MEDITAÇÃO DIÁRIA
Quinta-feira, 29 de abril
Confiança no Mestre do Plano
Mas Ele sabe o meu caminho; se Ele me provasse, sairia eu como o ouro. Jó 23:10
Jó foi vítima de quase todo o mal possível. Ele perdeu seus rebanhos, servos, filhos e a saúde. Sua esposa não o compreendia, e seus melhores amigos suspeitavam que ele tivesse algum mau procedimento secreto. Mesmo assim, sua confiança em Deus permaneceu inabalável. Ele disse: “Ainda que Ele me mate, Nele esperarei” (Jó 13:15, ARC).
Embora tenhamos a tendência de admirar Jó por sua coragem e firmeza, é preciso saber que não foi sua força interior que o fez suportar seus problemas. Ele foi sustentado por sua compreensão de Deus e seu relacionamento com Ele. Nos dez primeiros versos do capítulo 23, encontramos uma ideia sobre o tipo de relacionamento que existia entre Deus e Seu amigo Jó.
Jó começa reconhecendo que sentia como se Deus tivesse posto uma pesada mão sobre ele. Mas não permitiu que esses sentimentos o esmagassem ou o levassem a duvidar dos propósitos divinos. E, longe de procurar se distanciar de Deus, deseja estar na presença Dele! “Exporia ante Ele a minha causa e a minha boca encheria de argumentos. Saberia as palavras com que Ele me responderia e entenderia o que me dissesse. Porventura, segundo a grandeza de Seu poder contenderia comigo? Não; antes, cuidaria de mim” (Jó 23:4-6, ARC).
Jó sabia que Deus tinha um “plano mestre” para sua vida. Apesar de ter estado completamente confuso quanto ao que estava acontecendo, ele tinha confiança no Mestre do plano! Conhecia a Deus como franco e justo. Também sabia que não era próprio de Deus manipular as pessoas. Mesmo em sua luta contra os sentimentos de separação de Deus, jamais considerou que estivesse sendo castigado por causa de algum erro que havia cometido. “Mas Ele sabe o meu caminho; se Ele me provasse, sairia eu como o ouro” (Jó 23:10).
No final, após a restauração de Jó, Deus disse aos três amigos de Seu servo: “Não dissestes de Mim o que era reto, como o Meu servo Jó” (Jó 42:7). Deus sabia que podia confiar em Jó, porque eram amigos.
Dick Winn, 23/8/1987
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