Meditação Diária
Quinta-feira, 23 de setembro
GRAÇA SOBRE GRAÇA
Todos recebemos da Sua plenitude, graça sobre graça. João 1:16, NVI
Vimos a Sua glória, […] cheio de graça e de verdade”, escreveu João, o amado (Jo 1:14, NVI). E completou: “Todos recebemos da Sua plenitude” (Jo 1:16, NVI). Jesus é a personificação da graça; Ele é a plenitude da graça. Essa plenitude transborda até nos atingir.
Eugene Peterson traduziu essa passagem da seguinte maneira: “Todos nós vivemos de Sua generosidade, recebendo dádivas, uma após a outra.” Gosto dessa tradução, pois a essência da graça é o favor de Deus, concedido gratuitamente, sem merecermos. “Graça sobre graça” (tradução literal) sugere dádiva sobre dádiva. Nosso Deus é abundante em amor; a palavra “mesquinho” jamais pode ser atribuída a Ele. Em Sua misericórdia e compaixão pelos pecadores, Ele é generoso para com o pródigo imperfeito.
Aqui está um exercício para aquecer seu coração: procure numa concordância bíblica as palavras “abundante”, “abundantemente” e “abundância”. Você notará a ocorrência dessas palavras tanto nas versões mais antigas quanto nas mais modernas. Paulo afirmou que Deus “é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos” (Ef 3:20, ARC).
Que expressão interessante! Se fôssemos editar o texto de Paulo, omitiríamos “muito mais” por ser redundante. Mas Paulo sabia o que estava fazendo. Ele exagerou nos advérbios na tentativa de expressar em palavras algo que não pode ser reduzido ao vocabulário: a incrível habilidade de nosso Deus de suprir todas as nossas necessidades, de fazer muito mais do que podemos pedir ou imaginar.
Em Jesus vemos a personificação da natureza de nosso generoso Deus. O Pai, abundante em amor, privou o Céu de seu mais excelente tesouro ao nos conceder o Filho unigênito para que tivéssemos a vida eterna (Jo 3:16), vida em abundância (Jo 10:10) e infinita (1Jo 5:11, 12).
Nenhum pecado é grande demais que nosso generoso Deus não possa perdoar. Onde o pecado abundou, a graça superabundou. Nenhuma situação é tão desesperadora que o Deus da abundância não ofereça solução; quer seja a fome, o perigo, a enfermidade, a fraqueza ou a cruel tentação. Nem mesmo a própria morte.
William G. Johnsson, 25/5/2012
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