Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica - Mateus 21
Comentário Pr Heber Toth Armí
Quanto mais Jesus fala e faz, pior fica para Ele. Quanto mais bem Ele revela em Seus atos, mais o mal se manifesta contra Ele. Quanto mais amor Cristo demonstra, mais ódio é suscitado no coração de Seus opositores.
A coisa piora cada vez que o Filho de Deus Se aproxima da cidade de Jerusalém, a metrópoles da religião que o próprio Cristo havia instituído. Observe com oração atentamente cada frase dos versículos do capítulo em pauta, depois leia refletindo neste comentário.
Baseando-me em Francis D. Nichol, ofereço este esboço de Mateus 21:
1. Cristo…
a) …entra em Jerusalém montado num jumentinho (vs. 1-11);
b) …expulsa os que vendem e compram no templo (vs. 12-17);
c) …amaldiçoa a figueira (vs. 18-22).
2. Depois, Ele…
a) …silencia os sacerdotes e anciãos (vs. 23-27);
b) …os repreende:
• …pela semelhança com os dois filhos (vs. 28-32);
• …com os lavradores maus que matam os servos enviados pelo dono da casa (vs. 33-45).
Após Jesus entrar num jumentinho de um “modo que lembrava os guerreiros e reis do Antigo Testamento e do período interstestamentário, vitoriosos em batalha” diante da “turba alvoroçada” que “apenas cinco dias depois” estaria gritando, “pedindo que ele fosse crucificado” entrou “no recinto do templo” e “fez coisas totalmente inesperadas. Virou as mesas dos que trocavam dinheiro para os estrangeiros, expulsou os animais destinados aos sacrifícios e” condenou “os líderes de ter corrompido um lugar de oração, transformando-o em um enorme mercado” (Craig L. Blomberg).
• Precisamos disso hoje?
“A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém prefigura Sua segunda vinda, a purificação da Terra e o juízo final”. Uma aplicação mais pessoal, “espiritualmente, significa a entrada de Cristo no coração humano”, a qual, “traz vitórias espirituais, purificação espiritual e responsabilidade pessoal” (Andy Nash).
Jesus precisa entrar de triunfalmente em nossa vida, expulsar de nosso coração todo tipo de práticas que atrapalham a adoração e a frutificação, para que não sejamos estéreis espiritualmente como os judeus ou como a figueira.
É imprescindível que sejamos ativos e proativos no serviço cristão; se houve negligência, devemos nos arrepender e agir como o filho que trabalhou na vinha; contudo, não devemos ser trabalhadores maus, indiferentes aos enviados de Deus, arrogantes e apáticos ao juízo divino.
“Senhor, purifica minha vida!” – Heber Toth Armí.
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