terça-feira, 18 de maio de 2021

Disputa de Poder - Mateus 20

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Mateus 20

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Após a dificuldade do jovem rico de seguir a Jesus, devido a seu amor à riqueza, Pedro, representando os doze, desejou as vantagens de deixar tudo por Jesus.

É nesse contexto, na viagem de Jesus à Judeia, que se encontra o capítulo em foco; o qual inicia com a parábola dos trabalhadores da vinha (vs. 1-16). Essa parábola, que é “uma continuação do discurso sobre as recompensas no final do capítulo 19, ilustra a seguinte verdade: enquanto todos os discípulos verdadeiros serão recompensados, a ordem de recompensas será determinada pelo espírito no qual o discípulo servia” (William MacDonald).

Os trabalhadores foram convocados em horas diferentes, assim, os últimos trabalharam menos. Contudo, todos receberam salário igual. “Isso somente prova que no reino dos céus devemos adotar um modo de pensar completamente novo, devemos abandonar nosso espírito ganancioso e competitivo, e pensar como o Senhor” (MacDonald).

• Quanto receberemos nós? Queria saber Pedro.

• A parábola é Sua resposta!

• Comentando a resposta de Jesus, Ellen G. White comenta:

“O Senhor deseja que descansemos nEle sem pensar na medida do galardão. Quando Cristo habita na alma, o pensamento de remuneração não é supremo. Este não é o motivo impelente do nosso serviço. Verdade é que num sentido secundário devemos olhar a recompensa. Deus deseja que apreciemos as bênçãos prometidas; mas não que sejamos ávidos de remuneração, nem sintamos que para cada serviço devamos receber compensação. Não devemos estar tão ansiosos de obter galardão, como de fazer o que é justo, independentemente de todo o lucro. O amor a Deus e a nossos semelhantes deve ser nosso motivo”.

• Já pensou se Jesus levasse em conta o tamanho do resultado de Sua paixão, conforme ele prediz pela quarta e última vez? (vs. 17-19).

• O resultado do sacrifício de Cristo seria ínfimo diante do sucesso do diabo (22:14), contudo, Ele aceitou ser satirizado, fustigado e crucificado.

Apesar dos impactantes ensinamentos de Cristo, os discípulos ainda disputavam poder entre eles (vs. 20-28), e como os cegos (vs. 20-34), precisavam ter olhos espirituais para enxergar sua necessidade de compaixão, e como se deve, de fato, seguir a Jesus: Desinteressadamente.

Muitos líderes da teologia da prosperidade deveriam conhecer melhor as doutrinas de Cristo; e, nós também, que tanto ansiamos por poder! Convertamo-nos completamente! – Heber Toth Armí.

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