O JUIZ
Estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos. Atos 17:31
Anos atrás, assisti a uma audiência na vara de trânsito em Los Angeles. Um homem acusado de excesso de velocidade compareceu perante o juiz. Confessou-se culpado, mas pediu clemência por causa de seus antecedentes exemplares no trânsito. Explicou que estava no mesmo emprego fazia 25 anos, sem um único acidente ou multa. O juiz o interrogou e descobriu que ele trabalhava numa empresa de entregas em domicílio. Na verdade, o homem fazia entregas na casa do juiz. O juiz suspendeu a multa!
Um rapaz de origem hispânica, também multado por excesso de velocidade, compareceu depois perante o juiz. O juiz suspendeu sua licença para dirigir. A mãe do garoto pediu que o juiz pelo menos permitisse ao rapaz o privilégio de dirigir até a escola. O juiz disse severamente: “Ele pode ir caminhando para a escola!”
Quando o assistente judicial chamou o caso seguinte, uma jovem atraente entrou na sala. Ouvi por alto o funcionário conversando com a moça no corredor antes do início da sessão. Ela era uma das garotas do grupo musical do baile dos policiais. Na audiência, o assistente se dirigiu ao juiz e sussurrou alguma coisa. O juiz perguntou se a moça dirigiria mais devagar se ele a liberasse. “Sim”, disse ela. “Caso encerrado”, concluiu o juiz.
Quando todos os habitantes do mundo comparecerem perante o tribunal, você gostaria que esse homem julgasse seu caso? O Juiz naquele dia será eminentemente justo, pois o “Varão” que o Pai “destinou” para nos julgar é Jesus. Ele entende tudo a nosso respeito, tendo Se tornado Homem, vivido de modo irrepreensível e depois morrido na cruz em nosso lugar.
Numa disputa entre dois lados, o juiz é o mediador que reconcilia as duas partes, unindo-as. Imparcial, ele busca um relacionamento igualmente amigável com ambas. Como nosso juiz, Jesus coloca um braço ao nosso redor e com o outro braço alcança o trono de Seu Pai. Ele está singularmente qualificado a nos reconciliar com o Pai, a restaurar nossa comunhão com Deus. O fato de ter vivido e morrido entre nós O capacita a colocar Seu amorável braço ao nosso redor e nos atrair de volta a Deus.
Como nosso Mediador, Jesus está trabalhando para tornar Sua vida e morte um poder transformador em nossa existência. Você permite que Jesus seja seu Salvador e Mediador diante de Deus?
Daniel Guild, 2/8/2004
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