A TOLICE DO PECADO
Mas o que peca contra Mim violenta a própria alma. Todos os que Me aborrecem amam a morte. Provérbios 8:36
A palavra pecado soa agressiva para o homem moderno. Ele prefere chamá-lo de fraqueza, debilidade ou desvio. Mas Deus chama o pecado de pecado. Não há alternativa. O verso de hoje ensina que, embora o pecado seja uma atitude contra Deus, a realidade é que a maior vítima é o próprio pecador, porque “violenta sua alma”, afirma Salomão.
É impressionante a miopia espiritual do ser humano. Peca porque quer ser feliz, porém erra o alvo e acaba sendo infeliz. Busca o prazer e encontra a dor, procura a realização, mas “violenta a alma”. Corre atrás de miragens e acaba perdido no deserto da vida. Não encontra paz. Sofre, tortura-se e envelhece sem achar o que busca. Segundo o texto de hoje, quem destrói a alma do pecador não é o diabo, ou o pecado, mas ele mesmo. Nada acontece sem o consentimento humano. O inimigo pode usar os argumentos mais fascinantes, prometer o que quiser, mas não pode obrigá-lo a pecar. Se o homem peca é porque aceita fazê-lo. Em algum momento do processo da tentação, decide entregar a vontade ao controle do inimigo.
A única segurança para o ser humano é entregar a vontade a Jesus, buscá- Lo todos os dias e depender constantemente Dele. Quem não faz isso “ama a morte”, diz Salomão. Naturalmente, a palavra amar não deve ser entendida em seu sentido próprio nesse contexto. Ninguém ama a morte de fato, mas quem se apega ao pecado age como se amasse o efeito final dele. O resultado de viver sem Cristo e andar no caminho errado é a morte eterna.
Você precisa ser feliz. A única maneira de isso ocorrer é fazer felizes as pessoas que você ama, criando um clima de compreensão, perdão e aceitação que só as pessoas que têm paz podem fazer.
Vá hoje mais uma vez a Jesus. Peça sabedoria para decidir, para sair e para entrar. Tenha certeza de que a felicidade se encontra na obediência à vontade divina. Submeta-se a Jesus e lembre-se do que Ele disse: “O que peca contra Mim violenta a própria alma. Todos os que Me aborrecem amam a morte.”
Alejandro Bullón, 22/1/2007
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