e humilde de coração. O eu se escondeu em Jesus. Uniu-se intimamente à Videira verdadeira e, assim, se tornou participante da natureza divina. Esse sempre é o resultado da comunhão com Cristo. Essa é a real santificação.
Pode haver defeitos acentuados no caráter – mau temperamento, disposição irritadiça, espaço para ciúmes e inveja. Contudo, se a pessoa se tornar uma verdadeira discípula de Jesus, o poder da graça divina fará dela uma nova criatura (Review and Herald, 15 de fevereiro de 1881).
PARA REFLETIR: Você deu a Jesus permissão para remover os defeitos do seu caráter e continuar transformando sua vida?
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