MEDITAÇÃO DIÁRIA
9 de junho, quarta
A Vida de Oração de Jesus
Naqueles dias, retirou-Se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E, quando amanheceu, chamou a Si os Seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos. Lucas 6:12, 13
A cena acima ocorreu em algum lugar da região montanhosa a oeste do mar da Galileia. O fato de Cristo ter passado a noite toda em oração indica que estava para ocorrer algo muito importante. Em diversas ocasiões, os autores dos evangelhos retratam esse hábito de Cristo antecedendo pontos de decisão ou crises.
Jesus buscou a meditação e a oração no começo de Sua obra. A oração precedeu Sua primeira viagem pelas cidades e vilas da Galileia. O mesmo se pode dizer de Sua transfiguração. Toda a noite após a entrada triunfal foi dedicada à oração. A mais longa oração de Jesus relatada na Bíblia antecedeu Sua agonia no Getsêmani (Jo 17).
A vida de oração de Jesus é um exemplo para todos nós. A oração é o segredo de nosso poder espiritual, e só o trabalho acompanhado de muita oração será afinal bem-sucedido.
“Negligencie o exercício da oração, ou a ela se dedique de quando em quando, com intermitências, segundo pareça conveniente, e você perderá sua firmeza em Deus. As faculdades espirituais perdem sua vitalidade, a experiência religiosa carece de saúde e vigor” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 255).
Fico constantemente estarrecido com o progresso que o mundo está fazendo em quase todos os setores da vida, menos no espiritual. O verdadeiro progresso na vida espiritual provém de uma experiência diária de oração, acompanhada pelo estudo da Palavra de Deus e pela meditação em suas promessas. Se aprendermos a orar, seremos vitoriosos em Cristo.
Orar a nosso Deus de amor deveria ser a ação mais natural da parte do cristão. Nada é mais necessário que o reavivamento do ato vital de orar de maneira inteligente e centralizada em Cristo.
Quando a pessoa sente sua incapacidade para enfrentar o astuto príncipe das trevas, será impelida a colocar-se de joelhos, suplicando uma dinâmica confiança na capacidade de Deus para habilitá-la a vencer todo e qualquer obstáculo causado pelo pecado.
Robert Spangler, 1º/9/1978
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