MEDITAÇÃO DIÁRIA
Quarta-feira, 15 de setembro
“SE NÃO OUVEM…”
Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos. Lucas 16:31
Há um limite até aonde vai a graça de Deus. Desde a criação, Deus dotou Seus filhos com o livre-arbítrio. Ele não passará por cima dessa característica para nos salvar.
No princípio, antes do pecado, Deus comungava com a humanidade face a face para seu bem-estar espiritual. Depois do pecado, Ele escolheu profetas, homens santos, pelos quais transmitiu Sua vontade. Fazendo frequentes visitas à Terra, Deus cuidou para que o homem não ficasse privado dos privilégios da graça divina. Na plenitude dos tempos, enviou Jesus Cristo ao mundo. Por 33 anos, Ele viveu entre os homens, sendo afinal cravado na cruz. Tudo isso foi uma tentativa divina de comunicação com os seres humanos, apresentando a eles o amor de Deus. Em seus 66 livros, a Bíblia é o registro da mensagem do Céu para nós.
Deus fez o melhor que podia para levar ao coração humano a mensagem de amor. Não admira que Jesus tenha dito: “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.”
Os homens que rejeitam as mensagens das Escrituras, muito dificilmente darão ouvido a qualquer outra coisa ou pessoa. É certo que há homens que são impressionados por visões e sonhos, mas, a menos que os sonhos os levem a uma absoluta confiança na Palavra de Deus, a conversão provavelmente será de pouca duração.
Um cidadão muito conhecido sonhou que estava perdido. Por isso resolveu unir-se à igreja e fazer profissão pública de sua conversão. Bem depressa, porém, esqueceu o sonho e abandonou a fé. Como sua decisão não tinha sido fundamentada nas Escrituras Sagradas, não pôde se manter firme nos caminhos da verdade. A crença na Palavra de Deus e o conhecimento dela são necessários à fé. Ela é suficiente para apontar o caminho para a salvação.
Edward E. Cleveland, 26/8/1969
Nenhum comentário:
Postar um comentário