sábado, 8 de janeiro de 2022

O homem do pecado - Apocalipse 17

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Apocalipse 17

Comentário Pr Heber Toth Armí

O contexto não deve ser ignorado para não perder a essência da mensagem de Cristo ao Seu povo. “Este capítulo detalha a sexta e a sétima pragas (16:12-21)” (Bíblia Andrews).

Leia o capítulo inteiro! Observe que, “a identidade da prostituta é clara. Não é um poder pagão nem político. Na linha da tradição bíblica, a prostituta do Apocalipse personifica a infidelidade do povo de Deus, e na perspectiva do Novo Testamento, representa a igreja que há flertado com os amantes mundanos e submeteu-se a eles. O Apocalipse identifica a prostituta com o poder de Babel. Chamada ‘BABILÔNIA A GRANDE’ (Apocalipse 17:5), encarna a religiosidade e desejo de Satanás de usurpar o papel de Deus” (Jacques B. Doukhan).

· O homem do pecado, o anticristo, sempre ambicionou usurpar o lugar de Deus; para isso, usurpou a igreja cristã e deturpou suas doutrinas (II Tessalonicenses 2:1-12), operando maravilhas (Apocalipse 16:13-14) para oferecer veneno doutrinário numa taça de ouro aos reis e habitantes da terra, e martirizar aos crentes que opusessem a ela (Apocalipse 17:1-6).

· Tal como a Babilônia literal foi modelo de oposição a Deus e alvo de Seu juízo (Daniel 5), a Babilônia espiritual e suas aliadas também sofrerão o julgamento por sua rebelião (17:1).

· A besta admirada (vs. 7-8) é a que fora curada, conforme Apocalipse 13:3-4. “Os dez reis representam os últimos poderes políticos mundiais” que, “após uma breve reunião, em que os reis da terra aceitam governar juntos sob a autoridade da besta (Apocalipse 17:13), declaram a guerra do Armagedom (v. 14)” (Doukhan).

· Nessa tentativa bélica, Deus derrota aos exércitos mundiais; então, reis e povos, vendo o engano em que estavam, voltam-se contra a mulher que liderava todo caos (vs. 15-18).

“Foi pelo afastamento do Senhor e aliança com os gentios que a igreja judaica se tornou prostituta; e Roma [Catolicismo], corrompendo-se de modo semelhante ao procurar o apoio dos poderes do mundo, recebe condenação idêntica. Declara-se que Babilônia é ‘mãe das prostitutas’. Como suas ‘filhas’ devem ser simbolizadas as igrejas que se apegam às suas doutrinas e tradições, seguindo-lhe o exemplo em sacrificar a verdade e a aprovação de Deus, a fim de estabelecer uma aliança ilícita com o mundo” (Ellen G. White).

Fiquemos alerta!

“Senhor, abra nossos olhos. Reaviva-nos!” – Heber Toth Armí.

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