MEDITAÇÃO DIÁRIA
02 de novembro
VIVA A VIDA!
Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão. 1 Coríntios 15:58
Morte não é um assunto sobre o qual escolhemos conversar. Ela é repulsiva, triste e pavorosa. Entretanto, à semelhança de alguém indiferente ao que se pensa e diz a seu respeito, a morte continua sua marcha, apagando sorrisos, silenciando vozes, interrompendo sonhos, separando amigos e familiares. Ela escolhe suas vítimas sem levar em consideração a idade, a raça ou a condição social. Às vezes, é previsível; outras vezes, não. Na prevalecente banalização da violência, ela chega pelos caminhos mais estranhos. Mas seu reinado cruel não será para sempre.
O apóstolo Paulo enfatizou essa certeza em sua primeira carta aos cristãos de Corinto. Eles precisavam ter a segurança da ressurreição dos mortos, garantida pela ressurreição do próprio Cristo (1Co 15:20-22). Sem isso, nossa pregação e nossa esperança futura perdem seu significado (v. 14, 17). Virá o dia em que “por entre as oscilações da terra, o clarão do relâmpago e o estrondo do trovão, a voz do Filho de Deus [chamará] os santos que dormem. […] Os mortos ouvirão aquela voz, e os que ouvirem viverão. […] Pessoas de toda nação, tribo, língua e povo […] vêm do cárcere da morte, revestidas de glória imortal e clamando: ‘Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?’ (1Co 15:55; O Grande Conflito, p. 644).
É assim que a morte deixa de significar uma tragédia absoluta. Um dia, será cumprida “a palavra que está escrita”: “[O Senhor] destruirá a morte para sempre. O Soberano, o Senhor, enxugará a lágrima de todo rosto” (Is 25:8).
Em vista dessa confortadora verdade, não precisamos deixar de planejar e executar, sonhar e realizar. A realidade da vida futura requer que a vida no presente seja digna dela. Longe de nós a ideia de que tudo o que cremos, pregamos, cantamos, ensinamos e fazemos venha a ser desperdício por causa da morte! No Senhor, não trabalhamos inutilmente. João viu que as realizações daqueles que morrem no Senhor “os acompanham” (Ap 14:13).
Pela graça de Deus, continuemos firmes, estáveis e dedicados. Celebremos a vida; não a morte! Ela não nos tornará seus prisioneiros para sempre. Nossas ações para o Senhor frutificarão sempre, pois a influência delas ultrapassa os limites de nossa existência. Além dos frutos dessa influência, a certeza de que não trabalhamos inutilmente pressupõe a existência do galardão que receberemos quando Ele Se manifestar
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