domingo, 18 de julho de 2021

Amor na Igreja de Deus

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

18 de julho, domingo

Amor na Igreja de Deus

Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço. 1 João 2:10

[Entre os cristãos], pouco a pouco, houve uma mudança. Os crentes começaram a olhar os defeitos uns dos outros. Concentrando-se nos erros e dando lugar a severas críticas, perderam de vista o Salvador e Seu amor. Tornaram-se mais estritos na observância de cerimônias exteriores e mais rigorosos na teoria do que na prática da fé. Em seu zelo para condenar os outros, passavam por alto os próprios erros. Perderam o amor fraternal que Cristo havia ordenado que tivessem. [...]

Percebendo que o amor fraternal estava diminuindo na igreja, João insistiu com os crentes sobre a constante necessidade desse amor. Suas cartas à igreja estão repletas desse pensamento. Ele escreveu: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus” (1Jo 4:7-11). [...]

Não é a oposição do mundo o que mais ameaça a igreja de Cristo. É o mal cultivado no coração dos crentes que acarreta suas mais graves derrotas, e que mais atrasa o progresso da causa de Deus. [...] Por outro lado, o mais forte testemunho de que Deus enviou Seu Filho ao mundo é a existência de harmonia e união entre as pessoas de variados temperamentos que compõem Sua igreja. É privilégio dos seguidores de Cristo dar esse testemunho. No entanto, para fazer isso, precisam se colocar sob a liderança de Cristo. O caráter deles precisa se amoldar ao Seu caráter, e a vontade deles à Sua vontade.

“Novo mandamento vos dou”, disse Cristo. “Assim como Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (Jo 13:34). Que maravilhosa declaração! Mas como é pouco praticada! Lamentavelmente, o amor fraternal está faltando na igreja de Deus hoje em dia. Muitos que professam amar o Salvador não amam uns aos outros. Os incrédulos estão observando para ver se a fé dos professos cristãos está exercendo uma influência santificadora na vida dessas pessoas. [...] Somos todos membros de uma mesma família, todos filhos do mesmo Pai celestial, com a mesma bendita esperança da imortalidade. O laço que nos une deve ser fraterno e afetuoso (Atos dos Apóstolos, p. 349, 350).

Ellen G. White, 27/7/1986

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