quarta-feira, 30 de junho de 2021

O Espelho Celestial

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

30 de junho, quarta

O Espelho Celestial

E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na Sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito. 2 Coríntios 3:18

O que você tem contemplado? Observando as imperfeições de homens e mulheres, você está gradualmente sendo transformado na mesma imagem. Faça uma modificação definida e olhe para Jesus a fim de que, contemplando Sua perfeição, você possa ser transformado à Sua imagem. Então Seu espírito se apoderará de sua mente e caráter. Por sua devoção e piedade, por suas palavras e ações, por sua atividade espiritual em prol da verdade e justiça, você representará Cristo.

Quando alguém se afasta das imperfeições humanas e contempla a Jesus, ocorre uma transformação divina em seu caráter. Ele fixa o olhar em Cristo como num espelho que reflete a glória de Deus e, ao contemplar, ele é transformado “de glória em glória, na Sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Co 3:18). “Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é Dele” (Rm 8:9).

Desvie os olhos das imperfeições dos outros e fixe-os firmemente em Cristo. Com o coração contrito, estude Sua vida e caráter. Você precisa não somente ser mais esclarecido, mas vivificado para que possa ver o banquete que se acha diante de seus olhos, comer e beber a carne e o sangue do Filho de Deus, que é Sua Palavra. Provando a boa Palavra da Vida, alimentando-se com o Pão da Vida, você poderá ver as virtudes do mundo vindouro e ser de novo criado em Cristo Jesus. Se você receber Suas dádivas, será renovado em santidade, e Sua graça produzirá fruto em sua vida para a glória de Deus.

O Espírito Santo revela Cristo à mente, e a fé apodera-se Dele. Se você aceitar a Cristo como seu Salvador pessoal, conhecerá por experiência própria o valor do grande sacrifício efetuado em seu favor sobre a cruz do Calvário. O Espírito de Cristo, operando no coração, molda-o à Sua imagem; pois Cristo é o modelo com base no qual trabalha o Espírito. Pelo ministério de Sua Palavra, por Suas providências, por Sua atuação no íntimo, Deus imprime a semelhança de Cristo na vida humana.

Possuir a Cristo é seu primeiro trabalho; o seguinte é revelá-Lo como Alguém que pode salvar totalmente todos os que se chegam a Ele (Manuscrito 10, 1897).

Ellen G. White, 7/2/1980

Simplicidade no Estilo de Vida -Lucas 19

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Lucas 19

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Avidez por prosperidade financeira não é o incentivo dos escritos de Lucas; muito menos enriquecer-se a qualquer custo. A simplicidade caracteriza Cristo e Seus seguidores.

Desde o início do livro há um incentivo à simplicidade no estilo de vida. “A história do nascimento de Cristo é contada com extrema simplicidade no evangelho de Lucas: A obediência de Maria, a humilhação da manjedoura, a fidelidade de Simeão e Ana. Não cansamos de nos admirar com o fato de Deus haver escolhido a modesta localidade de Belém e designado simples pastores para a cerimônia do nascimento real. Talvez na maneira pela qual enviou Seu Filho primogênito a este mundo, Deus esteja nos ensinando algo fundamental a respeito da natureza da vida do evangelho” (Richard Foster).

Jesus viveu de maneira simples e Se envolveu com pessoas simples, assim revelou compaixão para com os desprovidos de valor na sociedade. Desta forma, temos muito que aprender ao seguir Seus passos.

“Se o caráter de Deus inclui um zelo por justiça que o leva ao mais terno amor e à intimidade mais profunda com pessoas em desvantagem social, como, então, deve ser e agir como povo de Deus? Devemos nos preocupar intensamente com os fracos vulneráveis que Ele Se preocupa” (Timothy Keller).

· Zaqueu era maioral dos publicados. Se os publicanos eram odiados por seus conterrâneos, quanto mais o líder deles! Contudo, Jesus o observou empoleirado numa árvore e disse que ficaria em sua casa. A vida pomposa de Zaqueu mudou drasticamente, ele deu metade de seus bens aos pobres, além de restituir quatro vezes mais a quem ele tenha defraudado. Jesus disse que houve salvação na casa de Zaqueu (vs. 1-10). O que Jesus diria de nossa casa?

· A parábola das minas revela que aquele que tem uma visão distorcida do caráter de Deus terá sentimentos negativos em relação a Ele, e será irresponsável diante da missão deixada por Cristo (vs. 11-27).

· De forma simples, Jesus entra em Jerusalém num jumentinho emprestado. Foi aclamado pela multidão, mas repreendido pelos pomposos fariseus; contudo, Jesus chorou revelando Sua compaixão pela capital de Seu povo (vs. 28-44).

· O confronto aberto com os maiorais do povo revelou a preocupação de Jesus com os sinceros e simples adoradores (vs. 45-48).

Reflita nestes ensinamentos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 29 de junho de 2021

Desenvolvendo o Domínio Próprio

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

29 de junho, terça

Desenvolvendo o Domínio Próprio

Melhor é o longânimo do que o herói de guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade Provérbios 16:32

É pela fidelidade em coisas pequenas que nos tornamos sentinelas dignas de confiança. Guardem-se cuidadosamente das pequeninas irritações, não permitindo que elas lhes molestem o espírito, e alcançarão muitas vitórias. E, quando vierem dificuldades maiores, vocês estarão preparados para resistir varonil e nobremente ao inimigo. [...] Toda pessoa herda certos traços de caráter não cristãos. Constitui a grandiosa e nobre tarefa de toda uma vida manter sob controle essas tendências para o mal. As coisas pequenas que atravessam nosso caminho são suscetíveis de nos levar a perder nosso poder de domínio próprio (Carta 123, 1904).

Enquanto estivermos no mundo, encontraremos influências adversas. Haverá provocações que provarão nosso caráter; e é enfrentando-as com espírito reto que as virtudes cristãs são desenvolvidas. Se Cristo habitar em nós, seremos pacientes, bondosos e tolerantes, alegres no meio das contrariedades e irritações. Dia após dia, e ano após ano, venceremos a nós próprios e cresceremos num nobre heroísmo. Essa é a tarefa que recai sobre nós; mas não pode ser cumprida sem o auxílio de Jesus, firme decisão, um alvo bem determinado, contínua vigilância e oração incessante. Cada um tem suas lutas pessoais a travar. Nem Deus pode tornar nosso caráter nobre e nossa vida útil, se não colaborarmos com Ele. Quem renuncia à luta perde a força e a alegria da vitória.

Não precisamos guardar nosso registro das provas e dificuldades, dos desgostos e tristezas. Todas essas coisas estão escritas nos livros, e o Céu tomará o cuidado delas (A Ciência do Bom Viver, p. 487).

Deus compreenderá vocês se abrirem o coração a Ele. O Senhor sabe qual a disciplina de que cada um precisa. Se pedirem, Ele certamente lhes dará poder para resistir ao mal. Sua fé aumentará e darão aos outros evidência do poder de Deus para guardar.

Sua força e crescimento na graça provêm de uma só Fonte. Se, quando tentados e provados, vocês se postarem bravamente do lado do direito, a vitória será sua. Estarão um passo mais próximos da perfeição do caráter cristão. Uma santa luz do Céu encherá as câmaras de seu espírito e serão circundados de uma atmosfera pura (Carta 123, 1904).

Ellen G. White, 12/8/1968

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Cegueira Espiritual - Lucas 18

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Lucas 18

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Vamos ler a Bíblia? Até quando preservaremos nossa indiferença?

• Lucas apresenta dois princípios que devem reger a oração segundo os ensinamentos de Jesus: “As duas parábolas de 18.1-14 se relacionam estreitamente. A oração deve ser tanto com perseverança (18.1-8) quanto com humildade (18.9-14)” (Hernandes Dias Lopes).

• Ainda precisamos aprender as antigas lições de Jesus sobre crianças (vs. 15-17). Primeiramente, o valor delas: “Há muitos pais, em geral, que relegam as crianças a um segundo plano, a exemplo do que fizeram os apóstolos, quando as crianças se aproximaram de Jesus. E as relegam a um segundo plano em todos os aspectos da vida, notadamente na orientação cristã”. Segundo, ser como elas: “Obviamente, Jesus não quis que os adultos se infantilizassem, mas que sua atitude para com Deus fosse de docilidade, simplicidade e confiança, como agem as crianças” (Érico Tadeu Xavier).

• Ir a Jesus sem segui-lO nos fará sair de Sua presença pior do que entramos (vs. 18-23). “É possível que o jovem rico e influente seja o único homem dos Evangelhos a colocar-se aos pés de Jesus e, depois, partir numa situação pior do que quando havia chegado… Apesar de ter buscado a Pessoa certa, de ter feito a pergunta certa e de ter recebido a resposta certa, tomou a decisão errada” (Warren Wiersbe).

• Após o episódio do jovem rico Jesus reitera o tema das riquezas (vs. 24-30). “Você sabia que Jesus falou mais a respeito de posses materiais, uso do tempo e talento que qualquer outro assunto? Você sabia que das 38 parábolas de Jesus, 19 dizem respeito à maneira como utilizarmos nosso dinheiro, propriedade, tempo e habilidades? Um versículo em cada cinco no Novo Testamento se relaciona em dar e receber. Você sabia que mais de 1.000 passagens bíblicas tratam de prosperidade pessoal e uso de bens? E ainda que há cerca de 1.560 versículos que tratam de contribuição e doação?… Por que tanta informação sobre dinheiro na Bíblia?… Na verdade, o dinheiro fala quem somos, fala de nossa motivação, revela nosso caráter, revela o que de fato é importante para nós” (Leandro Tarrataca).

• Jesus terminou falando de Seu sacrifício; depois curou a um pobre cego de Jericó (vs. 31-43).

Amigos, clamemos pela cura da cegueira espiritual! Precisamos, você não acha?– Heber Toth Armí.

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Em Nome Do Senhor

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

28 de Junho, Segunda

Em Nome Do Senhor

Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do Senhor dos Exércitos. 1 Samuel 17:45

As palavras do verso de hoje são mais do que o relato de um lance singular na guerra entre os filisteus e o povo de Israel. Acima de tudo, constituem uma prova de que “o pouco com Deus é muito”.

Aos olhos humanos, a ousadia do jovem Davi, em face das ameaças do gigante Golias, não passava de uma demonstração de imaturidade. Em nossos dias, aquele duelo seria equivalente a uma luta entre um homem franzino e o mais forte dos pugilistas. Mas, quando os filisteus já ensaiavam o grito de vitória, a situação mudou completamente. E o que contrariou a lógica das coisas? O fato de Davi ter partido para cima do gigante “em nome do Senhor”. Não há derrota quando o nome do Senhor é invocado. Há, no entanto, algumas condições para que Deus supere as limitações do mais fraco. Na luta entre Davi e Golias, por exemplo, as circunstâncias favoreciam a intervenção divina. Deus não podia mais ser ultrajado pela zombaria dos filisteus. Outro fator importante era a lição que Deus queria ensinar aos filhos de Israel: eles deviam aprender a confiar no Senhor dos exércitos. Desde a saída do Egito, a história do povo hebreu tinha sido um milagre da intervenção divina. E, na luta contra os filisteus, não deveria ser deixada de lado a confiança nas possibilidades divinas.

Mas havia uma condição indispensável: Deus precisava de alguém que confiasse plenamente no poder do Céu. E esse agente humano foi o consagrado e obediente jovem Davi. Ellen White diz: “Deus estava ensinando a Davi lições de confiança. Assim como Moisés foi preparado para seu trabalho, o Senhor também estava preparando o filho de Jessé para se tornar o guia de Seu povo escolhido. No vigilante cuidado por seus rebanhos, Davi estava aprendendo a valorizar o cuidado que o grande Pastor tem por Suas ovelhas” (Patriarcas e Profetas, p. 571). Quando Davi avançou em nome do Senhor, havia “um tom de intrepidez em sua voz, um aspecto de triunfo e regozijo em seu belo rosto”.

Em nossas batalhas diárias, às vezes nos deparamos com gigantes ameaçadores. Eles nos surpreendem com as armas forjadas nas oficinas do adversário cruel, a “antiga serpente”. Como vencer esses gigantes? A couraça de Saul não nos serve, pois representa a força humana, tão ineficaz quanto balas de borracha. Nosso único recurso são os seixos da fé em Cristo. Na luta contra o pecado, só vence quem usa a funda de uma irrestrita confiança em Deus.

Rubens S. Lessa, 2/6/2000

O Reino de Deus começa no coração - Lucas 17

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Lucas 17

Comentário Pr Heber Toth Armí 

 Alguns creem que o evangelho de Lucas seja “o livro mais maravilhoso do mundo […]. Não erraríamos muito se disséssemos que o terceiro evangelho é a melhor vida de Cristo que já foi escrita” (William Barclay).

No capítulo em pauta, os ensinamentos de Cristo continuam a impactar Seus ouvintes:

1. É pecado colocar tropeço ou ser pedra de tropeço na vida de outras pessoas. Mau testemunho, escândalos e hipocrisias são contemplados por Jesus nesta maldição (vs. 1-2). Liberte-se!

2. O cristão é um pecador perdoado, portanto, em resposta ao que Deus Lhe fez, terá para com o próximo um espírito perdoador ilimitado. O perdão é fruto da graça, ofereça-o para quem não merece (vs. 3-4).

3. A fé deve crescer; portanto, há sabedoria em pedir que Deus aumente nossa fé; contudo, é preciso ser humildade para reconhecer sua pequenez e necessidade de aumentar. “A fé é uma virtude que admite graus. Ela não atinge o pleno vigor e perfeição imediatamente após ser plantada no coração por intermédio do Espírito Santo. Existe a pequena e a grande fé, e fé vigorosa e a fé frágil” (J. C. Ryle). Como está a tua fé? (vs. 5-6).

4. Não importa o que façamos para Deus, não faremos nada mais do que nossa obrigação. Deus nunca ficará devendo coisa alguma pelo trabalho que Lhe prestamos. Nada temos de nos orgulhar perante Deus. O cristão verdadeiro é humilde e serve a Deus por satisfação (vs. 7-10; ver Salmo 40:8).

5. Ser grato a Cristo é muito mais importante que cumprir regras e rituais esboçados em Sua Palavra; tire tempo para agradecer-Lhe pelo que Ele já fez por você, assim como reagiu o samaritano (vs. 11-19).

6. O Reino de Deus começa no coração, não é político nem visível; contudo, o retorno do Rei Messias será visível a todos, para buscar aos Seus súditos que se submeteram a Ele enquanto estiveram no mundo dominado pelo pecado (vs. 20-37).

“Quando será isso, Senhor?” – Quiseram saber os discípulos! “Onde estiver o corpo, aí se ajuntarão os abutres” – Respondeu Jesus!

Em outras palavras, não precisará dizer quando, pois quando acontecer será tão notório e visível que ninguém perderá o espetáculo – tão visível quanto urubus voando sobre um cadáver!

“Senhor, aviva-nos intensamente!” – Heber Toth Armí.

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domingo, 27 de junho de 2021

A Crise da Tentação

  MEDITAÇÃO DIÁRIA

27 de junho, domingo

A Crise da Tentação 

Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Tiago 1:2, 3

As crises não nos transformam nem alteram a direção em que estamos seguindo. Apenas nos revelam aonde íamos antes que elas surgissem. É interessante notar que até mesmo a tentação constitui uma crise. Toda vez que o inimigo nos assalta com uma proposta, ocorre uma crise. Toda tentação que nos sobrevém revela, por seus resultados, a direção de nossa vida.

Se estivermos separados de Deus no momento da tentação, acreditaremos que podemos depender da própria força de vontade. Do ponto de vista físico, os fortes vencem usando sua energia. Porém, na vida espiritual, a vitória não depende da capacidade humana, mas do poder de Deus.

Em Hebreus 4, nossa atenção é voltada para nosso grande Sumo Sacerdote. Somos convidados a nos achegar confiadamente ao trono da graça, “a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hb 4:16). Essa passagem não nos convida a procurar confiadamente o trono da graça no tempo de necessidade. Há uma sequência. O tempo de nos aproximarmos de Deus é “agora”. Assim, quando a dificuldade chegar, estaremos protegidos Nele.

Devemos nos manter tão perto de Deus que, em cada provação inesperada, nossos pensamentos se voltem para Ele tão naturalmente quanto a flor se volta para o Sol (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 99). Se vierem tribulações, e brandirmos o punho contra Deus, acusando-O de nos tratar com severidade, isso revelará que temos andado longe Dele. Não conhecemos o próprio coração. Algumas pessoas que pensavam que poderiam enfrentar milhares de tempestades no oceano pereceram afogadas numa banheira. Enganamo-nos facilmente a respeito do nosso coração. Assim, em virtude de Seu amor, Deus permite que nos sobrevenham provações e tentações para que vejamos a realidade das coisas.

Morris Venden, 18/5/1981

Riquezas X Reino de Deus - Lucas 16

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Lucas 16

Comentário Pr Heber Toth Armí 

É inadmissível negociar valores do reino de Deus pelas riquezas mundanas. Precisamos recusar atitudes que fiquem aquém ou que vão além daquilo que Cristo ensinou.

Em relação às riquezas, Jesus conta a parábola do administrador esperto, que usa oportunidades sabiamente. O administrador esbanjara as posses de seu senhor, consequentemente, seria demitido por justa causa; contudo, ele tomou uma atitude que garantiu seu futuro: Fez plano com os devedores de pagarem menos do que deviam. Muitas vezes precisamos criar oportunidades e agir com sabedoria (vs. 1-8).

Após isso, Jesus apresentou alguns princípios de economia divina aos seres humanos:

· Deus valoriza e confia nos mordomos responsáveis. Ele confia Suas riquezas aos que são honestos e fieis. Como seria o Céu com caloteiros e fraudulentos? (vs. 10-11);

· Como Deus pode confiar naqueles que devem e não pagam, que não cumprem o que prometem, que tomam posse do que é dos outros e até do que pertence a Deus? (v. 12, Malaquias 3:8; Lucas 20:20-25).

· É impossível servir a Deus e à riqueza simultaneamente, é um ou outro. Não há meio termo. “Ou há de aborrecer-se de um e amar o outro ou se devotará a um e desprezará o outro” (v. 13).

Os líderes religiosos contemporâneos de Jesus, tomados pela avareza, amantes do dinheiro, se sentiram ofendidos com os ensinamentos de Jesus sobre as riquezas (vs. 14-15). Mesmo atingindo o ego fariseu de seus ouvintes, Jesus continuou com Seus preciosos ensinamentos:

· Para entrar no reino de Deus é preciso renúncia absoluta (v. 16).

· A Lei de Deus é imutável, é legislação do convertido (v. 17).

· Casamento não pode ser tratado com banalidade, mas com extrema responsabilidade (v. 18).

Jesus voltou no assunto das riquezas e da importância da Lei na parábola do rico e Lázaro. O rico termina em tormentos mostrando que, se os avarentos insistirem em sua incredulidade ficarão fora do reino de Deus (vs. 19-31).

· Não é a avareza que deve reger nossa vida, é a revelação de Deus dada através de Seus profetas.

· Não é ambição que deve moldar nossa conduta, mas a legislação divina revelada em Sua Palavra.

· Não permitir reger-se pela Palavra de Deus, resultará em perdição eterna!

Em vez de questionar Jesus, use Seus ensinamentos para questionar teus conceitos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 26 de junho de 2021

Crede E Estareis Seguros

MEDITAÇÃO DIÁRIA

26 DE JUNHO, SÁBADO

CREDE E ESTAREIS SEGUROS

Pela manhã cedo, se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; ao saírem eles, pôs-se Josafá em pé e disse: Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores de Jerusalém! Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis. 2 Crônicas 20:20

O texto bíblico de hoje é muito conhecido, mas qual é o seu contexto? Essas palavras foram proferidas por Josafá, o quarto rei de Judá. O relato a seu respeito é de total confiança em Deus. Em 2 Crônicas 17:4 lemos o seguinte: “Antes, procurou ao Deus de seu pai e andou nos Seus mandamentos e não segundo as obras de Israel”. Ele não permitiu que o mau procedimento de grande parte de sua nação o influenciasse nem que isso fosse efetuado por estrangeiros, como os egípcios ou os filisteus. Seguiu um caminho que acreditava ser a vontade de Deus.

Josafá fortaleceu todas as partes do reino promovendo conferências bíblicas em que a lei era cuidadosamente ensinada ao povo. Achava-se preparado para qualquer crise, mas não confiou em seu exército bem disciplinado quando surgiram problemas. Com efeito, certa vez, quando o inimigo invadiu Judá, o rei convocou toda a nação para um período de jejum e oração. Devido a essa atitude, um profeta transmitiu ao povo estas palavras: “Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, mas de Deus” (2Cr 20:15). Bem cedo de manhã, no dia seguinte, ao se dirigirem à batalha, Josafá proferiu as memoráveis palavras de nosso texto para hoje. Depois disso, ele fez algo contrário a toda estratégia militar: ordenou cantores para o Senhor, que louvassem a beleza da santidade divina. Esses cantores marcharam à frente do exército, erguendo a voz em louvor a Deus. O Senhor concedeu a Seu povo uma estupenda vitória nesse dia.

O mesmo Deus que ajudou Josafá está pronto a ajudar Sua igreja e a cada um de nós individualmente. Mas os mesmos princípios ainda vigoram no tempo presente. Crer em Deus e em Seus profetas traz prosperidade.

Tenho observado pessoalmente que nossa obra progride nos países em que a Bíblia e o Espírito de Profecia não são postos em dúvida. Tenho notado a mesma coisa em indivíduos e famílias. Mostre-me um lar em que seus membros creem inteiramente na revelação divina e mostrarei um lar que prospera. Crer e obedecer significa sucesso.

Robert Spangler, 16/8/1978

Irmão mais velho - Lucas 15

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Lucas 15

Comentário Pr Heber Toth Armí 

 Os críticos de plantão sempre encontram alguma coisa para fazer. O pior é que sempre possuem visão distorcida. O orgulho e a vaidade os cegam a tal ponto de enxergarem coisas que não são como eles alegam.

Pela terceira vez Jesus foi criticado por envolver-se com gente de má fama, ralé e párias da sociedade, contaminadas, imorais, a vergonha da nação, pessoas perdidas no pecado (vs. 1-2). A reação de Jesus nos legou o capítulo em apreço, do qual destacam-se as seguintes verdades:

· As pessoas se perdem do rebanho de Deus por ignorância, estupidez; agem por instinto (como animais), sem sabedoria divina, e se afastam de Deus (vs. 3-7);

· A moeda é um objeto inanimado, se perde e nem sabe que está perdida; pessoas como moedas desconhecem o seu real valor, aliás, nem sabem que são filhas de Deus (vs. 8-10);

· O filho perdido apostatou-se premeditadamente, afastou-se propositadamente por um ato obstinado da própria vontade e decisão consciente (vs. 11-24).

· O filho mais velho não se afastou de casa, nunca abandonou o serviço na fazenda, porém era como a dracma, estava perdido e não sabia, perdido dentro de casa; assim como existem os perdidos dentro da igreja, como os escribas e fariseus que eram líderes religiosos (vs. 25-32).

Em relação aos três primeiros pontos há indicação de arrependimento e aceitação da parte de Deus. Aliás, a ênfase está na alegria e festa divina por encontrar o que se havia perdido. Contudo, no último ponto, o filho mais velho não se arrepende. O final da história não fala nada positivo dos profissionais da religião.

Reflita:

· “Pelo irmão mais velho foram representados os impenitentes judeus contemporâneos de Cristo, como também os fariseus de todas as épocas, que olhavam com desprezo aqueles que consideravam publicanos e pecadores” (Ellen G. White).

· “O irmão mais velho se orgulha diante do pai de nunca haver quebrado nenhum dos seus mandamentos, portanto, não há nele verdadeira consciência de pecado… Membros da igreja com a ‘síndrome do irmão mais velho’, justos e superiores aos seus próprios olhos, na idolatria das formas sem essência e exigentes, se tornam frios, acusadores e julgadores de todos os outros que não alcançam o seu ‘padrão’ de justiça própria” (Amin Rodor).

Amigos, arrependamo-nos e reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 25 de junho de 2021

Cuidado Ao Fazer Amizade

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

25 de junho, sexta

Cuidado Ao Fazer Amizade

Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida. Tiago 1:5

Toda sabedoria que as pessoas têm é dom de Deus, e Ele pode conceder e concederá sabedoria a toda pessoa que a Ele fizer o pedido com fé. Salomão buscou sabedoria em Deus e foi-lhe dada em grande medida. Mas como o universo celestial o contemplou quando ele perverteu essa sabedoria e empregou o grande e santo dom de Deus para exaltar a si próprio? Deus o escolhera para construir o templo, mas como perverteu ele o sagrado encargo! Aliou-se a nações idólatras. Dessa maneira ele, que por ocasião da dedicação do templo havia orado para que o coração deles fosse entregue ao Senhor, não dividido, começou a afastar seu coração de Deus. Colocou em perigo o interesse de sua alma mediante a formação de amizade com os inimigos do Senhor.

Quanto cuidado se deve exercer no cultivo de amizades! O companheirismo com o mundo rebaixará seguramente o padrão dos princípios religiosos. As esposas pagãs de Salomão lhe desviaram o coração de Deus. Foram enfraquecidas suas mais finas sensibilidades, e ele tornou-se inflexível, pois perdera a simpatia pela humanidade e o amor para com Deus. [...]

Salomão preparou o caminho da própria ruína quando procurou hábeis artesãos de outras nações para a construção do templo. Deus fora o educador de Seu povo e determinara que deviam permanecer em Sua sabedoria para, com os talentos que lhes havia concedido não ficarem atrás de ninguém. Se conservassem as mãos limpas, o coração puro e um propósito nobre e santificado, o Senhor lhes comunicaria Sua graça. Mas Salomão buscou os mundanos em lugar de Deus e descobriu que sua suposta força era fragilidade. Levou para Jerusalém o fermento das más influências que se perpetuaram na poligamia e idolatria. Não havia dúvida quanto a quem fizera Israel pecar.

Embora Salomão tenha se arrependido mais tarde, seu arrependimento não pôde abolir as práticas idólatras que ele havia introduzido na nação. [...]

Quando o povo do Senhor se afasta do Deus de toda sabedoria e busca pessoas que não amam a Deus, a fim de obter sabedoria e tomar decisões, o Senhor permitirá que sigam essa sabedoria que não é de cima; é de baixo (General Conference Bulletin, 25 de fevereiro de 1895).

Ellen G. White, 30/5/2002

Religiosidade - Lucas 14

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Lucas 14

Comentário Pr Heber Toth Armí 

 Na existência do cristão, muitas coisas precisam ser consideradas. Muitos que se dizem fieis (crentes) o são apenas na teoria; na prática, não passam de pagãos disfarçados de cristãos.

Religião, para muitos, é mera ilusão. O engano, muitas vezes, fala mais alto do que a verdade. E, Jesus não quer ninguém iludido, por isso proferiu os ensinamentos desse capítulo:

1. Religiosos egoístas enxergam a Bíblia como lhes convém; os conceitos pré-formados servem para condenar aqueles que agem de forma altruísta diante do que é certo. É mais fácil curar um homem hidrópico do que religiosos míopes (vs. 1-6).

• Note que, para muitos, a santidade do sábado ainda não está clara.

• Existem, atualmente, pessoas que distorcem ou rejeitam o dia sagrado instituído por Deus.

• Muitos preferem ser cegos espirituais.

2. Egoístas e orgulhosos precisam aprender a submissão total ao Deus que oferece gratuitamente a salvação. Não é melhor ser o melhor, estar à frente, nos primeiros lugares; é melhor ser humilde. Não é melhor servir àqueles que retribuirão, mas àqueles que nada têm para recompensar (vs. 7-14).

3. O cristão que não dá prioridade às coisas celestiais revela que Deus não é tão importante quanto professa crer (vs. 15-24).

• Alguém disse que as piores desculpas são as verdadeiras.

• Apesar dos materialistas, negociadores e hedonistas desinteressados de Deus, Cristo manterá Sua grande festa universal. Somos seus convidados; como responderemos?

• Nossas desculpas são indesculpáveis diante do Soberano Juiz do Universo!

4. Após tais advertências, Jesus ensinou sobre o verdadeiro discipulado. Veja os princípios (vs. 25-35):

a) Ninguém deve ocupar o lugar mais importante de nossa vida, a não ser Jesus;

b) Nem a nossa vida deve ser considerada, se quisermos seguir verdadeiramente a Jesus;

c) Tomar a cruz antecede ao ato de seguir a Jesus (tomar a cruz significa morrer para o eu);

d) É preciso avaliar o preço do discipulado a fim de decidir a favor ou contra Cristo;

e) Quem não renuncia tudo quanto tem não pode ser discípulo de Cristo;

f) Sem assimilação na vida do que foi dito anteriormente, o discipulado é uma ilusão tanto quanto sal que não salga.

Hipocrisia é ser pagão parecendo ser cristão. Ser plenamente cristão é o que interessa realmente para Cristo.

Viveremos intensamente o discipulado? – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 24 de junho de 2021

Viver É Perigoso

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

24 de junho, quinta

Viver É Perigoso

A minha vida está sempre em perigo, mas não me esqueço da Tua lei. Salmo 119:109, NVI

Paisagem do sertão tatuada na alma, buritis plantados no peito, sabedoria disfarçada de curiosidade, escondendo para revelar e revelando para esconder, fingindo que nada sabe e desconfiando de muita coisa, criando significados de cada som, ele encantou e ainda encanta. No dizer de Carlos Drummond de Andrade, João era “tudo escondido, florindo como flor é flor, mesmo não semeada”, “mapa com acidentes deslizando para fora”, que “guardava rios no bolso, cada qual com a cor de suas águas”.

João Guimarães Rosa era assim, enigmático e misterioso, mas sempre um guia cheio de sensibilidade. Com sua prosa inventiva, especialmente na voz do jagunço Riobaldo, personagem do romance Grande Sertão: Veredas, o escritor mineiro nos avisou mais de uma vez: “Viver é perigoso!” Disse mais: “Viver é muito perigoso... Porque aprender a viver é que é o viver mesmo...” E continua: “Viver – não é? – é muito perigoso. Porque ainda não se sabe.”

Sim, viver é muito perigoso, porque você vai encontrando coisas desconhecidas pela frente, porque pode ser assediado pelo fracasso, porque pode ser dominado pela desilusão, porque o tempo é mais curto do que os sonhos, porque o fim pode vir antes do começo, porque você pode perder e não reencontrar a fé, porque pode ter mais tristezas do que alegrias, porque pode não saber o caminho, porque pode ser ferido pelas pedras e pelos espinhos, porque pode não entender direito quem você é, porque o inimigo está espreitando em cada curva, porque pode não perceber que Deus está lá esperando por você.

Viver é muito perigoso, mas não viver é ainda mais. Jogar é perigoso, mas ficar sentado é ainda mais. Viajar de avião é perigoso, mas não viajar é ainda mais. Abrir-se para o mundo é perigoso, mas fechar-se para a vida é ainda mais. Dormir é perigoso, mas ficar com insônia é ainda mais. Trabalhar é perigoso, mas ficar ocioso é ainda mais. Relacionar-se é perigoso, mas isolar-se é ainda mais. Apaixonar-se é perigoso, mas não amar é ainda mais. Casar é perigoso, mas continuar sozinho é ainda mais. Ter filho é perigoso, mas matar o DNA é ainda mais. Viver é perigoso, mas morrer é ainda mais.

Você tem medo de viver? Apesar de todos os perigos, você pode viver com segurança se encontrar refúgio no abrigo do Senhor, se buscar paz no santuário celestial, se verificar o caminho no mapa da eternidade, se seguir as indicações das placas, se convidar o anjo para ser o companheiro de jornada, se confiar a alma ao Protetor da vida. Viver é perigoso se você tiver medo de viver.

Marcos De Benedicto, 14/7/2016

Que atitude você vai tomar? - Lucas 13

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Lucas 13

Comentário Pr Heber Toth Armí 

É possível que exista uma quantidade incrível de seguidores de Cristo que não sejam autênticos.

Orando, medite:

1. Tem acidentes ou situações complexas que não compreendemos. A vida é injusta, complexa e, desafiadora. A morte pode vir a qualquer hora, em qualquer lugar, de qualquer forma. Embora a morte seja certa, sua chegada é imprevisível; portanto, a decisão pela conversão e o arrependimento do pecado está sob nosso controle, precisamos decidir antes que seja demasiado tarde (vs. 1-5).

2. Cristãos que não produzem o fruto do Espírito em qualquer estação da vida serão estéreis, inúteis e hipócritas, conforme o relato de Jesus diante da figueira cheio de folhas, mas desprovida de frutos (vs. 6-9).

3. Os hipócritas e incoerentes religiosos tomam a Bíblia sem interpretá-la adequadamente; desta forma, acusam e criticam àqueles que praticam os princípios dos mandamentos de Deus de forma correta – inclusive Jesus tornou-Se alvos de tais pessoas. O sábado é dia de libertação, segundo Jesus; não de prisão, segundo os fariseus. A resposta de Jesus envergonhou Seus críticos (veja vs. 10-17).

4. Para falar do reino de Deus, Jesus utilizou recursos retóricos; para isso, Ele:

a) Contou a parábola do grão de mostarda (vs. 18-19).

b) Comparou o reino espiritual ao fermento que faz a massa crescer (vs. 20-21).

c) Falou da porta de entrada que é estreita, e, a qualquer momento pode ser fechada (vs. 22-30).

d) Ilustrou com exemplos de Seu tempo a perda da oportunidade de salvação: Endurecendo o coração no pecado (vs. 31-33) e evitando o pleno arrependimento mesmo em face do juízo (vs. 34-35).

O cristão só de fachada poderá descuidar e, por relaxo, encontrar a porta da salvação fechada. Desprezar ao verdadeiro ensino da Palavra de Deus resultará numa interpretação contrária à intenção da revelação divina. Portanto,

• Avalie-se e, arrepende-te de teus pecados;

• Deixe Cristo endireitar tua vida e os conceitos imperfeitos que tens da Bíblia;

• Permita que os princípios do reino de Deus cresçam em você como grão de mostarda ou como fermento na massa;

• Entre pela porta estreita antes que termine o tempo de graça, restando somente desgraça;

• Atente para os péssimos exemplos dos que rejeitaram a oportunidade de salvação: Herodes e a nação de Israel.

Que atitude você vai tomar? – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 23 de junho de 2021

Guardar Silêncio Diante DEle

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

23 de junho, quarta

Guardar Silêncio Diante DEle

O Senhor, porém, está no Seu santo templo; cale-se diante Dele toda a terra. Habacuque 2:20

Os cristãos devem aprender como considerar o lugar onde o Senhor Se propõe Se encontrar com Seu povo. Houve uma grande mudança, não para melhor, mas para pior, nos hábitos e costumes do povo com relação ao culto religioso. As coisas sagradas e preciosas, destinadas a nos ligar a Deus, estão quase perdendo sua influência sobre nosso espírito e coração, sendo rebaixadas ao nível das coisas comuns. A reverência que o povo antigamente revelava para com o santuário, onde se encontrava com Deus, em serviço santo, quase deixou de existir completamente. Entretanto, Deus mesmo deu as instruções para Seu culto, elevando-o acima de tudo quanto é terreno.

A casa é o santuário da família; e o aposento ou a floresta o lugar mais recôndito para o culto individual; mas a igreja é o santuário da congregação (Testemunhos Seletos, v. 2, p. 193).

Em nome de Jesus podemos ir perante Ele com confiança; contudo, não devemos nos aproximar Dele com ousadia presunçosa, como se Ele estivesse no mesmo nível em que estamos. Há pessoas que se dirigem ao grande, todo-poderoso e santo Deus, que habita na luz inacessível, como se estivessem falando com alguém igual a elas ou mesmo inferior. Muitos se comportam na casa do Senhor como não se atreveriam a fazer na sala de audiência de um governador terrestre. Aqueles que agem assim devem lembrar-se de que estão sob o olhar Daquele a quem serafins adoram e perante quem os anjos velam o rosto (Patriarcas e Profetas, p. 209).

Mas os que se reúnem para adorá-Lo devem abandonar tudo que é mau. Se não O adorarem em espírito e em verdade e na beleza de Sua santidade, o culto será sem valor (Profetas e Reis, p. 27).

É privilégio de vocês, queridos jovens, glorificar a Deus na Terra. Para assim fazer, é preciso desviar a mente das coisas superficiais, frívolas e sem importância, para as que são de valor eterno (Mensagens aos Jovens, p. 265).

Ellen G. White, 2/7/1959

Mordomia - Lucas 12

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Lucas 12

Comentário Pr Heber Toth Armí 

O termo mordomia sofreu mudança em um mundo que prefere a economia anti-bíblica. Mordomia não significa ficar à toa!

· Daremos contas do que falamos publicamente e em particular, portanto, devemos administrar sabiamente as nossas palavras (vs. 1-3).

· Prestaremos contas de nossas decisões e ações, de nossa perca de tempo em coisas banais, de nossa forma de viver e representar a Deus no mundo e também de como reagimos à obra do Espírito Santo. Se confiamos que Deus sabe até quantos cabelos temos, não desperdiçaremos nossa confiança em coisas materiais/banais (vs. 4-12).

· Mordomia é viver pautando-se pela sabedoria divina (vs. 13-21). “As pessoas que se empenham na incessante procura da felicidade por meio da aquisição de coisas materiais não alcançam a felicidade dessa maneira. Uma razão porque é tão difícil que pessoas ricas entrem no reino de Deus é a tendência de as riquezas transformarem homens e mulheres em escravos da cobiça. Deus nos criou para sermos senhores, não escravos. Devemos dominar e usar as riquezas, e não ser dominados por elas” (Walter R. L. Scraag).

· Mordomia relaciona-se com o sábio uso do dom da vida. A ansiedade consome esse dom. Ansiedade desperdiça a vida. A confiança em Deus promove a vida. A forma de viver revela se somos gentios ou cristãos (vs. 22-30). Após ensinar isso, Jesus apelou:

o “Orientem sua vida de acordo com a realidade, a iniciativa e a provisão de Deus. Não se preocupem com as perdas e descobrirão que todas as suas necessidades serão satisfeitas. Vocês são meus amigos queridos! O Pai quer dar seu Reino a vocês. Sejam generosos. Ajudem os pobres. Invistam no banco que jamais irá falir, aquela agência no céu a salvo de assaltantes e falsários, na qual vocês podem confiar. Saibam que o lugar que vocês mais desejam estar é perto do seu tesouro; e é lá que acabarão indo parar” (vs. 31-34, AM).

· O fiel mordomo não age conforme sua própria vontade, mas conforme a vontade de Seu Senhor, ainda que traga consequências (vs. 35-53).

· O mordomo de Cristo vive para glorificá-lO e aguardar Sua chegada (vs. 54-59).

Os princípios de administração dos recursos à nossa disposição devem ser pautados pela revelação concedida pelo Doador e Provedor de tudo o que temos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 22 de junho de 2021

Dos Loucos e das Rosas

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

22 de junho, terça

Dos Loucos e das Rosas

O deserto [...] exultará e florescerá. Isaías 35:1

No fim do século 19, a capital de Minas Gerais, Ouro Preto, estava de mudança. Belo Horizonte ou Barbacena? Perdeu Barbacena. Os políticos da época, para “compensar”, construíram lá um grande hospital para pessoas mentalmente perturbadas. Ironicamente, o hospício foi construído na fazenda que pertencera a Joaquim Silvério dos Reis, o traidor da Inconfidência Mineira. Barbacena ficou conhecida como a “cidade dos loucos”.

Para Barbacena afluíam milhares deles, levados no que ficou conhecido como “o trem dos loucos”. Seres humanos, alguns deles em condições hoje plenamente controláveis, eram apinhados no hospício da cidade, cuja população chegou a 5 mil pacientes. Sem leitos para todos, muitos ficavam em um vasto salão, forrado com capim, dormindo entre dejetos, moscas e ratos. Todos os dias pela manhã, os serventes recolhiam os cadáveres dos que haviam falecido à noite. Aquele foi um colossal campo de concentração, monumento à ignorância e à crueldade humanas. Historiadores calculam que entre 60 e 65 mil pessoas morreram naquele holocausto sombrio.

Os tempos mudaram. Novas informações e avanços na ciência e na revolução terapêutica colocaram um ponto final nesse capítulo escuro de nossa história. Ainda hoje pessoas internadas lá, principalmente casos de atendimento social, gente que não tem para onde ir. Parte do velho hospício abriga um pequeno museu, memória distante do triste passado. Barbacena hoje é conhecida como a Cidade das Rosas, pois produz flores belíssimas, exportadas para muitas partes do mundo. Essa troca evoca o caráter simbólico da transformação.

Estamos todos aguardando o dia em que nosso pequeno planeta, o ponto escuro do Universo, alienado de Deus, e que se tornou o lar de todas as alienações, a maioria sob a pretensão de sanidade, será transformado. Aguardamos o momento em que voltaremos ao estado original do jardim de Deus. Até lá, amigo, pense no bem que você pode fazer hoje, particularmente às pessoas fracas, àquelas que não podem se defender. Seja um benfeitor, um advogado delas. Transforme o ambiente em que você vive ou trabalha num lugar em que algumas rosas possam, teimosamente, germinar e florescer.

Amin A. Rodor, 21/9/2014

A intenção de Jesus - Lucas 11

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Lucas 11

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Se não estudarmos corretamente ao Evangelho, não participaremos ativamente do conhecimento impactante que ele promove e assim não viveremos, na prática, o poder do Evangelho; consequentemente, poderemos ser desviados por pessoas enganadoras.

1. No mundo físico e espiritual o segredo para avançar segundo os planos de Deus e obter vitórias sobrenaturais é aprender a arte da comunhão com Deus, a fonte de todo poder, através da oração (vs. 1-13);

2. É através do estudo e interpretação correta do texto inspirado que estaremos capacitados para não sermos enganados. Jesus foi criticado e acusado pelos líderes religiosos de Sua época. Disseram que Ele estava possuído por demônios, pelo principal dos demônios (vs. 14-26).

“Satanás está vivo e trabalhando por meio do engano, falsos milagres, teologia ruim, visões mentirosas, sonhos mentirosos, mestres enganadores que buscam dinheiro, poder e influência. Satanás está vivo e bem. E a obra de Satanás está sendo atribuída ao Espírito Santo. Essa é uma grave blasfêmia, da mesma forma que atribuir a Satanás a obra do Espírito Santo é uma grave blasfêmia” (John MacArthur).

3. A evidência de que alguém fala da parte de Deus não deveria ser sinais e milagres (vs. 26-32), mas aquele que interpreta e prega correta e claramente à Palavra de Deus (vs. 27-28), ainda que desagrade a muitos ouvintes (vs. 53-54).

4. Jesus revela que Sua intenção é que Seus seguidores sejam íntegros, não hipócritas acanhados; Deus quer missionários declarados (vs. 33-36).

5. Os religiosos hipócritas são censurados por Jesus. O texto revela que Jesus está mais preocupado com a verdade do que com sentimentos de seus interessados (vs. 37-52).

“Muitos dizem: É melhor estar no inferno com os amigos do que no céu com os hipócritas. Mas não se esqueça que não haverá amigos no inferno, nem hipócritas no céu” (John Piper).

· Ao dedicar-nos a estudar e meditar no capítulo supracitado, concluímos que não podemos acomodar-nos com uma vida cristã deficiente.

“Os homens podem professar fé na verdade; mas, se ela não os torna sinceros, bondosos, pacientes, dominados, tomando prazer nas coisas de cima, é uma maldição a seu possuidor e, por meio de sua influência, uma maldição ao mundo” (Ellen G. White).

Não se engane, nem seja enganador, estude corretamente a Palavra do Senhor! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 21 de junho de 2021

Edificar Sobre O Fundamento

MEDITAÇÃO DIÁRIA 

21 de junho, segunda

Edificar Sobre O Fundamento

Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular. Efésios 2:20

Que ninguém empreenda a obra de demolir os fundamentos da verdade que fizeram de nós o que somos. Deus guiou Seu povo para a frente, passo a passo, embora houvesse armadilhas do erro por todos os lados. Sob a maravilhosa orientação de um claro “Assim diz o Senhor”, foi estabelecida uma verdade que tem resistido à prova. Quando surgem homens procurando atrair discípulos após si, enfrentai-os com as verdades como que provadas pelo fogo. 

“Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Estas coisas diz Aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus. Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti” (Ap 3:1-3).

Aqueles que procuram remover os velhos marcos não estão retendo firmemente; eles não estão se lembrando de como receberam e ouviram. Os que tentam introduzir teorias que removeriam os pilares de nossa fé quanto ao santuário ou quanto à personalidade de Deus ou de Cristo estão agindo como cegos. Estão procurando introduzir incertezas e deixar o povo de Deus à mercê das ondas, sem uma âncora.

Os que afirmam estar identificados com a mensagem que Deus nos deu devem ter aguçada e clara percepção espiritual para poderem distinguir a verdade do erro. A palavra proferida pela mensageira de Deus é: “Despertai os vigias!” Se os homens discernirem o espírito das mensagens dadas e se esforçarem por descobrir de que fonte elas provêm, o Senhor Deus de Israel os guardará de serem desencaminhados (Manuscript Releases 760, p. 9, 10).

Ellen G. White, 14/8/1999

Missão, para o verdadeiro cristão - Lucas 10

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Lucas 10

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Missão, para o verdadeiro cristão, não é mera opção. Missão é o foco da vida, um estilo de vida. Todo aquele que nasce no reino de Deus se torna embaixador ativo no mundo, representando Deus.

No texto em pauta, temos os seguintes pontos:

1. Assim como Moisés escolheu 70 anciãos para ajudá-lo, Jesus também comissionou 70 anciãos para treiná-los na missão (vs. 1-9):

• Deveriam ir de dois em dois;

• Não deveriam levar bolsas, nem alforje, nem sandálias;

• Não deveria saudar ninguém pelo caminho, etc.

“Uma pessoa que estivesse numa missão extremamente urgente podia ser dispensada dessas formalidades sem que fosse considerada rude. Tudo o que Jesus fala em suas instruções está relacionado a escassez de tempo e à grande urgência da tarefa” (John MacArthur).

2. Servir a Cristo em Sua missão não garante sucesso total:

• Algumas cidades inteiras rejeitarão ao genuíno evangelho bíblico (vs. 10-16);

• Apesar do possível sucesso que tiverem os discípulos de Cristo, a maior alegria deve ser pertencer a outro reino: “porque o vosso nome está arrolado nos céus” (vs. 17-20).

• Deus procura os humildes para Seu serviço, não os ávidos por fama e poder (vs. 21-24).

“Jesus reconhece a justiça de Deus naquilo que fez, ao exaltar os humildes. As pessoas consideradas sábias não estavam dispostas a ouvir, por isso Deus procurou os humildes” (Bíblia Andrews).

3. A parábola do bom samaritano é profunda e rica em lições, que devem mostrar o rumo das atitudes do verdadeiro cristão (vs. 25-37).

4. A história de Marta e Maria oferece pepitas de ouro para enriquecer nossa alma (vs. 38-42).

Sobre a parábola do bom samaritano, Amin Rodor destaca que, “ninguém ama realmente até que saia do seu caminho, se desviando de sua rota para servir”. Da vida real de Marta e Maria, destaco que ninguém serve verdadeiramente sem passar tempo de comunhão com Cristo ouvindo e alimentando-se de Suas palavras.

Na atitude do sacerdote e do levita, “Jesus deixa claro que religião pode apenas ser uma máscara para cobrir o egoísmo e interesses pessoais” (Amim Rodor).

Religiosidade sem atividade orientada por Aquele que pauta Suas ações no amor e na compaixão não passa de uma religião fundamentada na falsidade. Que tais verdades nos motivem a buscar reavivamento!

Seremos cristãos genuínos? – Heber Toth Armí.

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domingo, 20 de junho de 2021

A Parte de Deus

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

20 de junho, domingo

A Parte de Deus

E a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu Te darei o dízimo. Gênesis 28:22

De acordo com o costume de comemorar acontecimentos importantes, Jacó construiu um memorial da misericórdia de Deus, para que sempre que passasse por aquele caminho pudesse parar naquele local sagrado para adorar ao Senhor. [...] Com profunda gratidão repetiu a promessa de que a presença de Deus estaria com ele; e então fez este voto solene: “Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o Senhor será o meu Deus; e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu Te darei o dízimo” (Gn 28:20-22).

Jacó não estava tentando fazer um contrato com Deus. O Senhor prometeu prosperidade a ele antes disso, e esse voto foi feito por um coração cheio de gratidão pela certeza do amor e da misericórdia de Deus. Jacó entendia que Deus tinha direitos sobre ele, os quais ele devia reconhecer, e que os sinais especiais do favor divino a ele concedidos exigiam retribuição. Assim também, toda bênção que nos é concedida exige uma resposta ao Autor de todas as condições favoráveis que desfrutamos. O cristão deve rever frequentemente sua vida passada e relembrar com gratidão os preciosos livramentos que Deus realizou em favor dele, amparando-o na provação, abrindo caminho diante dele quando tudo parecia escuro e ameaçador, e restaurando-o quando estava quase a desfalecer. Deve reconhecer tudo isso como provas do cuidado vigilante dos anjos celestiais. Em vista dessas bênçãos inumeráveis, devemos muitas vezes perguntar, com coração submisso e grato: “Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo?” (Sl 116:12).

Nosso tempo, nossos talentos e nossa propriedade devem ser dedicados de maneira santa Àquele que nos confiou essas bênçãos. Sempre que um livramento especial for realizado em nosso favor, ou novas e inesperadas bênçãos nos forem concedidas, devemos reconhecer a bondade de Deus não simplesmente expressando nossa gratidão com palavras, mas, como Jacó, por meio de doações e ofertas à Sua causa. Uma vez que estamos continuamente recebendo as bênçãos de Deus, devemos também doar constantemente (Patriarcas e Profetas, p. 151, 152).

Ellen G. White, 28/2/1971

Os discípulos-Lucas 9

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Lucas 9

Comentário Pr Heber Toth Armí 

LUCAS 9 – Jesus ensina e liberta. Muitos querem a libertação, porém desprezam Seus ensinamentos. Alguns até aceitam a Jesus como Salvador, mas não querem nem saber de tê-lO como Senhor absoluto em cada situação da vida. 

Jesus é exemplo a cada um de nós de como exercer a liderança, desempenhar os dons ou executar alguma atividade na igreja. Possuindo a humildade de um servo, Ele fez com responsabilidade a obra que o Pai Lhe designara. A marca de Seu ministério era a compaixão pelos pecadores, ensino e compromisso fiel com a Palavra.

A forma em que Jesus preparou Seus discípulos para o cumprimento da missão revela que o discipulado não é automático. Ele requer preparo do Mestre e, disposição submissa dos Seus seguidores. Não há nenhum discipulado sem aceitar plenamente o senhorio de Cristo.

O capítulo em pauta nos oferece as seguintes premissas:

1. Aos que se dispõe a aprender a ser discípulo e aceita servir na missão de Cristo, recebe orientação de onde ir, o quê fazer e capacitação do Espírito para agir com autoridade sobre todos os demônios e doenças (vs. 1-2).

2. Ao entrar de cabeça na missão, o discípulo deve confiar plenamente na provisão divina. É Deus quem sustenta àqueles que se rendem ao Seu serviço, ainda que enfrentem certas dificuldades (vs. 3-6).

3. Jesus prepara Seus discípulos ao desafiá-los frente a situações em que só dependendo de Deus é possível uma solução. Jesus pede coisas impossíveis a Seus discípulos, a fim de moldar-lhes o caráter e torná-los submissos e dependentes do dono da missão (vs. 10-17).

4. Os discípulos precisam ter bem claro em sua mente quem realmente é Cristo, pois aqueles que vão representá-lO devem compreender corretamente a identidade do Messias (vs. 18-22), diferentemente de Herodes que não sabia quem Ele era (vs. 7-9).

5. O discípulo precisa tomar a Sua cruz (vs. 23-27), mas não sem esclarecimento da missão de Seu Mestre: Jesus…

• …é maior que Moisés e Elias (vs. 28-36);

• …possui a majestade de Deus (vs. 37-43);

• …precisava morrer (vs. 44-45)

• …ensinava coisas radicais, objetáveis a muitos prováveis discípulos que, por fim, O rejeitam (vs. 49-62).

Submeter-se ao senhorio de Cristo é muito mais que simplesmente aceitá-lO como Salvador. Isso explica porque nos falta o reavivamento! – Heber Toth Armí.

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sábado, 19 de junho de 2021

Limites que Protegem

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

19 De Junho, Sábado

Limites que Protegem

Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Gênesis 3:3

Para testar a lealdade de Adão e Eva, Deus estabeleceu limites bem definidos: podiam comer do fruto de todas as árvores, com exceção de uma. Nossos primeiros pais conheciam seus limites. No diálogo com a serpente, Eva mostrou que estava bem informada. Enquanto permanecesse dentro dos limites estabelecidos por Deus, ela estaria em lugar seguro. Ao se aproximarem de qualquer outra árvore, ela e o esposo não seriam tentados. Ellen White diz: “Satanás não os acompanharia com tentações constantes; poderia ter acesso a eles unicamente junto à árvore proibida. Se eles tentassem examinar a natureza dela, estariam expostos aos seus enganos” (Patriarcas e Profetas, p. 29).

Ao comer do fruto proibido, Eva desrespeitou o sinal vermelho. E Adão fez o mesmo. Eva aspirou ao conhecimento vendido pela serpente. Quis saber o que pertence à esfera divina.

A queda de Lúcifer foi causada também pelo desejo de invadir uma área que só pertencia a Deus. O anjo de luz ambicionou o lugar de Cristo. “Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14:14). Ele queria os poderes ilimitados de Cristo, mas não Seu caráter. Poderia um ser criado comandar o Universo?

O problema de Lúcifer consistiu em seu descontentamento com a posição que ocupava. Mesmo sendo o principal dos anjos, alimentou um sentimento de inveja. A Bíblia diz: “Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniquidade em ti” (Ez 28:14, 15). Não satisfeito com o status de criatura, condescendeu com o desejo de ser semelhante ao Altíssimo. Lúcifer não entendeu nem aceitou seus limites.

A queda de nossos primeiros pais foi ocasionada pelo desejo de saber além dos limites humanos. E, ao longo dos séculos, esse mesmo desejo tem fascinado milhões e milhões de indivíduos. Uns se consideram “donos” do mundo, mas não sabem exercer o domínio que o Criador lhes confiou, de acordo com Gênesis 1:26; outros, mais ousados, acham que Deus não existe e inventam seus próprios caminhos. E há os que se consideram divinos.

Como cristãos, precisamos entender e aceitar nossos limites. Viver dentro desses limites é uma condição fundamental para o nosso bem-estar físico, moral e espiritual.

Rubens S. Lessa, 7/5/2000

Turnê na Galileia - Lucas 8

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Lucas 8

Comentário Pr Heber Toth Armí 

LUCAS 8 – Vamos meditar na Palavra de Deus?

1. Jesus faz uma turnê na Galileia por aproximadamente dezesseis meses com cura, restauração e pregação. Na abertura do capítulo, contou com a companhia das seguintes pessoas:

· Os doze;

· Maria Magdalena, que fora liberta de sete demônios;

· Joana, mulher rica e esposa de um político da casa de Herodes;

· Suzana e muitas outras mulheres.

As mulheres ajudaram a sustentar o ministério de Jesus e Seus doze discípulos.

2. Jesus conta uma parábola em público e a explica aos seus discípulos, (vs. 4-15). “Geralmente conhecida como a Parábola do Semeador, poderia antes ser chamada de Parábolas das Terras” (D. L. Moody). Reflita em algumas lições desta parábola:

· As pessoas recebem a Palavra individualmente, ninguém deve ser forçado a aceitá-la.

· Cada pessoa recebe a Palavra conforme lhe convém, ninguém deve ser manipulado para aceitá-la.

· Só quem recebe a Palavra de forma plena, intensa e profundamente dará frutos, ou seja, proclamará verdadeiramente a Palavra de Cristo a outros.

3. Quando ouvimos a Palavra e não a aplicamos à vida, demonstramos negligência. Devemos ouvir a Palavra, recebê-la, vivê-la na rutina do dia e, por fim, anunciá-la; do contrário, perderemos seus benefícios, seremos inúteis como uma lâmpada coberta (vs. 16-18).

4. Só faz parte verdadeiramente da real família de Jesus quem ouve a Palavra e a pratica no dia a dia (vs. 19-21).

5. A palavra de Jesus tem muito poder, assim como no princípio, na criação do mundo em Gênesis 1. Observe: Jesus…

· …deu ordens ao forte vente e à fúria da água, e imediatamente os discípulos experimentaram bonança, calmaria (vs. 22-25).

· …deu ordens a uma legião de demônios para que saísse de um homem feroz e perigoso que vivia no cemitério; então, o endemoninhado ficou livre dos espíritos imundos (vs. 26-34).

· …deu ordens a uma menina morte para que se levante (muitos riram do disparate ridículo); então, a menina se levantou – para espanto de todos (vs. 44-42, 49-56).

· …mesmo sem usar Palavras revelou poder, porque Ele próprio é o verbo de Deus (vs. 43-48).

Assim como sementes nos diversos solos, temos diversas reações a Jesus; neste capítulo, por exemplo, os gerasenos rejeitaram a Jesus (vs. 35-39). E quanto a nós, como reagiremos às palavras de Jesus?

Clamemos: “Senhor, reaviva-nos!” – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 18 de junho de 2021

HONRA DE DEUS OU DO HOMEM?

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

18 de junho, sexta

HONRA DE DEUS OU DO HOMEM?

Como podeis crer, vós os que aceitais glória uns dos outros e, contudo, não procurais a glória que vem do Deus único? João 5:44

Nos dias de Paulo, os crentes da igreja de Corinto davam sua lealdade e prestavam honra a homens. “Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas” (1Co 1:12). É sempre um problema sério quando cristãos professos se deixam atrair mais por seres humanos do que por Cristo. Não se deve dividir a lealdade, empenhar-se em competição por honra e louvor humano, preferindo palavras e posições falhas à verdade das Escrituras.

O deus deste século cega de modo completo a mente dos homens em relação a Deus. Está claro que precisamos da cultura e da instrução que podemos adquirir na sociedade. O poder de pensar, a habilidade de ir às raízes, das grandes questões, o domínio das palavras, tudo deve ser bem-vindo. Mas sobre tudo isso está a sabedoria de Deus plenamente revelada em Cristo. Como discípulos, honramos a Deus e lhe damos glória e não a seres humanos.

Falando dos fariseus, Cristo disse: “Porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus” (Jo 12:43). Eles preferiam o favor humano ao divino. Desejar reconhecimento das outras pessoas pode competir com a obediência a Cristo. Não se trata necessariamente de um erro, pois faz parte de nossas necessidades básicas. Porém, devemos subordinar nossa necessidade de aceitação à honra a Deus. Fazer do grande objetivo da vida agradar as pessoas, e não a Deus, e garantir os favores humanos é indigno para cristãos e é também uma escolha fatal.

Não é nada bom ganhar a competição com seres humanos em nossos desejos egoístas. Viver para glória e honra de Deus requer que fechemos nossos olhos e ouvidos ao aplauso humano.

A tentação de procurar honra de pessoas está tão perto de todos nós que deve merecer cuidadosa consideração. Se queremos viver a genuína vida cristã, temos que lidar com o amor-próprio de acordo com os padrões das Escrituras. Não podemos esquecer que de todos os fatores que determinam nossa posição como cristãos o que realmente importa é a estima que alcançamos da parte de Deus.

Edward Heppenstall, 13/11/1976

Fé Exemplar -Lucas 7

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Lucas 7

Comentário Pr Heber Toth Armí 

O estudo da Palavra de Deus promove a fé. Ao ler o capítulo em apreço, note que as respostas positivas dadas pelas pessoas vieram após entenderem Quem Ele realmente é.

• Como obter tal entendimento sem a devida análise do texto revelado e inspirado?

Baseando-me na divisão de Darrell L. Borchert destaco os seguintes pontos:

1. Um centurião gentio demonstrou possuir uma fé melhor que a dos judeus, evidenciando o contraste entre Israel e as nações (vs. 1-10).

2. A multidão creu que Jesus era um profeta quando ressuscitou o filho da viúva de Naim, como Elias e Eliseu haviam feito (vs. 11-17).

3. João Batista expressou dúvidas se Jesus era aquele que viria, provavelmente porque o estilo de ministério dEle não evidenciava o Messias que viria para governar e julgar. Jesus redarguiu que suas ações escatológicas, curando e pregando, servem de resposta afirmativa (vs. 18-35; conferir Isaías 29:18; 35:5-6; 51:1).

• Jesus é aquele que traz o tempo do cumprimento. A diferença das duas épocas é tão grande que João, o melhor dos homens que viviam na época de Jesus, é menos que o menor dos que participarão na era vindoura (v. 28).

4. Uma fé exemplar foi demonstrada pela mulher que ungiu Jesus em público (vs. 36-50).

Para quem não quer crer, nada mudará suas convicções mesquinhas. Nos versículos 31-35 temos exemplos diferentes dos que revelaram fé em Cristo nos pontos supracitados. Deste trecho inspirado, temos as seguintes revelações: A incredulidade…

• …perverte a capacidade de perceber a verdade.

• …impede as pessoas de se converterem da iniquidade.

• …se revela na rejeição da única solução para os verdadeiros problemas da alma.

• …promove o preconceito e fundamenta as crenças em suposições engenhosamente inventadas pelos ignorantesF

É evidente o coração corrompido pelo afastamento de Deus tem predisposição para odiar e rejeitar tudo o que vem de Deus.

A sabedoria divina estimula a fé que combate à incredulidade responsável por perverter a intelectualidade humana.

Se necessário, faça como João Batista, investigue, analise, mas não seja incrédulo!

A incredulidade que cede espaço à fé desaparecerá miraculosamente. A fé suplanta a descrença concedendo vitória ao que decide ser fiel. A fé é alavanca que impulsiona o pecador para o invisível, mas real, reino de Deus.

“Senhor, aumenta nossa fé!” – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 17 de junho de 2021

NOSSO PAI

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

17 de junho, quinta

NOSSO PAI

Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o Teu nome. Mateus 6:9

No Sermão do Monte, Deus é mencionado como “Pai” 17 vezes. Em João 14, o termo é empregado 23 vezes. Uma das razões por que Jesus veio à Terra foi ensinar aos homens que Deus não é cruel, tirano nem é uma divindade impessoal, mas um Pai amoroso. Ele reforçou esse ensino sugerindo que, ao orarmos, devemos nos dirigir a Deus como “Pai”.

A história a seguir, de Leonard Griffith, nos ajuda a entender como podemos nos relacionar com o poderoso Deus do Universo como nosso Pai amado.

“Em suas conferências em Yale em 1910, Frank Gunsaulus contou que, certa vez, Abraão Lincoln estava muito ocupado com os negócios do governo. Um dia, seu filhinho Tad se dirigiu ao secretário de estado norte-americano e disse: ‘Quero meu pai.’ Tad havia brigado com um garoto. O conferencista de Yale pede-nos que usemos a imaginação. Suponhamos que o secretário [...] tivesse dito: ‘Meu pequeno, direi ao chefe do executivo da nação [...] que você quer vê-lo.’ Essa seria uma declaração verdadeira, mas o menino certamente replicaria: ‘Quero ver meu pai.’ Depois o pequeno Tad encontra o ministro das relações exteriores da nação e chorando exclama: ‘Quero meu pai!’ Imaginemos que o ministro tivesse dito: ‘Vou levá-lo ao mais notável espírito diplomático que já desviou de uma nação jovem em difíceis conjunturas o ataque do Império Britânico.’ O ministro teria dito a verdade. O menino, entretanto, enxuga as lágrimas e fala em tom mais alto: ‘Quero meu pai!’ Então o poderoso ministro da guerra ouve o apelo da criança e lhe diz: ‘Vou levá-lo ao Comandante Supremo das Forças Armadas dos Estados Unidos.’ Para o ministro, o presidente era isso. Ele estava certo, mas não era assim que o filho do presidente o conhecia. A verdade do menino foi expressa em um soluço: ‘Quero meu pai!’” (God’s Time and Ours, p. 151).

A mais importante verdade sobre Deus é que Ele é nosso Pai. Ele Se interessa por nós. Ele nos ama. Preocupa-Se com nossa vida. Empenha-Se em nossa salvação eterna. Podemos certamente dizer a um Pai assim: “Santificado seja o Teu nome.”

Norval F. Pease, 27/1/1970

Ensinamentos de Jesus - Lucas 6

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Lucas 6

Comentário Pr Heber Toth Armí 

LUCAS 6 – Muitos ensinamentos são proclamados por Jesus neste capítulo. Prepare teu coração com oração a fim de que estudes e vivas os propósitos divinos para você.

Preste atenção:

1. A guarda do sábado é bíblica e saudável, mas é possível guardar esse dia sagrado de forma doentia. Guardar o sábado não significa ser legalista, entretanto é possível ser legalista guardando o sábado. Jesus anseia libertar aos legalistas de suas formalidades sabáticas a fim de que possuam um relacionamento genuíno com Ele de submissão, pois Ele é o Senhor do sábado (vs. 1-5).

2. As intenções de Jesus nunca visavam cancelar a Lei (Mateus 5:17). Ele nunca transgrediu nenhum dos mandamentos (João 15:10). Como Senhor do sábado, Jesus ensinou como guardá-lo corretamente praticando o bem e libertando sofredores; contudo, os críticos se colocavam acima do Senhor do sábado e, cheios de furor, O acusavam (vs. 6-11). Sem relacionamento com Cristo, eles são cegos guiando cegos (vs. 39-42).

3. Jesus chama doze discípulos para treiná-los a fim de propagarem a verdade de forma correta; depois, liberta e cura diversos enfermos, para demonstrar Seu poder ligado a Sua pregação. Certamente, a Palavra divina chama, liberta e restaura (vs. 12-19).

4. Após apresentar a bem-aventurança (vs. 20-23) Jesus fala dos ais aos que rejeitarem o reino (vs. 24-26).

5. O reino de Deus não é desorganizado, há uma legislação e os súditos devem viver regidos pelo padrão máximo desse reino: O amor transcendental. Pois, haverá um juízo e cada caso será devidamente analisado (vs. 27-38).

6. Jesus deseja transformar-nos mais do que informar-nos. Ele quer mudança interior mais do que mudança externa. Lá no íntimo de cada indivíduo, o evangelho deve surtir efeito. Para fazer-nos refletir, Jesus usou duas ilustrações (vs. 43-45):

• Os frutos são indicativos do tipo de cada árvore. Os frutos são nosso comportamento, eles revelam de fato quem somos: súditos do reino de Deus ou do diabo.

• As palavras que proferimos revelam nosso interior: Se somos hipócritas ou íntegros.

7. O que faz a diferença é o tipo de fundamento. Onde fundamentamos nossa existência faz total diferença. Hipocrisia ou integridade depende de nosso nível de fidelidade ao Deus verdadeiro (vs. 46-49).

Em fim, de quem você é súdito, do pecado ou de Jesus?

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 16 de junho de 2021

O Homem Mais Honesto

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

16 de junho, quarta

O Homem Mais Honesto

Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo. Filipenses 2:15

No entardecer, pequenas luzes, que raramente seriam notadas durante o dia, brilham cada vez mais, com seus raios iluminando ainda mais longe à medida que a escuridão cai sobre a Terra. Paulo usou essa ilustração para insistir com os filipenses a fim de que resplandecessem “como luzeiros num mundo escuro”. Sua admoestação é altamente adequada hoje.

Provavelmente não fosse novidade para os cristãos daquela cidade saber que estavam vivendo numa época perversa e corrupta. Ainda assim, a depravada sociedade do 1º século da era cristã dificilmente poderia ser mais corrupta que a nossa. O rápido crescimento do crime, noticiado continuamente na imprensa, é uma evidência disso.

Certo dia andei pelo cemitério Oak Hill, em Battle Creek, Michigan, procurando localizar os túmulos dos pioneiros da mensagem do advento. Para minha surpresa, deparei com um modesto túmulo onde se lia a inscrição: “David Hewett, o homem mais honesto na cidade.” Que tributo!

Posteriormente, um companheiro professor e eu estávamos à procura da casa de campo de uma importante família adventista ao norte da Geórgia. Como as indicações que tínhamos eram vagas, parei o carro diante de uma mansão de pilares brancos numa elevação circundada por um gramado meticulosamente bem cuidado. Lá estava um cavalheiro de idade avançada, assentado numa cadeira de vime ao lado de uma mesa abarrotada de legumes para venda. Meu companheiro saiu do carro e se dirigiu àquele indivíduo de aparência distinta: “O senhor pode nos indicar como chegar à casa do Sr. Fulano?” O homem magro levantou-se em sua plena estatura de mais de um metro e oitenta e replicou num refinado sotaque do sul dos Estados Unidos: “Ora, se o conheço! O senhor o conhece? O homem que o senhor deseja é um próspero adventista do sétimo dia e o melhor e mais honesto homem deste município.” Ele nos deu as indicações. Nós lhe agradecemos e saímos pensativamente caminho afora. Naquela noite fomos bondosamente recebidos no lar do “homem mais honesto do município”.

Outra vez, indagando por um homem de negócios de Chattanooga, foi-me dito: “Ele é o negociante mais inteligente na cidade e o mais honesto. É um estrito adventista do sétimo dia. Eu lhe confiaria alegremente tudo o que possuo no mundo.” Você é considerado como um dos “mais honestos”?

Floyd Rittenhouse, 24/3/1984

Cumprimento Profético - Lucas 5

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Lucas 5

Comentário Pr Heber Toth Armí 

LUCAS 5 – Caso tenhamos disposição para entender a missão de Jesus, precisaremos decidir pelo arrependimento.

Lucas revela que Jesus tem as prerrogativas apontadas nas promessas do Antigo Testamento; Ele era o verdadeiro Messias, profetizado por décadas e milênios. Ao ler na sinagoga, Isaías 61, e logo afirmar: “Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir” (Lucas 4:21), Jesus declarava claramente ser o Messias.

No capítulo 5, Lucas explora o cumprimento profético de Isaías nas atividades diárias do Messias:

1. Sendo Jesus o Criador e Senhor do Universo, deu ordens a Pedro (o qual fracassara na pesca durante a noite toda), para lançar as redes do outro lado do barco. Ao obedecer à palavra aparente ilógica do Mestre, Pedro experimentou um milagre; então, imediatamente reconheceu Sua indignidade e junto a Tiago e João abandonaram tudo para segui-lO (vs. 1-11).

2. Jesus libertou leproso, quando a lepra era uma das piores doenças da época e símbolo de pecado e contaminação; além disso, curou e perdoou pecados do paralítico. Consequentemente, impressionou a muitos: a uns positivamente, a outros, negativamente (vs. 12-26).

3. Ao envolver-Se com os pobres e párias da sociedade, Jesus foi severamente criticado; os críticos acompanharam de perto o ministério profícuo de Jesus. Estes críticos questionaram as companhias de Jesus, Sua forma de comer (vs. 27-32) e Suas práticas (ou não práticas) espirituais (vs. 33-39).

Jesus, com Seu jeito de ser, impressionava aos críticos e o público em geral.

“Com lógica irretorquível, indicou que são os doentes, e não os são, que precisam de médico. Seu trabalho era entre os pecadores. Não viera, no entanto, para deixá-los no seu pecado. Chamava-os ao arrependimento. A referência de Jesus aos justos é, naturalmente, irônica. Mas os fariseus se consideravam assim, e, segundo as premissas deles mesmos, a conduta de Jesus era justificada. O fato de que deixaram de tornar-se discípulos talvez tenha conexão com o fato de que o arrependimento não é fácil para os respeitáveis e justos aos seus próprios olhos. Lucas está muito interessado no tema do arrependimento, e o desenvolve muito mais plenamente do que Mateus e Marcos (ver 3:3, 8; 10:13; 11:32; 13:3, 5; 15:7, 10; 16:30; 17:3, 4; 24:47)” (Leon L. Morris).

Portanto, arrependamo-nos de nossos pecados, assim seremos libertos! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 15 de junho de 2021

Ouvido Atento

MEDITAÇÃO DIÁRIA

15 de junho, terça

Ouvido Atento

Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele. Isaías 30:21

Dois homens estavam andando pela movimentada avenida de uma das grandes cidades dos Estados Unidos. De repente, um deles, que era naturalista, se deteve e perguntou para o outro:

– Ouviu o cricrilar daquele grilo?

– Não – replicou o outro homem.

– Eu gostaria de encontrá-lo – disse o naturalista.

Juntos procuraram o pequenino inseto. Depois de alguns minutos, o naturalista o localizou numa fenda da parede de um dos edifícios.

– Como o senhor conseguiu ouvi-lo com todo esse barulho ao nosso redor? – indagou com admiração o companheiro do naturalista.

– Não há nada de mais nisso. Tudo depende daquilo em que centralizamos a audição. Permita que lhe mostre o que quero dizer com isso. Deixarei cair esta moeda sobre a calçada e veremos quantas pessoas irão se virar para olhar.

No momento em que a moeda bateu na calçada, cerca de uma dúzia de pessoas se voltaram na direção do som, embora ele não fosse mais alto do que o canto de um grilo. O naturalista concluiu dizendo:

– Nossa mente se concentra nos sons que desejamos ouvir.

O que é verdade a respeito da audição física também se aplica à consciência. Muitas pessoas supõem que a consciência seja a voz de Deus a lhes falar, mas não é exatamente assim. A consciência é simplesmente a faculdade mental pela qual Deus ou Satanás nos falam. Deus a usa para nos tornar cientes de pecados que temos cometido. Satanás, por sua vez, a usa para nos afligir com sentimentos de culpa. Esse fenômeno é ilustrado pelo fato de que certas tribos africanas consideram o nascimento de gêmeos como algo infeliz. Os pais dessas crianças geralmente as expõem ao relento até que morram. Os que relutam em seguir esse terrível costume experimentam sentimentos de culpa. Esses sentimentos não são ocasionados por Deus, mas por Satanás.

A consciência é moldada pelo nosso ambiente cultural. Quando esse ambiente se baseia na Bíblia, a consciência é digna de confiança. Quando ele não se baseia na Bíblia, geralmente não é seguro segui-la. Se não sabemos ao certo qual é a voz que está falando à nossa consciência, devemos consultar a Palavra de Deus. Em Sua Palavra, Deus nos habilita a distinguir Sua voz.

Donald Ernest Mansell, 8/9/1982

Boa vontade

  Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade 21 de novembro Boa vontade Pastoreiem o rebanho de Deus que há entre vocês, não por obrigação...