MEDITAÇÃO DIÁRIA
26 de maio, quarta
Cristo Diante Do Ancião de Dias
Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de dias, e O fizeram chegar até Ele. Daniel 7:13
Depois de Sua ascensão, nosso Salvador começou a obra como nosso Sumo Sacerdote. Paulo escreveu: “Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo Céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus” (Hb 9:24) (O Grande Conflito, p. 355).
Durante 18 séculos, esse ministério continuou no primeiro compartimento do santuário. O sangue de Cristo, oferecido em favor dos crentes arrependidos, assegurava-lhes perdão e aceitação perante o Pai; contudo, seus pecados ainda permaneciam nos livros de registro. Assim como no serviço tipológico havia uma expiação ao fim do ano, da mesma forma, antes que se complete a obra de Cristo para redenção do ser humano, há também uma expiação para tirar o pecado do santuário. Esse é o serviço que foi iniciado quando terminaram os 2.300 dias. Naquela ocasião, conforme fora predito pelo profeta Daniel, nosso Sumo Sacerdote entrou no lugar santíssimo para realizar a última parte de Sua solene obra: purificar o santuário (O Grande Conflito, p. 356).
A vinda de Cristo ao lugar santíssimo como nosso Sumo Sacerdote, para a purificação do santuário, à qual se faz referência em Daniel 8:14; a vinda do Filho do Homem ao Ancião de Dias, como é apresentada em Daniel 7:13; e a vinda do Senhor a Seu templo, predita por Malaquias, são descrições do mesmo acontecimento; e isso é também representado pela vinda do noivo ao casamento, descrita por Cristo na parábola das dez virgens, em Mateus 25. No verão de 1844 foi dado o anúncio: “Eis o Noivo!” (Mt 25:6) (O Grande Conflito, p. 360).
A purificação do santuário, portanto, envolve uma investigação, um julgamento. Isso deve ser realizado antes da vinda de Cristo para resgatar Seu povo, pois, quando vier, Sua recompensa estará com Ele para dar “a cada um segundo as suas obras” (Ap 22:12) (O Grande Conflito, p. 357).
No dia do juízo final, a posição, a classe, ou a riqueza não alterarão um fio de cabelo sequer o caso de ninguém. Pelo Deus que tudo vê, serão os homens julgados segundo o que são na pureza, nobreza e amor a Cristo (Conselhos Sobre Mordomia, p. 162).
Ellen G. White, 20/7/1959
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