Meditação Diária
Segunda-feira, 27 de setembro
EXEMPLO DE HUMILDADE
O jovem Samuel servia ao Senhor, perante Eli. 1 Samuel 3:1
Mesmo sendo levado para trabalhar no tabernáculo ainda muito jovem, Samuel tinha deveres a cumprir no serviço de Deus, de acordo com sua capacidade. No começo, essas responsabilidades eram bastante humildes e nem sempre agradáveis, mas ele as desempenhava da melhor maneira possível e com boa vontade. […]
Se as crianças fossem ensinadas a considerar a humilde rotina dos deveres de cada dia como o caminho que o Senhor lhes indica, como uma escola em que devem se preparar para a realização de um serviço fiel e eficiente, quanto seu trabalho lhes pareceria mais agradável e honroso! Cumprir cada dever como algo a ser feito para o Senhor traz beleza ao trabalho mais humilde e une os obreiros da Terra aos seres santos que realizam a vontade de Deus no Céu (Patriarcas e Profetas, p. 505).
A vida de Samuel desde a meninice tinha sido uma vida de piedade e devoção. Ele havia sido deixado sob o cuidado de Eli em sua juventude, e a bondade do seu caráter conquistou a afeição do idoso sacerdote. Ele era bondoso, generoso, diligente, obediente e respeitoso. O contraste entre a conduta do jovem Samuel e a dos próprios filhos do sacerdote era muito marcante, e Eli encontrava refrigério, conforto e bênção com a presença de seu tutelado. Era coisa singular que entre Eli, o supremo juiz da nação, e aquela simples criança pudesse existir tão cálida amizade. Samuel era prestativo e afetuoso, e nenhum pai jamais amou mais ternamente a um filho do que Eli a esse jovem. Ao sobrevirem a Eli as aflições da idade, Ele sentiu de maneira mais aguda o comportamento desalentador, condenável e indigno de seus filhos, e buscou em Samuel o conforto e apoio.
Quão tocante é ver jovens e velhos sentindo mútua dependência, o jovem buscando do idoso conselho e sabedoria, o idoso procurando no jovem ajuda e simpatia. Assim é que devia ser sempre. Deus gostaria que os jovens possuíssem qualificações tais de caráter que encontrassem prazer na presença amiga dos idosos, de modo que se unissem por ternos laços de afeição àqueles que estão se aproximando da sepultura (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 2, p. 1129, 1130).
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