sábado, 27 de novembro de 2021

Cristo, o Mediador - Hebreus 9

    Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Hebreus 9

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Após Jesus validar a nova aliança (ou novo pacto) não é mais necessário depender da forma da antiga. Pois a nova é superior, por ser a original e real aliança estabelecida por Deus.

O esboço de F. F. Bruce nos ajuda ter uma ideia geral do capítulo:

1. O Santuário sob o antigo pacto (vs. 1-5);

2. Um ritual temporal (vs. 9-10);

3. A redenção eterna de Cristo (vs. 11-14);

4. O Mediador do novo pacto (vs. 15-22);

5. O sacrifício perfeito (vs. 23-28).

O cristianismo surgiu a partir da construção da religião revelada por Deus no Antigo Testamento. Portanto, para entender a nova aliança é essencial entender como funcionava a antiga aliança.

Por isso, o capítulo começa relembrando aspectos da aliança utilizada por Deus com os pecadores por cerca de um século e meio (vs. 1-5). O Santuário, que era copia do modelo do Céu teve sua validade, e seus serviços apontavam para a realidade do que Cristo faria. O Santuário possui dois compartimentos, o Santo e o Santíssimo. Entender estes dois compartimentos nos leva a entender as duas fazes do ministério de Cristo no Céu.

Sendo visto como parábola para o tempo presente, não podemos ignorar o estudo do Santuário nos dias atuais. O Espírito Santo nos guia à verdade por meio deste recurso didático (vs. 6-10).

Sendo que os sacrifícios antigos purificavam cerimonialmente o pecador, mas não satisfazia plenamente os anseios do coração, os pecadores precisam de Cristo para alcançar a plena purificação. Os muitos sacrifícios não equivaliam ao único sacrifício de Cristo, o qual é o único suficiente para o perdão dos pecados (vs. 11-14).

Sendo Cristo, o Mediador da aliança apontada pela antiga, sendo Ele o sacrifício perfeito, a oferta perfeita e o Sumo Sacerdote perfeito, Seu ministério difere do serviço levítico quanto ao lugar e o sangue: O lugar é num Santuário Superior, perfeito; e, o sangue, não é de nenhum animal, é o dEle mesmo. Nos versos 15-28 notamos que isso implica que:

O sangue de Jesus foi derramado:

• …uma vez por todas;

• …para a remissão dos pecados;

• …para operar a nossa salvação.

Assim que Jesus morreu, um novo testamento entrou em vigor: Muito melhor que o anterior que era apenas sombra/símbolo deste. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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