quarta-feira, 14 de julho de 2021

JESUS, Nosso Concerto

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

14 DE JULHO, QUARTA

JESUS, Nosso Concerto

Eu, o Senhor, Te chamei em justiça, tomar-Te-ei pela mão, e Te guardarei, e Te farei mediador da aliança com o povo e luz para os gentios. Isaías 42:6

Na aliança de Deus com Abraão, animais foram mortos e colocados em montões. Em uma visão, o Senhor passou entre eles sob a forma de uma tocha de fogo. Por mais significativo que fosse tudo isso, era apenas uma sombra de um compromisso muito mais importante. A experiência de Abraão com Isaque no monte Moriá deu uma ideia do que Deus tinha em mente: Ele daria o próprio Filho como pagamento pela redenção da humanidade! É esse o sentido do que Ele disse por intermédio do profeta Isaías no texto bíblico de hoje.

Assim como os animais foram mortos e divididos na aliança abraâmica, Jesus, nossa Aliança, também foi morto e dividido, não em duas partes, mas em duas lealdades. Como Filho do Homem e Filho de Deus, Ele serve tanto a Deus como aos seres humanos. Conforme disse Isaías, Deus entregou Jesus à humanidade; deu-O voluntária e completamente, como aliança e garantia da salvação. Ele conserva a forma humana, e Sua morte constituiu uma garantia de que completará o plano da salvação, de que virá outra vez e de que dará a Terra renovada para Seus filhos.

O uso da palavra “aliança” na Bíblia nos ajuda a ver o profundo significado da última refeição de Cristo com Seus discípulos antes da crucifixão. Ao comer do mesmo pão e beber do mesmo cálice, os discípulos se uniram como irmãos, deixando de lado as disputas sobre quem era o maior. Isso realça a terrível natureza do ato de Judas em tomar o alimento da mão de Jesus e depois traí-Lo. Também lança alguma luz sobre a declaração de Jesus: “Este cálice é a nova aliança no Meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de Mim” (1Co 11:25). Ao participarmos do puro suco da uva na Ceia do Senhor, estamos celebrando uma aliança de sangue com Ele.

Finalmente, sobre o Calvário, Jesus selou a aliança, pondo-a em execução. A salvação não era mais uma promessa, mas um fato.

Nossa salvação é por causa das mãos de Jesus! Com uma, Ele segura a mão do Pai, e com a outra, a nossa. Com Seu sangue, Ele une para sempre a vida de Deus e a vida da humanidade.

Raymond H. Woolsey, 25/2/1979

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