MEDITAÇÃO DIÁRIA
13 De Agosto, Sexta
O CERTO E O ERRADO
Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte. Provérbios 14:12
Abraão Lincoln enfrentava uma grave crise. Por décadas, a escravidão era discutida na América. A Constituinte saíra pela tangente. O Compromisso de Missouri, de 1820, preservara algum equilíbrio entre os estados livres e escravagistas, mas o assunto não podia continuar sendo ignorado indefinidamente. Os estados do sul pareciam estar prontos para se separar do restante do país. Argumentavam que sua economia e seu estilo de vida dependiam da mão de obra escrava.
Lincoln desejava preservar a nação. Ele era conciliador. Fez tudo para evitar que o país não se dividisse. O lema da Revolução Americana, “Unidos, ficamos em pé; divididos, caímos”, era também o de Lincoln. Porém, ele via outro princípio em jogo, o que chamou de “monstruosa injustiça da escravidão”. Certa vez disse: “Se a escravidão não for um erro, nada mais é errado. Nunca pensei ou senti de outro modo.” Para Lincoln, não era certo que seres humanos se apossassem de outros seres humanos. Apesar dos muitos opositores, da ligação da economia ao trabalho escravo, ou das ameaças feitas, a escravidão é um grave erro.
No dia 1º de janeiro de 1863, Abraão Lincoln finalmente proclamou a emancipação, numa declaração simbólica que preparou o caminho para a liberdade. Lincoln enfrentou a crise e tomou uma posição em favor da liberdade.
Muitas pessoas acreditam que não existe certo nem errado. Definem essa questão como sendo relativa, de preferência pessoal, o que torna nosso tempo bem semelhante aos dias dos juízes, quando “cada um fazia o que achava mais reto” (Jz 21:25). No entanto, Salomão fala com relevância cada vez maior a esta geração: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Pv 14:12).
Fazer o que é certo ou errado não é uma questão de preferência pessoal, mas de fazer ou não a vontade de Deus. Ele nos convida a firmar nossa postura intelectual, moral e espiritual no fundamento de Sua Palavra.
Mark A. Finley, 10/6/2006
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