Meditação Diária
Quarta-feira, 25 de agosto
MISERICÓRDIA E JUSTIÇA NA CRUZ
Encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram. Salmo 85:10
A misericórdia e a justiça estavam separadas, em oposição uma à outra, afastadas por um grande abismo. Nosso Senhor e Redentor revestiu Sua divindade com a humanidade e produziu em favor do homem um caráter sem mancha, irrepreensível. Implantou Sua cruz entre o Céu e a Terra e fez dela um objeto de atração que atingiu os dois lados, atraindo a justiça e a misericórdia sobre do abismo. […] Nela um Ser igual a Deus levou a pena de toda injustiça e pecado. Perfeitamente satisfeita, a justiça se curvou reverentemente diante da cruz, dizendo: “Basta.”
Pela oferta feita em nosso favor, somos postos em terreno vantajoso. O pecador, atraído pelo poder de Cristo para sair da confederação do pecado, aproxima-se da cruz erguida e diante dela se prostra. Então surge uma nova criatura em Cristo Jesus. O pecador está limpo e purificado. Ele recebe um novo coração. A santidade percebe não ter nada mais a exigir. A obra da redenção envolvia consequências das quais é difícil para o ser humano ter qualquer concepção. Devia ser comunicada ao ser humano que lutava por se moldar à imagem divina, uma dotação dos tesouros celestiais, uma excelência de poder, que o colocasse acima dos anjos que nunca haviam caído. A batalha foi ferida, ganha a vitória. O conflito entre o pecado e a justiça exaltou o Senhor do Céu e estabeleceu diante da família humana salva, diante dos mundos não caídos e de todo o exército dos agentes do mal, do maior ao menor, a santidade, misericórdia, bondade e sabedoria de Deus.
Cristo na cruz foi o meio pelo qual a misericórdia e a verdade se encontraram, a justiça e a paz se beijaram. Esse é o meio de mover o mundo (General Conference Bulletin, 1899).
A grandeza desse dom devia fornecer ao homem um tema de ação de graças e de louvor que perdurasse pelo tempo e a eternidade (The Youth’s Instructor, 13 de dezembro de 1894).
Ellen G. White, 24/8/1956 e 2005
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