MEDITAÇÃO DIÁRIA
Segunda-feira, 26 de abril
Como Usar o Dinheiro
Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. 1 Timóteo 6:10
Um banqueiro riquíssimo disse a Alexandre Dumas Filho:
– Todos os escritores deviam viver na miséria, pois a pobreza aguça a inteligência.
– Bem se vê que o senhor tem muito dinheiro – respondeu Dumas, tranquilamente.
O Livro Sagrado não condena o dinheiro, mas adverte sobre o apego aos bens materiais. Ame Gorborg escreveu:
“O dinheiro por si só não tem o valor absoluto que lhe atribuem, mas é coisa boa para quem o usa bem. Com dinheiro pode-se conseguir tudo, assim se diz. Isso, porém, não é verdade. Com dinheiro pode-se comprar comida, mas não o apetite; medicamentos, mas não a saúde natural; almofadas macias, mas não um sono reparador; a paz com os homens, mas não a paz da consciência; distrações, mas não alegria; ostentação e luxo, mas não a felicidade; conhecidos interesseiros, mas não amigos desinteressados; empregados, mas não fidelidade; alegria, mas não tranquilidade de espírito. A casca de todas as coisas pode ser comprada com dinheiro, mas não a medula, a alma.”
Com o intuito de reprovar a avareza, Jesus proferiu uma parábola. Contou a história de um homem rico, cujo campo havia produzido muito mantimento. Inebriado com a fartura, ele disse: “Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te” (Lc 12:18, 19). E o Mestre arrematou a parábola dizendo: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Lc 12:20).
O dinheiro não nos foi concedido para vivermos regaladamente. Nicodemos, depois de ter passado pela experiência do novo nascimento, tornou-se um dos patrocinadores da causa do evangelho.
A arrancada final da pregação da mensagem divina precisa de homens e mulheres abnegados. Pessoas que não amem o dinheiro, mas amem Aquele que os dotou com recursos.
Rubens S. Lessa, 12/5/2000
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