quarta-feira, 4 de agosto de 2021

O CÉU COMEÇA AQUI

MEDITAÇÃO DIÁRIA

4 De Agosto, Quarta

 O CÉU COMEÇA AQUI

Como é grande a Tua bondade, que reservaste aos que Te temem, da qual usas, perante os filhos dos homens, para com os que em Ti se refugiam! Salmo 31:19

   Enquanto escrevo, tenho um profundo senso de gratidão pelo amoroso cuidado de nosso Salvador por todos nós. Quando leio a Palavra de Deus e me ajoelho em oração, fico tão impressionada com a bondade e a misericórdia de Deus que não consigo fazer minha petição sem chorar. Meu coração é enternecido e quebrantado quando medito na bondade e no amor de meu Pai celestial. Tenho cada vez mais fome e sede de Jesus. Cristo foi crucificado por mim, e por acaso vou me queixar se estou crucificada com Ele?

   Jamais senti mais ardente desejo de justiça do que no tempo presente. Nas horas da noite em que estou acordada, minha oração é a seguinte: “Senhor, ensina Teu povo a buscar e salvar as ovelhas perdidas.”

   Não sabemos o que se acha diante de nós, e nossa única segurança está em andar com Cristo, apegados à Sua mão e tendo o coração repleto de perfeita confiança. Não disse Ele: “Que os homens se apoderem da Minha força e façam paz Comigo; sim, que façam paz Comigo”? (Is 27:5). Permaneçamos bem perto do Salvador. Andemos humildemente com Ele, estando cheios de Sua mansidão. Seja o próprio eu escondido com Ele em Deus. [...]

   Meu coração dói quando me é mostrado quantos há que fazem do eu seu ídolo. Cristo pagou o preço da redenção por todos. A Ele pertence o serviço de todas as suas capacidades. Mas o coração dessas pessoas está cheio de amor-próprio [...]. Elas não atentam para as palavras: “Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-Me” (Mc 8:34). [...]

   Entre aqueles aos quais sobrevirá amargo desapontamento no dia do final ajuste de contas estarão alguns que têm sido religiosos exteriormente e que aparentemente têm levado uma vida cristã. Mas o próprio eu está entretecido em tudo o que fazem. Orgulham-se de sua moralidade, de sua influência, de sua capacidade para colocar-se numa posição mais elevada que os outros e de seu conhecimento da verdade, pois julgam que isso lhes conquistará o louvor de Cristo. “Senhor,” alegam eles, “comíamos e bebíamos na Tua presença, e ensinavas em nossas ruas” (Lc 13:25, 26). “Porventura, não temos nós profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios, e em Teu nome não fizemos muitos milagres?” (Mt 7:22) (Carta 91, 1904).

Ellen G. White, 18/2/1980

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