segunda-feira, 9 de novembro de 2020

MILAGRE NO JORDÃO

MEDITAÇÃO DIÁRIA

9 de novembro

MILAGRE NO JORDÃO

Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra. 2 Reis 5:3

As lições dessa história começam com uma menina israelita que tinha tudo para viver infeliz e sob traumas. Levada cativa por soldados sírios, ela foi obrigada a trabalhar como escrava na casa de Naamã, comandante do exército real. Apesar disso, não perdeu a fé e se colocou em condições de ser usada por Deus. Acometido de lepra, Naamã visitou os melhores médicos e curandeiros em busca de restauração, porém não teve êxito. Ao saber da condição de seu senhor, a menina falou à sua patroa sobre Eliseu, o profeta que podia ajudá-lo.

Impressionado por aquele testemunho, o comandante, devidamente recomendado pelo rei, cheio de esperança e levando consigo presentes caríssimos como pagamento pela cura, foi até Eliseu. No encontro, ouviu a estranha receita do profeta: “Vai, lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será restaurada, e ficarás limpo” (v. 10). Ele esperava conseguir muito mais, além do que, em sua avaliação, havia na Síria rios “melhores do que todas as águas de Israel” (v. 12).

Aconselhado por seus servos, Naamã atendeu a orientação e foi curado. Entretanto, ao tentar efetuar o pagamento pela bênção recebida, teve nova decepção: Eliseu recusou a oferta, apesar da insistência dele. Atento aos fatos, Geazi, o servo do profeta, protagonizou mais uma lição. Tendo Naamã partido de volta, Geazi o alcançou e, inventando uma história,    pediu para si parte dos presentes (v. 22, 23). Confrontado por Eliseu na volta para casa, ele se desculpou mentindo. Seu oportunismo foi castigado com a lepra (v. 27).

O primeiro ato da história nos lembra de que não existem pessoas insignificantes no plano de Deus. Ele usa todos os que se colocam a Seu dispor. Não apenas a inocente menina que falou sobre Eliseu, mas também os anônimos oficiais que incentivaram Naamã a deixar o vaidoso constrangimento e obedecer ao profeta fizeram a diferença.

No segundo ato, somos lembrados de que compartilhar bênçãos espirituais não é meio de obter ganho material, conforto ou benefício pessoal de qualquer espécie. Somos servos do Deus Altíssimo, condutores de Suas bênçãos para todas as pessoas. Ele Se encarregará de nos recompensar ao modo Dele.

Finalmente, o Senhor tem mil soluções simples para nossos problemas. Nós é que muitas vezes complicamos as coisas. Se não nos intrometermos, mas obedecermos sem questionamentos às Suas orientações, veremos que tudo acabará bem.

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