MEDITAÇÃO DIÁRIA
Sexta-feira, 5 de fevereiro
Justificado pela fé
Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus. Romanos 5:1, 2
Quando Deus perdoa ao pecador, anula o castigo que ele merece e o trata como se não tivesse pecado, recebe-o no favor divino e o justifica em virtude dos méritos da justiça de Cristo. O pecador só pode ser justificado mediante a fé na expiação feita pelo Filho de Deus, que Se tornou sacrifício pelos pecados do mundo culpado. Ninguém pode ser justificado por quaisquer obras próprias. Só pode ser liberto da culpa do pecado, da condenação da lei, da pena da transgressão pela virtude do sofrimento, morte e ressurreição de Cristo. A fé é a única condição em que se pode ser justificado, e a fé não inclui apenas a crença, mas a confiança. […]
O pecador é comparado a uma ovelha perdida, e esta nunca torna ao redil a menos que seja procurada e levada de volta ao aprisco pelo pastor. Homem algum pode se arrepender por si mesmo e se tornar digno da bênção da justificação. O Senhor Jesus está constantemente buscando impressionar a mente do pecador e atraí-lo a olhar para Ele, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Não podemos dar um passo em direção da vida espiritual a menos que Jesus atraia e fortaleça a alma e nos leve a experimentar […] arrependimento […].
A fé que é para salvação não é uma fé casual, não é mero assentimento intelectual, mas crença arraigada no coração, que abraça a Cristo como Salvador pessoal, certo de que Ele pode salvar perfeitamente todos quantos se chegam a Deus por intermédio Dele. […] Quando a alma se apega a Cristo como a única esperança de salvação, então se manifesta genuína fé. Esta fé leva seu possuidor a pôr todas as afeições da alma em Cristo; sua compreensão se acha sob o domínio do Espírito Santo, e seu caráter é moldado segundo a semelhança divina. Sua fé não é uma fé morta, mas daquela que opera por amor, e leva-o a contemplar a beleza de Cristo e ser assimilada segundo o caráter divino (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 389-392).
Ellen G. White, 14/4/1965
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