terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Defesa contra o mal

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

15 de dezembro

Defesa contra o mal

Pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Efésios 6:12, NVI

Nenhum exército planeja perder uma batalha. O mesmo é verdade com equipes de esportes coletivos, ao disputarem competições. A vitória é sempre o alvo maior, e o ataque ao adversário é fundamental para consegui-la. Entretanto, não pode haver descuido na defesa. Nas competições esportivas, o equilíbrio entre estratégias ofensivas e defensivas é o segredo de belas exibições e da conquista de vitórias.

Nós estamos envolvidos em um embate de proporções infinitamente maiores e mais significativas que os enfrentamentos esportivos. Maiores do que os mais intensos combates militares da História, mesmo que os exércitos envolvidos tenham o arsenal mais poderoso e destrutivo. Paulo foi claro: nossa luta é contra as forças espirituais do mal. Não importa o tipo nem o agente por meio do qual o ataque acontece. Por trás dele está um estrategista sutil, ardiloso e cruel, contra o qual não devemos transigir.

Tenho a impressão de que nesse embate nossa melhor estratégia é nos posicionarmos bem firmes na defesa. Assim parecem nos ensinar alguns textos bíblicos: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé” (1Pe 5:8, 9). “Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4:7). As armas descritas por Paulo pressupõem defesa: armadura, couraça, calçado para os pés, escudo, capacete e espada, que também é arma de ataque.

Posicionar-nos na defesa não significa que devemos estar encurralados, assustados e temerosos, mas como atletas ou soldados confiantes, que executam ordens de um comandante vencedor. Esteja alerta! Quando sofrer um ataque, “faça como Jesus fez quando Satanás o tentou no deserto. Chame-o pelo nome. Arranque sua máscara. Denuncie seu disfarce […]. Não importa o que acontecer, não flerte com este anjo caído” (Bruce Wilkinson, Vitória Sobre a Tentação, p. 109).

Não se esqueça: nosso General e Técnico não está tentando vencer. Ele já venceu, justamente quando parecia ter sofrido a maior derrota. Com Sua morte, Jesus selou o destino das “forças espirituais do mal”. Com Sua ressurreição, celebrou a vitória sobre elas. Vitória que Ele partilha com todos aqueles que pela fé O aceitarem. Entre esses, você e eu.

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