MEDITAÇÃO DIÁRIA
2 de setembro
O Compassivo Jesus
Jesus, ouvindo isto, retirou-Se dali num barco, para um lugar deserto. Mateus 14:13
Tivesse apenas Se limitado a ensinar princípios, defender uma causa e atrair adeptos, Jesus nada mais teria sido do que um grande mestre, filósofo e líder, a exemplo de muitos que o mundo conheceu. Se fosse assim, após Sua morte, o que teria restado então? Nada mais que uma honrosa lembrança de Sua sabedoria, dos pensamentos ou legado de referencial humano. Considerando que Ele não era um mestre, filósofo, militante nem líder comum, isso é muito pouco.
Jesus Cristo é Emanuel, Deus conosco, e esteve na Terra em missão salvadora, que tinha como ponto central o ser humano. Na caminhada para o ápice desse projeto divino, no trato com as pessoas, Ele Se revelou diferente dos rabinos e líderes religiosos de Seu tempo. Nada de cobranças descabidas, fardos espirituais impossíveis de serem carregados nem imposições legalistas. O cumprimento da missão requeria a vida Dele mesmo, e Ele prontamente a compartilhou a cada passo, a cada toque e palavra. Diante das multidões que O procuravam, sentia profunda compaixão (Mt 14:14; Mc 8:2). Não apenas tinha o bálsamo para as feridas físicas, morais, emocionais e espirituais de Seus filhos, mas também sentia a dor que eles sentiam.
Ao receber a notícia da morte de João Batista, “retirou-Se […] para um lugar deserto”. Há várias razões pelas quais teria feito isso, mas não imagino que insensibilidade fosse uma delas. Seu precursor, colega de ministério e primo havia sido cruelmente assassinado. O Jesus que Se compadecia das multidões não daria de ombros àquela notícia, pensando simplesmente: “Bem, a vida continua.” É certo que também necessitava atender os discípulos de João que, consternados, buscaram Nele alívio para sua dor. Assim, foram todos a um lugar nas cercanias de Betsaida, a fim de descansar (Mc 6:31; Lc 9:10). Contudo, o sossego durou pouco. A multidão necessitada, faminta, encontrou o grupo. O Mestre “teve compaixão”. Comoveu-Se no íntimo e Se moveu para satisfazer as necessidades de cura e alimento.
Não há situação diante da qual Jesus reaja com indiferença. É-nos dito que “nenhum suspiro é dado, nenhuma dor é sentida, desgosto algum fere a alma, sem que faça também palpitar o coração do Pai” (Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, p. 356). Nos desertos da vida, podemos encontrá-Lo, e Sua presença compassiva os tornará mais do que toleráveis. Vão se tornar lugares de restauração.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
2 de setembro
O Compassivo Jesus
Jesus, ouvindo isto, retirou-Se dali num barco, para um lugar deserto. Mateus 14:13
Tivesse apenas Se limitado a ensinar princípios, defender uma causa e atrair adeptos, Jesus nada mais teria sido do que um grande mestre, filósofo e líder, a exemplo de muitos que o mundo conheceu. Se fosse assim, após Sua morte, o que teria restado então? Nada mais que uma honrosa lembrança de Sua sabedoria, dos pensamentos ou legado de referencial humano. Considerando que Ele não era um mestre, filósofo, militante nem líder comum, isso é muito pouco.
Jesus Cristo é Emanuel, Deus conosco, e esteve na Terra em missão salvadora, que tinha como ponto central o ser humano. Na caminhada para o ápice desse projeto divino, no trato com as pessoas, Ele Se revelou diferente dos rabinos e líderes religiosos de Seu tempo. Nada de cobranças descabidas, fardos espirituais impossíveis de serem carregados nem imposições legalistas. O cumprimento da missão requeria a vida Dele mesmo, e Ele prontamente a compartilhou a cada passo, a cada toque e palavra. Diante das multidões que O procuravam, sentia profunda compaixão (Mt 14:14; Mc 8:2). Não apenas tinha o bálsamo para as feridas físicas, morais, emocionais e espirituais de Seus filhos, mas também sentia a dor que eles sentiam.
Ao receber a notícia da morte de João Batista, “retirou-Se […] para um lugar deserto”. Há várias razões pelas quais teria feito isso, mas não imagino que insensibilidade fosse uma delas. Seu precursor, colega de ministério e primo havia sido cruelmente assassinado. O Jesus que Se compadecia das multidões não daria de ombros àquela notícia, pensando simplesmente: “Bem, a vida continua.” É certo que também necessitava atender os discípulos de João que, consternados, buscaram Nele alívio para sua dor. Assim, foram todos a um lugar nas cercanias de Betsaida, a fim de descansar (Mc 6:31; Lc 9:10). Contudo, o sossego durou pouco. A multidão necessitada, faminta, encontrou o grupo. O Mestre “teve compaixão”. Comoveu-Se no íntimo e Se moveu para satisfazer as necessidades de cura e alimento.
Não há situação diante da qual Jesus reaja com indiferença. É-nos dito que “nenhum suspiro é dado, nenhuma dor é sentida, desgosto algum fere a alma, sem que faça também palpitar o coração do Pai” (Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, p. 356). Nos desertos da vida, podemos encontrá-Lo, e Sua presença compassiva os tornará mais do que toleráveis. Vão se tornar lugares de restauração.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
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