MEDITAÇÃO DIÁRIA
14 de outubro, quinta
A PALAVRA PREDILETA DE PAULO
A todos os que em Roma são amados de Deus e chamados para serem santos: A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. Romanos 1:7, NVI
O apóstolo Paulo amava a palavra “graça”. Em geral, suas cartas começavam da mesma maneira que nosso verso de hoje. Para concluir as cartas, quase sempre escolhia palavras semelhantes, como as usadas para encerrar a epístola aos Coríntios: “A graça do Senhor Jesus seja com vocês” (1Co 16:23, NVI).
Na verdade, Paulo se referiu à graça aproximadamente cem vezes, muito mais do que qualquer outro escritor do Novo Testamento. Ele mantinha sempre em mente o poder salvador de Deus em sua vida. Todo pecado é horrível, mas o de Paulo tinha uma característica que o separou da experiência dos primeiros cristãos.
Antes conhecido como Saulo, ele perseguiu terrivelmente a igreja primitiva. Tomado pelo profundo desejo de zelar pelo que acreditava ser a verdade, canalizou todas as suas energias para aniquilar os odiados seguidores do Caminho. Invadiu a casa dos cristãos e arrastou homens e mulheres para a prisão.
Não satisfeito em combater o movimento em Jerusalém e nas áreas circunvizinhas, Paulo solicitou cartas de autorização ao sumo sacerdote para que pudesse atuar também em Damasco. As palavras de Lucas no livro de Atos nos ajudam a ter uma ideia do que se passava em seu coração: “Enquanto isso, Saulo ainda respirava ameaças de morte contra os discípulos do Senhor” (At 9:1, NVI).
A reputação de Saulo se espalhou rapidamente. Mesmo Ananias, discípulo fiel a quem Deus ordenou que fosse se encontrar com Saulo, relutou em encontrar-se com ele e atendê-lo em sua cegueira (At 9:13, NVI).
Paulo nunca se esqueceu de onde foi resgatado. Chamou a si mesmo de o pior dos pecadores (1Tm 1:15) e “o menor dos apóstolos”, alguém indigno de ser chamado apóstolo por ter perseguido a igreja de Deus (1Co 15:9).
Paulo também pôde escrever: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou, e Sua graça para comigo não foi inútil; antes, trabalhei mais do que todos eles; contudo, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1Co 15:10, NVI).
A graça fez a diferença para Paulo, em sua vida e em seu trabalho. Não é de admirar que essa tenha sido sua palavra predileta.
William G. Johnsson, 4/1/2012
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