segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

PRIVAÇÃO FINANCEIRA

 PRIVAÇÃO FINANCEIRA

Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Romanos 12:1

É mais fácil ser um sacrifício morto do que vivo. Pelo menos, com a morte, o sacrifício termina; em vida, porém, ele continua. Foi isso que aconteceu com os fundadores do adventismo.

Conforme já mencionamos, Bates tinha certa riqueza, mas depois de doar tudo para o milerismo, exceto a própria casa, passou o resto da vida em grandes apertos.

No entanto, ele não foi o único. Em abril de 1848, Tiago White escreveu que tudo que ele e Ellen possuíam, “incluindo roupas, lençóis e mobília, cabia em um baú de 90 centímetros, cheio somente até a metade. Nada tínhamos para fazer além de servir a Deus e ir aonde Ele abrisse o caminho para nós”.

Viajar não era fácil naquela época, principalmente para alguém sem recursos. José Bates, por exemplo, sentiu a forte impressão, no início de 1849, de que era seu dever pregar a mensagem em Vermont. Sem dinheiro, ele decidiu ir andando do sul de Massachusetts até lá.

Ele não era o único convicto acerca dessa viagem missionária. Sarah, irmã de Ellen White, sentiu a forte impressão de que deveria ajudá-lo, pediu adiantamento de salário para o patrão e ainda resolveu trabalhar a mais, ganhando 1 dólar e 25 centavos por semana, a fim de custear as despesas de Bates.

A viagem deu frutos. Tiago White escreveu que Bates “passou por dificuldades, mas Deus esteve com ele, e muita coisa boa foi realizada. Ele instruiu um número considerável de pessoas na questão do sábado, deixando tantos outros convictos a esse respeito”.

Para nós que vivemos em uma época mais próspera, é difícil entender as privações enfrentadas pelos primeiros adventistas para cumprir a missão. Mais tarde, Tiago White comentou que “os poucos que ensinavam a verdade viajavam a pé, na segunda classe de trens ou no convés de barcos a vapor, por falta de recursos”. À noite, muitas vezes eles dormiam no chão, em caixas de carga ou sacas de grãos, usando a mala como travesseiro e o casaco como cobertor. No inverno, caminhavam pelo convés para se manter aquecidos.

E nós imaginamos que temos uma vida difícil, de sacrifícios! Pense mais uma vez. A maioria de nós não faz a menor ideia dos sacrifícios que foram necessários para a consolidação de nossa igreja.

George R. Knight, 5/4/2015

MEDITAÇÃO DIÁRIA

6 DE DEZEMBRO

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